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Renegociação da A23 deu mais prejuízos do que poupanças
O ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro
Foto: Paulo Spranger/Global Imagens
PSD/CDS anunciou poupança de 588 milhões, mas escondeu a perda de receitas de portagens de 717 milhões.
O Governo de Passos Coelho e a comissão que renegociou nove parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias apresentaram publicamente o caso da concessão da Beira Interior (A23) como aquele em que fora alcançada a maior poupança para o Estado: 32,2%, num valor bruto de 588 milhões de euros.
Mas ficou por dizer que o acordo entregava à concessionária privada Scutvias receitas brutas de portagens estimadas em 717 milhões. E não foi só esta perda de 129 milhões de euros (717-588) que foi omitida: a subavaliação da receita das portagens e o empolamento das poupanças podem representar custos de mais duas ou três centenas de milhões para o Estado.
Fonte
O ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro
Foto: Paulo Spranger/Global Imagens
PSD/CDS anunciou poupança de 588 milhões, mas escondeu a perda de receitas de portagens de 717 milhões.
O Governo de Passos Coelho e a comissão que renegociou nove parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias apresentaram publicamente o caso da concessão da Beira Interior (A23) como aquele em que fora alcançada a maior poupança para o Estado: 32,2%, num valor bruto de 588 milhões de euros.
Mas ficou por dizer que o acordo entregava à concessionária privada Scutvias receitas brutas de portagens estimadas em 717 milhões. E não foi só esta perda de 129 milhões de euros (717-588) que foi omitida: a subavaliação da receita das portagens e o empolamento das poupanças podem representar custos de mais duas ou três centenas de milhões para o Estado.
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