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Relâmpagos

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Relâmpagos

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(Foto: Alessandro della Bella/EPA)

Uma trovoada consiste num conjunto de fenómenos intensos associados a cumulonimbus: relâmpagos, trovões, rajadas de vento, inundações, granizo e, em algumas circunstâncias, tornados. Na foto podemos ver uma trovoada carregada de relâmpagos, que derramou luz branca sobre três igrejas de Zurique, na Suíça, entre elas a icónica Fraumuenster e a Igreja de São Pedro.


Mas afinal, o que é um relâmpago?


Os relâmpagos são descargas eléctricas que ocorrem dentro de uma nuvem, entre duas nuvens, entre uma nuvem e a atmosfera, ou entre uma nuvem e o solo (os chamados «raios», que representam tipicamente 20% das descargas). Os relâmpagos verticais normalmente predominam na parte da frente de uma trovoada (tempestade) e os horizontais na parte de trás.

Quando a atmosfera está estável, o seu campo eléctrico é caracterizado por uma carga negativa na superfície e uma carga positiva na alta atmosfera. Os raios ocorrem quando dentro de um cumulonimbus surgem regiões separadas com cargas eléctricas opostas. As partículas de carga positiva mais leves são elevadas para o topo pelas correntes de ar ascendentes e as de carga negativa, que são maiores, caiem para a base da nuvem.

Tipicamente, o fulgor (flash) de um raio dura cerca de um segundo mas contém pelo menos três ou quatro descargas descendentes seguidas de descargas de retorno de que os nossos olhos só se podem vagamente aperceber. É isso que o faz parece tremer.

Os relâmpagos, que estão sempre presentes em qualquer trovoada, aquecem localmente o ar até temperaturas muito elevadas (podem chegar aos 30000°C). Esse aquecimento causa a expansão explosiva do ar ao longo da descarga eléctrica, resultando numa violenta onda de pressão, composta de compressão e rarefacção, que os nossos ouvidos ouvem como um trovão. Uma trovoada típica produz três ou quatro descargas por minuto.

E os trovões? Qual a sua origem?

Os trovões são o ruído que os relâmpagos fazem quando atravessam o ar. Durante uma trovoada geram-se descargas eléctricas para equilibrar a diferença de potencial entre o topo da nuvem (cargas positivas), a base da nuvem (cargas negativas) e o solo (carga positiva). A atmosfera funciona como isolador entre a nuvem e o solo. Quando a energia envolvida numa tempestade ultrapassa a resistência do ar, gera-se uma descarga entre o pólos de carga oposta. Esta descarga é caracterizada por um raio com temperaturas elevadas que aquecem o ar à sua passagem. O rápido aumento da pressão e temperatura fazem expandir violentamente o ar envolvente ao raio a velocidades superiores às do som, gerando-se uma onda de choque. O ribombar posterior a um trovão é conseguido pelo eco da onda de choque nas altas camadas da atmosfera e na geografia envolvente.

Nas proximidades do ponto de contacto do raio com o solo regista-se um nível sonoro de 120 dB. A proximidade do trovão pode produzir surdez temporária e até mesmo rotura da membrana do tímpano e consequentemente, surdez permanente.

Aquilo que toda a gente gosta de saber: como saber a distância da trovoada?

Uma vez que o som e a luz se deslocam através da atmosfera a velocidades muito diferentes, pode estimar-se a distância da trovoada através da diferença de tempo entre o relâmpago (luz) e o trovão (som). A velocidade do som é de aproximadamente 332 m/s. A velocidade da luz é tão elevada (± 300 000 km/s) que pode ser ignorada nesta aproximação. Portanto, a trovoada estará a 1 km de distância por cada 3 segundos que passem entre o relâmpago e o trovão.


fonte: Wikipedia
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