Rotertinho
GF Ouro
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Ermelo: António Cunha matou marido da opositora
Relação agrava pena de homicida
O Tribunal da Relação do Porto agravou em seis meses a pena aplicada a António Cunha, o ex-candidato do PS à Junta de Freguesia que em Outubro de 2009 matou o marido da opositora, na mesa de voto de Ermelo, em Vila Real.
O homicida, de 62 anos, terá assim de cumprir quinze anos de prisão. Na base da decisão está o facto de Maximino Clemente ter sido assassinado com um tiro de caçadeira, o que os magistrados consideraram ter sido uma agravante.
"O arguido teve uma conduta insidiosa, traiçoeira, imprevista e dissimulada", diz o acórdão, a que o CM teve acesso.
A Relação do Porto revogou, no entanto, parte do recurso interposto pelo Ministério Público e pela mulher da vítima, que pediam que o crime fosse enquadrado como homicídio qualificado. Os juízes desembargadores recusaram, contudo, a ideia de premeditação.
"Tanto a forma de utilização da arma como o imediatismo da actuação revelam que o arguido não preparou uma armadilha, ou uma cilada. À data dos factos, o arguido tinha ainda a sua capacidade de discernimento condicionada", afirmam os magistrados da Relação no documento.
Recorde-se que António Cunha matou Maximino Clemente, militar da GNR aposentado com quem tinha desavenças antigas, a 11 de Outubro de 2009. A vítima estava na mesa de voto de Fervença, em Ermelo, quando foi atingida na cabeça por um tiro de caçadeira de canos serrados, tendo tido morte imediata.
Após o crime, António Cunha fugiu do local e só se entregou às autoridades policiais três dias depois do homicídio.
Correio da Manhã
Relação agrava pena de homicida
O Tribunal da Relação do Porto agravou em seis meses a pena aplicada a António Cunha, o ex-candidato do PS à Junta de Freguesia que em Outubro de 2009 matou o marido da opositora, na mesa de voto de Ermelo, em Vila Real.
O homicida, de 62 anos, terá assim de cumprir quinze anos de prisão. Na base da decisão está o facto de Maximino Clemente ter sido assassinado com um tiro de caçadeira, o que os magistrados consideraram ter sido uma agravante.
"O arguido teve uma conduta insidiosa, traiçoeira, imprevista e dissimulada", diz o acórdão, a que o CM teve acesso.
A Relação do Porto revogou, no entanto, parte do recurso interposto pelo Ministério Público e pela mulher da vítima, que pediam que o crime fosse enquadrado como homicídio qualificado. Os juízes desembargadores recusaram, contudo, a ideia de premeditação.
"Tanto a forma de utilização da arma como o imediatismo da actuação revelam que o arguido não preparou uma armadilha, ou uma cilada. À data dos factos, o arguido tinha ainda a sua capacidade de discernimento condicionada", afirmam os magistrados da Relação no documento.
Recorde-se que António Cunha matou Maximino Clemente, militar da GNR aposentado com quem tinha desavenças antigas, a 11 de Outubro de 2009. A vítima estava na mesa de voto de Fervença, em Ermelo, quando foi atingida na cabeça por um tiro de caçadeira de canos serrados, tendo tido morte imediata.
Após o crime, António Cunha fugiu do local e só se entregou às autoridades policiais três dias depois do homicídio.
Correio da Manhã