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Roter.Teufel

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Rússia e EUA "aproximam posições" sobre a Ucrânia

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Encontro "construtivo" em Moscovo entre Vladimir Putin e o enviado de Trump, Steve Witkoff.

A Rússia e os Estados Unidos "aproximaram posições" sobre o fim da guerra na Ucrânia durante uma reunião de mais de três horas realizada esta sexta-feira, em Moscovo, entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o enviado especial do presidente Donald Trump, Steve Witkoff, avançou o Kremlin.

"Este encontro permitiu que a Rússia e os Estados Unidos aproximassem ainda mais as suas posições, não só sobre a Ucrânia, mas também sobre outros assuntos internacionais importantes", revelou Yuri Ushakov, conselheiro de Putin, descrevendo a reunião como "construtiva e bastante útil".

"Quanto à crise na Ucrânia, a discussão centrou-se, em particular, na possibilidade de retomar as negociações diretas entre representantes da Federação Russa e da Ucrânia", adiantou Ushakov. Putin tinha admitido esta semana a possibilidade de contactos diretos entre enviados dos dois países, o que acontece desde as primeiras semanas da guerra, em fevereiro de 2023.

Witkoff, que esteve reunido mais de três horas com o presidente russo, não fez qualquer comentário à saída. Na quinta-feira, Donald Trump mostrou-se otimista. "Os próximos dias vão ser muito importantes. Julgo que vamos conseguir negociar um acordo, estamos muito perto", afirmou o presidente dos EUA, que na semana anterior ameaçou abandonar as negociações de paz se as duas partes não chegassem a acordo rapidamente.

Segundo fontes diplomáticas, a proposta de paz norte-americana prevê o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia e as outras quatro regiões ucranianas parcialmente controladas pela Rússia. Já o governo ucraniano exige um cessar-fogo total antes de iniciar discussões sobre território, embora tenha avisado que a Crimeia é "inegociável", exigência que levou Trump a acusar Volodymyr Zelensky de prejudicar os esforços de paz liderados pelos EUA.

Entretanto, o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, admitiu esta sexta-feira que a Ucrânia poderá ter de ceder "temporariamente" parte do seu território à Rússia em troca da paz. "Não é justo, mas pode ser uma solução temporária para conseguirmos alcançar a paz", afirmou, embora avisando que o povo ucraniano "nunca aceitará a ocupação russa".

General russo morto à bomba

O general russo Yaroslav Moskalik, vice-chefe da Diretoria de Operações do Estado-Maior das Forças Armadas, foi ontem morto na explosão de uma bomba colocada na sua viatura, nos arredores de Moscovo. O ataque não foi reivindicado, mas as suspeitas recaem sobre os serviços secretos ucranianos, que levaram a cabo várias operações semelhantes em território russo nos últimos anos.

Correio da Manhã
 
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