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Redução de listas de espera na colocação de banda gástrica

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Redução de listas de espera na colocação de banda gástrica

As novas regras das cirurgias de colocação de banda gástrica, que implicam um aumento do financiamento, foram aprovadas esta terça-feira pela Comissão Nacional de Avaliação do Tratamento Cirúrgico da Obesidade e visam diminuir as listas de espera.O documento estabelece números mínimos de intervenções e cada hospital tem de realizar pelo menos 50 intervenções cirúrgicas, entre as quais 25 terão de ser feitas pelo cirurgião principal.

A comissão adianta que caso não haja capacidade no sector público para acabar com as listas de espera, os pacientes serão enviados para os privados, adiantou ao Diário de Notícias Galvão Telles, presidente da comissão.

O documento estabelece o tipo de doentes que pode ser submetido à intervenção, a criação de unidades de tratamento cirúrgico da obesidade, bem como os critérios de candidatura dos hospitais para realizar esta intervenção, contudo, estas regas só entram em vigor após aprovação da ministra da Saúde, Ana Jorge.

As unidades que se candidatarem à realização das cirurgias têm de obedecer a determinados critérios, tais como possuir instalações e equipamentos para receber pessoas com peso superior a 200 quilos, ter uma unidade de cuidados intensivos e ter uma equipa multidisciplinar, bem como um cirurgião de prevenção 24 horas por dia.

Segundo esclareceu Alexandre Dinis, da Direcção-Geral de Saúde (DGS), o financiamento é uma das questões mais sensíveis de todo o processo, pelo que o valor que os hospitais vão receber ainda não foi definido, no entanto sabe-se que o «tratamento não vai ser pago ao acto».

Teófilo Leite, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada era contra o actual sistema de financiamento, no qual os privados recebiam apenas 1 890 euros, o que era insuficiente, adianta o responsável.
 
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