• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Redução de custos nas empresas públicas gera 700 milhões de euros

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
Finanças repetem que não haverá excepções

Planos de contenção ainda ficam aquém da redução de 15 por cento imposta pelo Governo. Apenas 16 entidades cumpriram as regras.

Num comunicado enviado às redacções, o Ministério das Finanças refere que “dos planos apresentados resulta uma redução global de custos estimada em cerca de 700 milhões de euros, face ao exercício de 2009”.

Um valor “três vezes superior ao que constava do ponto de situação feito a 17 de Dezembro”, no qual a poupança não ultrapassava os 224 milhões de euros.

Ainda assim, os 700 milhões de euros agora apurados, depois de uma reavaliação dos planos de contenção das empresas públicas, continuam aquém dos objectivos do Governo, que, na Lei do Orçamento do Estado, obriga as entidades do Sector Empresarial do Estado (SEE) a um corte de 15 por cento nas despesas operacionais.

“Esta redução, de cerca de sete por cento, traduz uma inflexão muito significativa face à evolução verificada nos últimos dois anos”, referem as Finanças, frisando que, além da aprovação formal dos planos que chegam aos 15 por cento, irá “prosseguir os trabalhos com as empresas que se encontram aquém desse objectivo”.

Como tem vindo a ser repetido pelo Ministério das Finanças, a prioridade é “garantir o integral cumprimento do objectivo estabelecido, que inclui, sem excepções, uma redução mínima de cinco por cento dos custos com remunerações anuais totais ilíquidas”.

É que, além de haver 28 empresas cujos planos de contenção ficam abaixo do corte de 15 por cento nas despesas, também há algumas que não aplicaram as reduções salariais em Janeiro, como é o caso da TAP, da NAV e da CGD.

No que diz respeito à diminuição de custos operacionais, apenas 16 empresas do SEE cumpriram o corte de 15 por cento, como a REN, a RTP e o Metropolitano de Lisboa.

Outras 12 estão no grupo de entidades cujos planos de contenção ficam entre dez e 15 por cento de redução das despesas e há ainda 37 que ficam abaixo dos dez por cento.

O Ministério das Finanças avança ainda que há 28 empresas públicas cujas propostas voltaram para trás e estão “em revisão para reapreciação”. É o caso da gestora aeroportuária ANA, da Estradas de Portugal e da Parque Escolar.

Público
 
Topo