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Regresso do El Niño vai sentir-se também no preço dos alimentos e dos metais

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Set 27, 2006
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Fenómeno climático deve voltar estar ano com mais intensidade, interferindo com a produção de cereais, café e chocolate.


A produção de bens alimentares como os cereais, o café, o cacau ou o açúcar pode ser este ano influenciada pelo regresso do El Niño. O fenómeno climático, provocado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, deve este ano ser "moderado a forte", segundo o anúncio do Gabinete Australiano de Meteorologia, o que já está a levar os mercados a tentar antecipar o impacto nos preços das mercadorias.
Mas esse impacto pode significar tanto o aumento dos preços, mas também a sua redução, dependendo da localização geográfica e das culturas em causa. Por exemplo, as condições que o El Niño traz à zona do Brasil onde se produz soja e milho são ideais para grandes colheitas. Já as chuvas no sul, onde se produz café, fazem temer uma baixa na produção. No primeiro caso, o excedente de produção baixa os preços, no segundo a quebra deve levar a um aumento dos preços.

Como não é um fenómeno regular, o El Niño e os seus efeitos têm de ser analisados individualmente. Tendo até sido criado um índice de mercadorias com o seu nome pelo Société Générale, para que se possa negociar com base nas suas repercussões.
O El Niño afeta "as regiões junto aos oceanos Índico e Pacífico, pelo que a Europa acaba por não ter efeitos nas suas produções. Daí que qualquer impacto para o nosso país seja no preço de importações", aponta o meteorologista Manuel Costa Alves. O ex-diretor do Instituto de Meteorologia lembra as previsões norte-americanas que não dão sinais de que o El Niño este ano seja particularmente forte. "O que se sabe é que El Niño se devia ter instalado no Natal e isso não aconteceu. Nesta altura presume-se que isso aconteça, mas não é muito típico e pode levar um ano e meio a desenvolver-se", explica o especialista.



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