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Reformados suecos a viver em Portugal aumentaram 200% em dois anos
O interesse dos reformados da Suécia em viver em Portugal aumentou 200 por cento em dois anos, de acordo com o jornal sueco AftonBladet, que dá como principal razão para esta tendência a fiscalidade favorável portuguesa face à sueca.
O jornal diz que os reformados suecos podem ganhar «centenas de milhar de coroas [dezenas de milhar de euros] em cada ano» caso se mudem para Portugal, e diz que as praias, o calor e, sobretudo, a fiscalidade permitem a Portugal fazer concorrência aos tradicionais destinos para os reformados suecos passarem parte do ano.
«França, Espanha e Tailândia têm atraído a maioria dos suecos nos últimos anos, mas agora Portugal é o país que mais interessados capta», diz o jornal, que considera o país «a escolha mais ‘quente’, mas por razões fiscais».
Desde o Orçamento do Estado de 2009 que o sistema português, ao abrigo do regime fiscal para os residentes não habituais, permite a isenção de impostos sobre os rendimentos com origem no estrangeiro, desde que os contribuintes cumpram algumas condições específicas.
«Portugal é o novo paraíso fiscal dos reformados suecos», diz o AftonBladet, que, citando Johan Thim, perito em fiscalidade do banco Åland, afirma que no ano passado o interesse dos reformados suecos por Portugal aumentou quase 200 por cento em dois anos, e quase 50 por cento só no ano passado.
De acordo com o mesmo especialista, um dos grupos demográficos que mais tem demonstrado interesse em mudar-se para Portugal é o das pessoas com cerca de 40 anos e com posses, que decidem emigrar para países com «mais sol e melhor clima fiscal».
O jornal cita também cálculos de uma empresa de planeamento fiscal, que demonstra que uma mudança para Portugal pode poupar a um casal de reformados suecos cerca de 223 mil coroas (cerca de 22.300 euros) por ano.
«Um pensamento aliciante para muitos é mudar-se para climas mais quentes quando chega a idade da reforma. Para muitos que deram este passo, tal envolveu não só o calor, mas também a carteira», diz o jornal.
O mercado dos reformados escandinavos esteve, há anos, na origem de uma polémica com a construção do empreendimento Boquilobo Golf, em Torres Novas, em terrenos contíguos à Reserva Natural do Paul do Boquilobo, que tinha como objectivo atrair os turistas mais idosos do Norte da Europa.
Lusa/SOL
O interesse dos reformados da Suécia em viver em Portugal aumentou 200 por cento em dois anos, de acordo com o jornal sueco AftonBladet, que dá como principal razão para esta tendência a fiscalidade favorável portuguesa face à sueca.
O jornal diz que os reformados suecos podem ganhar «centenas de milhar de coroas [dezenas de milhar de euros] em cada ano» caso se mudem para Portugal, e diz que as praias, o calor e, sobretudo, a fiscalidade permitem a Portugal fazer concorrência aos tradicionais destinos para os reformados suecos passarem parte do ano.
«França, Espanha e Tailândia têm atraído a maioria dos suecos nos últimos anos, mas agora Portugal é o país que mais interessados capta», diz o jornal, que considera o país «a escolha mais ‘quente’, mas por razões fiscais».
Desde o Orçamento do Estado de 2009 que o sistema português, ao abrigo do regime fiscal para os residentes não habituais, permite a isenção de impostos sobre os rendimentos com origem no estrangeiro, desde que os contribuintes cumpram algumas condições específicas.
«Portugal é o novo paraíso fiscal dos reformados suecos», diz o AftonBladet, que, citando Johan Thim, perito em fiscalidade do banco Åland, afirma que no ano passado o interesse dos reformados suecos por Portugal aumentou quase 200 por cento em dois anos, e quase 50 por cento só no ano passado.
De acordo com o mesmo especialista, um dos grupos demográficos que mais tem demonstrado interesse em mudar-se para Portugal é o das pessoas com cerca de 40 anos e com posses, que decidem emigrar para países com «mais sol e melhor clima fiscal».
O jornal cita também cálculos de uma empresa de planeamento fiscal, que demonstra que uma mudança para Portugal pode poupar a um casal de reformados suecos cerca de 223 mil coroas (cerca de 22.300 euros) por ano.
«Um pensamento aliciante para muitos é mudar-se para climas mais quentes quando chega a idade da reforma. Para muitos que deram este passo, tal envolveu não só o calor, mas também a carteira», diz o jornal.
O mercado dos reformados escandinavos esteve, há anos, na origem de uma polémica com a construção do empreendimento Boquilobo Golf, em Torres Novas, em terrenos contíguos à Reserva Natural do Paul do Boquilobo, que tinha como objectivo atrair os turistas mais idosos do Norte da Europa.
Lusa/SOL