billshcot
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O cerco ao regime de Bashar al Assad intensifica-se, e mesmo países tradicionais aliados da Síria reconhecem que o presidente está a perder o controlo do território. Ontem, pela primeira vez, Moscovo admitiu que o triunfo dos rebeldes sírios "não pode ser ignorado".
"Há que encarar os factos. O regime [sírio] está a perder, a cada dia que passa, o controlo do país. Infelizmente, a vitória da oposição não pode mais ser ignorada" – afirmou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Mikhail Bogdanov, citado pela agência russa Interfax. A par de Pequim, a Rússia tem sido um dos mais consistentes aliados de Assad, utilizando o direito de veto para bloquear no Conselho de Segurança das Nações Unidas resoluções condenando o uso de extrema violência do regime contra o seu próprio povo.
Os combates vão intensificar--se – acrescentou Bogdanov, vaticinando que centenas de milhares de sírios vão morrer. E, num sinal claro de que Moscovo poderá já ter deixado cair Assad, o responsável russo anunciou que o seu governo está a traçar os planos de contingência para retirar os cidadãos russos, face ao receio de que "extremistas" possam usar armas químicas.
A aparente inflexão da política moscovita face a Damasco não é alheia à percepção internacional de que Assad está de saída. "O regime está a cair" – afirma Anders Rasmussen, secretário-geral da NATO. Igualmente peremptório , o ministro iraquiano das Finanças, acrescenta: "É uma questão de semanas".
cm
"Há que encarar os factos. O regime [sírio] está a perder, a cada dia que passa, o controlo do país. Infelizmente, a vitória da oposição não pode mais ser ignorada" – afirmou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Mikhail Bogdanov, citado pela agência russa Interfax. A par de Pequim, a Rússia tem sido um dos mais consistentes aliados de Assad, utilizando o direito de veto para bloquear no Conselho de Segurança das Nações Unidas resoluções condenando o uso de extrema violência do regime contra o seu próprio povo.
Os combates vão intensificar--se – acrescentou Bogdanov, vaticinando que centenas de milhares de sírios vão morrer. E, num sinal claro de que Moscovo poderá já ter deixado cair Assad, o responsável russo anunciou que o seu governo está a traçar os planos de contingência para retirar os cidadãos russos, face ao receio de que "extremistas" possam usar armas químicas.
A aparente inflexão da política moscovita face a Damasco não é alheia à percepção internacional de que Assad está de saída. "O regime está a cair" – afirma Anders Rasmussen, secretário-geral da NATO. Igualmente peremptório , o ministro iraquiano das Finanças, acrescenta: "É uma questão de semanas".
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