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Rússia volta a atacar Ucrânia com novo enxame de drones
Moscovo volta a atacar infraestruturas energéticas. Há registo de oito feridos e de casas e carros danificados.
A Rússia está determinada a destruir o máximo de infraestruturas energéticas ucranianas, à medida que o inverno se aproxima. Têm sido o alvo preferencial das centenas de mísseis e drones que têm caído, nos últimos dias, um pouco por todo o país, deixando centenas de milhares de pessoas sem luz. Esta sexta-feira não foi exceção: a Ucrânia voltou a ser atingida por um enxame de aparelhos não tripulados, calcula-se que foram mais de 130. A maioria foi neutralizada pelas forças de Kiev, mas há sempre alguns que escapam à defesa aérea. Esta sexta-feira, além de infra- estruturas em várias regiões, danificaram carros, casas particulares e edifícios residenciais. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas em Kiev e na região portuária de Odessa.
Também na linha da frente as tropas de Moscovo têm alcançado importantes avanços, nomeadamente em torno da cidade estratégica de Pokrovsk, na região de Donetsk, importante centro logístico para as forças ucranianas. Zelensky admite que as tropas de Kiev estão a passar por dificuldades e lança repetidos apelos aos aliados para responderem com firmeza aos ataques do invasor.
O sucesso do míssil ‘Oreshnik’, disparado pela primeira vez na madrugada de 21 de novembro contra a cidade de Dnipro, parece ter dado outro ânimo a Moscovo, que ameaça voltar a socorrer-se desta ‘arma secreta’ para “atingir instalações da indústria militar ou o centro de decisão, incluindo em Kiev”, como avisou Vladimir Putin. Se o poderoso ‘Oreshnik’ deixou Zelensky e o Ocidente assustados, a chegada de Trump ao poder também é motivo de preocupação na Ucrânia, com o Governo a pedir aos líderes europeus para desenvolverem um plano para a guerra russa antes da chegada do republicano à Casa Branca.
“Muitos dos meus colegas do Governo e da sociedade civil receiam o pior cenário, em que os líderes europeus se limitam a esperar pelas propostas de Trump”, confessou esta sexta-feira a antiga deputada Olena Sotnyk, atual assessora da vice-primeira-ministra para a Integração Europeia e Euro-Atlântica.
E TAMBÉM
AMIZADE
O ministro russo da Defesa realizou esta sexta-feira uma visita-surpresa à Coreia do Norte, deixando claro que “os laços de amizade” entre os dois países “estão a ser ativamente reforçados em todas as áreas, incluindo no domínio da cooperação militar”. Os dois países estão sujeitos a sanções internacionais.
DEPÓSITO DE PETRÓLEO
Rússia revelou que abateu 47 drones ucranianos durante a noite desta sexta-feira. O ataque das forças de Kiev visou sobretudo a região de Rostov, na fronteira entre os dois países, onde deflagrou um incêndio de grandes proporções numa instalação industrial. Terá sido atingido um depósito de petróleo.
ALERTA PARA PERIGO RUSSO
“Descobrimos uma campanha incrivelmente imprudente de sabotagem russa na Europa. A nossa segurança — britânica, francesa, europeia e transatlântica — está em risco”, alertou esta sexta-feira Richard Moore, chefe do MI6. “Se o Kremlin reduzir a Ucrânia a um Estado-vassalo, não parará por aí”, advertiu.
Correio da Manhã

Moscovo volta a atacar infraestruturas energéticas. Há registo de oito feridos e de casas e carros danificados.
A Rússia está determinada a destruir o máximo de infraestruturas energéticas ucranianas, à medida que o inverno se aproxima. Têm sido o alvo preferencial das centenas de mísseis e drones que têm caído, nos últimos dias, um pouco por todo o país, deixando centenas de milhares de pessoas sem luz. Esta sexta-feira não foi exceção: a Ucrânia voltou a ser atingida por um enxame de aparelhos não tripulados, calcula-se que foram mais de 130. A maioria foi neutralizada pelas forças de Kiev, mas há sempre alguns que escapam à defesa aérea. Esta sexta-feira, além de infra- estruturas em várias regiões, danificaram carros, casas particulares e edifícios residenciais. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas em Kiev e na região portuária de Odessa.
Também na linha da frente as tropas de Moscovo têm alcançado importantes avanços, nomeadamente em torno da cidade estratégica de Pokrovsk, na região de Donetsk, importante centro logístico para as forças ucranianas. Zelensky admite que as tropas de Kiev estão a passar por dificuldades e lança repetidos apelos aos aliados para responderem com firmeza aos ataques do invasor.
O sucesso do míssil ‘Oreshnik’, disparado pela primeira vez na madrugada de 21 de novembro contra a cidade de Dnipro, parece ter dado outro ânimo a Moscovo, que ameaça voltar a socorrer-se desta ‘arma secreta’ para “atingir instalações da indústria militar ou o centro de decisão, incluindo em Kiev”, como avisou Vladimir Putin. Se o poderoso ‘Oreshnik’ deixou Zelensky e o Ocidente assustados, a chegada de Trump ao poder também é motivo de preocupação na Ucrânia, com o Governo a pedir aos líderes europeus para desenvolverem um plano para a guerra russa antes da chegada do republicano à Casa Branca.
“Muitos dos meus colegas do Governo e da sociedade civil receiam o pior cenário, em que os líderes europeus se limitam a esperar pelas propostas de Trump”, confessou esta sexta-feira a antiga deputada Olena Sotnyk, atual assessora da vice-primeira-ministra para a Integração Europeia e Euro-Atlântica.
E TAMBÉM
AMIZADE
O ministro russo da Defesa realizou esta sexta-feira uma visita-surpresa à Coreia do Norte, deixando claro que “os laços de amizade” entre os dois países “estão a ser ativamente reforçados em todas as áreas, incluindo no domínio da cooperação militar”. Os dois países estão sujeitos a sanções internacionais.
DEPÓSITO DE PETRÓLEO
Rússia revelou que abateu 47 drones ucranianos durante a noite desta sexta-feira. O ataque das forças de Kiev visou sobretudo a região de Rostov, na fronteira entre os dois países, onde deflagrou um incêndio de grandes proporções numa instalação industrial. Terá sido atingido um depósito de petróleo.
ALERTA PARA PERIGO RUSSO
“Descobrimos uma campanha incrivelmente imprudente de sabotagem russa na Europa. A nossa segurança — britânica, francesa, europeia e transatlântica — está em risco”, alertou esta sexta-feira Richard Moore, chefe do MI6. “Se o Kremlin reduzir a Ucrânia a um Estado-vassalo, não parará por aí”, advertiu.
Correio da Manhã