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GF Ouro
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Multiplicam-se manifestações a apelar à devolução das raparigas raptadas
O Governo da Nigéria nega que as mais de 200 raparigas raptadas em abril pelo grupo islâmico Boko Haram tenham sido levadas para fora da Nigéria. E suspeita que as jovens tenham sido divididas em grupos pelo país. O estado de emergência no nordeste do país foi hoje prolongado por mais 6 meses
O ministro nigeriano da Informação, Labaran Maku, declarou que "não existem indícios que demonstrem que as nossas raparigas continuam no bosque [de Samisa, base de operações dos raptores]. Também não existem indícios de que tenham sido retiradas do país". Numa entrevista à televisão na segunda-feira, reproduzida hoje pelo diário The Punch, Maku defendeu ainda que o Governo deve negociar com os raptores.
Para este responsável, existe mesmo a "possibilidade de que as raparigas tenham sido divididas por grupos e que se encontrem em várias zonas do país".
As ações nigerianas e internacionais para resgatar as mais de 200 raparigas raptadas têm-se centrado no bosque de Samisa, para onde se suspeitava que teriam sido levadas, depois de serem raptadas a 14 de abril.
O Parlamento nigeriano aprovou hoje a proposta do Presidente Goodluck Jonhatan, prolongando por mais 6 meses o estado de emergência no nordeste do país, onde desde 2009 a insurreição do grupo islâmico Boko Haram já causou mais de 3 mil mortes.
O Presidente Jonhatan tem sido bastante criticado no país pela sua passividade face ao rapto que suscitou "uma forte emoção internacional", como dizia hoje a AFP. O prolongamento do estado de emergência, que havia já sido aprovado pela câmara baixa do Parlamento, foi hoje aprovado pelos senadores a par com a declaração de acolhimento "favorável do apoio da comunidade internacional" às operações de resgate das raparigas raptadas.
dn