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Há 40 anos Amália Rodrigues gravou o álbum "Com que voz", com música de Alain Oulman, trabalho que acabaria classificado como a sua obra-prima.
A partir de hoje, quarta-feira, aquele que se tornou um disco de referência da história da música portuguesa é reeditado em edição de luxo que inclui um segundo CD com gravações inéditas.
"Desde o momento em que pensamos em reeditar este trabalho até à sua concretização foi como entrar numa história de detectives", disse ao JN David Ferreira, o editor discográfico que coordenou esta edição conjuntamente com o cantor lírico Frederico Santiago.
A pesquisa baralhou-se um pouco a partir do momento em que se percebeu que o disco tinha sido gravado nos dias 6 e 7 de Janeiro de 1969 mas só chegaria às lojas um ano depois. "Uma das explicações possíveis reside no facto de o então editor Rui Valentim de Carvalho, ter classificado o álbum como "o disco perfeito" e desejar ter correspondência qualitativa na capa".
"Ele idealizara uma capa com umas letras com batente mas, na altura, nenhuma gráfica tinha os meios técnicos para tal", explica David Ferreira.
Entretanto, esse ano de 1969 , foi meteórico para a fadista que actuou na ex- URSS, Estados Unidos, Roménia, França, Espanha, Brasil e Grécia além de ter dado vários espectáculos em Portugal, desigadamente no programa televisivo Zip-Zip.
A nova edição de "Com que voz" é acompanhada de um pequeno livro, com inúmeras fotografias, uma espécie de visita guiada às peripécias da gravação que serve também de guia para a audição. Neste campo os coordenadores do projecto contaram com as colaborações de nomes como Salwa Castelo-Branco, Vítor Pavão dos Santos, Sara Pereira,Margarida Mercês de Mello e ainda dos depoimentos de quem na época esteve de algum modo ligado ao processo de gravação, como são os casos de Hugo Ribeiro, Fontes Rocha, José Fortes, Castro Mota, Raul Nery e Joel Pina. Além do CD re-masterizado a edição inclui um CD extra com raridades e 15 gravações inéditas.
JN
A partir de hoje, quarta-feira, aquele que se tornou um disco de referência da história da música portuguesa é reeditado em edição de luxo que inclui um segundo CD com gravações inéditas.
"Desde o momento em que pensamos em reeditar este trabalho até à sua concretização foi como entrar numa história de detectives", disse ao JN David Ferreira, o editor discográfico que coordenou esta edição conjuntamente com o cantor lírico Frederico Santiago.
A pesquisa baralhou-se um pouco a partir do momento em que se percebeu que o disco tinha sido gravado nos dias 6 e 7 de Janeiro de 1969 mas só chegaria às lojas um ano depois. "Uma das explicações possíveis reside no facto de o então editor Rui Valentim de Carvalho, ter classificado o álbum como "o disco perfeito" e desejar ter correspondência qualitativa na capa".
"Ele idealizara uma capa com umas letras com batente mas, na altura, nenhuma gráfica tinha os meios técnicos para tal", explica David Ferreira.
Entretanto, esse ano de 1969 , foi meteórico para a fadista que actuou na ex- URSS, Estados Unidos, Roménia, França, Espanha, Brasil e Grécia além de ter dado vários espectáculos em Portugal, desigadamente no programa televisivo Zip-Zip.
A nova edição de "Com que voz" é acompanhada de um pequeno livro, com inúmeras fotografias, uma espécie de visita guiada às peripécias da gravação que serve também de guia para a audição. Neste campo os coordenadores do projecto contaram com as colaborações de nomes como Salwa Castelo-Branco, Vítor Pavão dos Santos, Sara Pereira,Margarida Mercês de Mello e ainda dos depoimentos de quem na época esteve de algum modo ligado ao processo de gravação, como são os casos de Hugo Ribeiro, Fontes Rocha, José Fortes, Castro Mota, Raul Nery e Joel Pina. Além do CD re-masterizado a edição inclui um CD extra com raridades e 15 gravações inéditas.
JN