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Brasil/Literatura: Real Gabinete Português de Leitura realiza colóquio sobre D. João VI no Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro, Brasil, 17 Set (Lusa) - A chegada da corte portuguesa ao Brasil é tema do IV Colóquio "Relações luso-brasileiras: D. João VI e o Oitocentismo", que se inicia hoje no Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro e decorre até sexta-feira.
O colóquio está inserido no quadro das comemorações do bicentenário da visita da Família Real ao Brasil e vai reunir mais de 80 investigadores do Brasil e de Portugal para discutir as transformações decorrentes no tempo da chegada de Dom João.
Segundo o presidente do Real Gabinete, António Gomes da Costa, é preciso aprofundar as relações entre Brasil e Portugal e realizar encontros universitários luso-brasileiros na área do conhecimento, da cultura e das ciências.
"O objectivo, para além de inserir nas comemorações joaninas, é abordar o que são os diversos aspectos da história e da cultura, como o surgimento da imprensa neste período", disse António Gomes da Costa à Agência Lusa.
Gomes da Costa defende a realização de pesquisas e estudos com o objectivo de fazer uma nova leitura da história e "aumentar o conhecimento recíproco".
"O grande mérito deste evento é fazer uma revisão da própria história e reabilitar a figura de Dom João e do seu reinado, que por muitas vezes foi mal visto", avançou.
Segundo o coordenador da Comissão para as Comemoraç��es da Chegada de D. João e da Família Real ao Rio de Janeiro, o embaixador Alberto da Costa e Silva, este é mais um dos inúmeros eventos e colóquios a ser realizado por ocasião das celebrações.
"É interessante que se faça um evento deste porte no Real Gabinete porque é o centro da cultura portuguesa no Brasil", destacou o poeta e historiador brasileiro.
Segundo o estudioso, o colóquio tem como pretensão "enriquecer a compreensão que temos do Brasil no período entre 1808 e a chegada da corte em 1821, antes da independência".
Como membro da Academia Brasileira de Letras, desde 2000, e também académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, em Portugal, Alberto da Costa e Silva afirma que este ano as relações entre ambos os países se têm fortalecido, mas, segundo o embaixador, permanecem instáveis.
"As relações culturais entre Portugal e Brasil são curiosíssimas, têm momentos de grande intensidade mas sofrem alterações, elas não são constantes", referiu.
Localizado na rua Luís de Camões, no centro do Rio, o Real Gabinete tem um acervo de 400.000 volumes entre obras raras e manuscritos, mas também exemplares de autores lusos contemporâneos.
FO
Lusa/Fim
Rio de Janeiro, Brasil, 17 Set (Lusa) - A chegada da corte portuguesa ao Brasil é tema do IV Colóquio "Relações luso-brasileiras: D. João VI e o Oitocentismo", que se inicia hoje no Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro e decorre até sexta-feira.
O colóquio está inserido no quadro das comemorações do bicentenário da visita da Família Real ao Brasil e vai reunir mais de 80 investigadores do Brasil e de Portugal para discutir as transformações decorrentes no tempo da chegada de Dom João.
Segundo o presidente do Real Gabinete, António Gomes da Costa, é preciso aprofundar as relações entre Brasil e Portugal e realizar encontros universitários luso-brasileiros na área do conhecimento, da cultura e das ciências.
"O objectivo, para além de inserir nas comemorações joaninas, é abordar o que são os diversos aspectos da história e da cultura, como o surgimento da imprensa neste período", disse António Gomes da Costa à Agência Lusa.
Gomes da Costa defende a realização de pesquisas e estudos com o objectivo de fazer uma nova leitura da história e "aumentar o conhecimento recíproco".
"O grande mérito deste evento é fazer uma revisão da própria história e reabilitar a figura de Dom João e do seu reinado, que por muitas vezes foi mal visto", avançou.
Segundo o coordenador da Comissão para as Comemoraç��es da Chegada de D. João e da Família Real ao Rio de Janeiro, o embaixador Alberto da Costa e Silva, este é mais um dos inúmeros eventos e colóquios a ser realizado por ocasião das celebrações.
"É interessante que se faça um evento deste porte no Real Gabinete porque é o centro da cultura portuguesa no Brasil", destacou o poeta e historiador brasileiro.
Segundo o estudioso, o colóquio tem como pretensão "enriquecer a compreensão que temos do Brasil no período entre 1808 e a chegada da corte em 1821, antes da independência".
Como membro da Academia Brasileira de Letras, desde 2000, e também académico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, em Portugal, Alberto da Costa e Silva afirma que este ano as relações entre ambos os países se têm fortalecido, mas, segundo o embaixador, permanecem instáveis.
"As relações culturais entre Portugal e Brasil são curiosíssimas, têm momentos de grande intensidade mas sofrem alterações, elas não são constantes", referiu.
Localizado na rua Luís de Camões, no centro do Rio, o Real Gabinete tem um acervo de 400.000 volumes entre obras raras e manuscritos, mas também exemplares de autores lusos contemporâneos.
FO
Lusa/Fim