kokas
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[h=2]A China está a robustecer as suas forças armadas, que poderão ter em 2020 capacidade para atacar Taiwan, segundo o relatório de "Defesa Nacional 2015" publicado hoje pela ilha, onde se refugiou o antigo governo chinês.
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Apesar do aproximar dos laços políticos entre Taiwan e o continente chinês, a China "continua a acumular capacidade militar em grande escala, fomentando a ameaça de um conflito", aponta o documento.
Na última década, o orçamento militar chinês cresceu a um ritmo de dois dígitos, tornando-se o segundo maior do mundo, superado apenas pelo dos Estados Unidos.
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Apesar do aproximar dos laços políticos entre Taiwan e o continente chinês, a China "continua a acumular capacidade militar em grande escala, fomentando a ameaça de um conflito", aponta o documento.
Na última década, o orçamento militar chinês cresceu a um ritmo de dois dígitos, tornando-se o segundo maior do mundo, superado apenas pelo dos Estados Unidos.
O documento sustenta que o reforço das forças navais e aéreas chinesas tem como intuito deter forças estrangeiras de intervirem em caso de invasão.
"A China acredita que a interferência estrangeira será o seu grande obstáculo caso atacar Taiwan", lê-se.
O ministério da Defesa considera que existe o risco de Taiwan "baixar a guarda", devido ao crescente intercâmbio cultural e económico entre os dois lados.
A China e Taiwan separaram-se após a guerra civil ter acabado no continente chinês, com a vitória do Partido Comunista e a proclamação da Republica Popular da China, em 1949.
O antigo governo do Partido Nacionalista chinês refugiou-se então na ilha de Taiwan, a cerca de 200 quilómetros da costa leste chinesa, onde continua a identificar-se como representante da Republica da China (sem o adjetivo "popular").
O governo chinês defende a "reunificação pacífica" com Taiwan segundo a mesma fórmula adotada para Hong Kong e Macau ("um país, dois sistemas"), mas ameaça "usar a força" se a ilha proclamar a independência.
As relações entre ambos os lados têm melhorado desde que o atual Presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, ascendeu ao poder em 2008.
Ma Ying-jiu, que está a terminar o seu segundo e último mandato como líder de Taiwan, deverá dar lugar à candidata da principal força da oposição, a presidente do Partido Democrático Progressista, Tsai Ing-wen, que é considerada pró independência.
Apesar do descontentamento assumido por Pequim, os Estados Unidos continuam a ser o principal aliado de Taiwan e a vender armamento à ilha, um território com cerca de 24 milhões de habitantes e menos de metade da área de Portugal.
nm
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