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Ramo da Al Qaeda anuncia retirada de setores contíguos ao ISIS

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O ramo sírio da Al Qaeda anunciou a sua retirada de diversos setores onde se encontra em confrontação com o seu rival 'jihadista' grupo Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, junto à fronteira com a Turquia.
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A Frente al-Nosra justificou a decisão, divulgada hoje, com o objetivo de evitar qualquer cooperação com o plano turco-norte-americano destinado a criar uma zona-tampão "livre" do EI na província setentrional de Alepo, ao logo da fronteira com a Turquia.




O principal ponto deste novo acordo entre Ancara e Washington consiste na criação e uma zona sem 'jihadistas', suficientemente segura para permitir que 1,8 milhões de refugiados sírios, sobretudo concentrados na Turquia, regressem ao seu país.
"Anunciamos a retirada das nossas linhas da frente [com o EI] na parte norte da província de Alepo". Indicou o grupo num comunicado divulgado na internet, sem precisar os setores exatos abrangidos pela medida.
"A Al-Nosra não pretende entrar nesta aliança (turco-norte-americana), ajudar ou coordenar com ela considerando-a como legítima", prossegue o grupo, ao considerar que esta aliança tem como objetivo prioritário "a segurança nacional da Turquia".
Desde finais de junho, a coligação internacional anti-EI liderada pelos Estados Unidos tem pela primeira vez acesso a uma base turca para atacar o EI na Síria.
A Frente Al-Nosra retirou-se totalmente das cidades de Dahla e Harjalé, na fonteira com a Turquia, precisou o Observatório sírio dos direitos humanos (OSDH).
O grupo 'jihadista' também se retirou oficialmente de outras localidades, que "na realidade ficaram nas mãos dos aliados" da Frente al-Nosra, afirmou o diretor da ODSH, Rami Abdel Rahmane.
Proveniente, à semelhança do EI, do ramo iraquiano da Al-Qaida, a Frente al-Nosra tornou-se um seu feroz opositor no norte da Síria e aliou-se ao poderoso movimento rebelde islamita Ahrar al-Sham.
Segundo Aaron Stein, analista associado do Instituto de Investigação do Conselho Atlântico, a retirada da Frente Al-Nosra vai permitir a Washington uma ação mais eficaz no terreno.
"A Turquia influenciou o Ahrar al-Sham, que fez pressão sobre a Frente al-Nosra para se retirar das zonas que devem fazer parte da zona-tampão", precisou, citado pela agência noticiosa AFP.
Isso também tornará "mais aceitável para os Estados Unidos uma ajuda mais importante aos grupos rebeldes que aí se encontram", adiantou, apesar de admitir que a Frente al-Nosra continuará a exercer "influência" na zona em questão.


nm
 
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