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As mulheres que tomaram a vacina contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) não estão protegidas a 100% contra o cancro do colo do útero, devendo continuar a fazer o rastreio periódico da doença, tal como as não vacinadas, disse, ao JN, Fernando Mota.
O professor de Ginecologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e ginecologista nos Hospitais da Universidade de Coimbra explicou que "a probabilidade de a mulher vacinada vir a desenvolver um cancro do colo do útero foi reduzida consideravelmente, mas não é igual a zero". Ela "continua a ter um risco reduzido de ser infectada por um tipo de HPV não abrangido pela vacina".
De acordo com Fernando Mota, "existem vários tipos de HPV, ditos oncogénicos, que são responsáveis pelo cancro do colo do útero". A vacina contra HPV, bivalente, inclui dois tipos oncogénicos (o 16 e o 18), enquanto a quadrivalente inclui quatro tipos (o 16 e o 18, oncogénicos, e o 6 e o 11, não oncogénicos).
"Ora, nós sabemos que o 16 e o 18 são os tipos de HPV responsáveis pela maioria dos cancros do colo do útero, aproximadamente 70%. Os outros 30% não estão incluídos", clarificou.
Conclusão: "A mulher vacinada, como as outras, não vacinadas, também deve ser sujeita ao rastreio periódico".
Idealmente, a vacina deve ser administrada na adolescente, entre os 12 e os 13 anos, antes de insira a actividade sexual, referiu Fernando Mota, explicando que a vacinação pode ser alargada até aos 26 anos mas, depois dessa idade, deve analisar-se, caso a caso, se vale a pena.
Jornal de Notícias
O professor de Ginecologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e ginecologista nos Hospitais da Universidade de Coimbra explicou que "a probabilidade de a mulher vacinada vir a desenvolver um cancro do colo do útero foi reduzida consideravelmente, mas não é igual a zero". Ela "continua a ter um risco reduzido de ser infectada por um tipo de HPV não abrangido pela vacina".
De acordo com Fernando Mota, "existem vários tipos de HPV, ditos oncogénicos, que são responsáveis pelo cancro do colo do útero". A vacina contra HPV, bivalente, inclui dois tipos oncogénicos (o 16 e o 18), enquanto a quadrivalente inclui quatro tipos (o 16 e o 18, oncogénicos, e o 6 e o 11, não oncogénicos).
"Ora, nós sabemos que o 16 e o 18 são os tipos de HPV responsáveis pela maioria dos cancros do colo do útero, aproximadamente 70%. Os outros 30% não estão incluídos", clarificou.
Conclusão: "A mulher vacinada, como as outras, não vacinadas, também deve ser sujeita ao rastreio periódico".
Idealmente, a vacina deve ser administrada na adolescente, entre os 12 e os 13 anos, antes de insira a actividade sexual, referiu Fernando Mota, explicando que a vacinação pode ser alargada até aos 26 anos mas, depois dessa idade, deve analisar-se, caso a caso, se vale a pena.
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