kokas
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O líder parlamentar do PSD saudou, esta sexta-feira, a retirada da proposta para a reposição das subvenções vitalícias a antigos políticos por "não corresponder a vontade" dos deputados sociais-democratas. "A vontade política dos deputados do grupo parlamentar do PSD não era aprovar a proposta de alteração 524-C, a votação ontem [quinta-feira] efetuada na comissão de Orçamento e Finanças não refletiu essa vontade", afirmou o líder da bancada social-democrata, Luís Montenegro. O líder da bancada social-democrata, Luís Montenegro |
Falando depois desse anúncio, Luís Montenegro começou por cumprimentar a decisão dos preponentes da proposta de alteração, assumindo depois "de forma transparente" a responsabilidade não só pela votação de quinta-feira em sede de comissão parlamentar, como pela retirada do artigo "por não corresponder à vontade política dos deputados do PSD".
"Jamais poderia aceitar que uma proposta relevante como era esta pudesse ser aprovada sem ter de facto transposta para essa aprovação a vontade política dos representantes que, nesta bancada, representam os eleitores que votaram em nós", sublinhou, recordando que a lei atualmente em vigor e que será idêntica à que irá vigorar em 2015 - que suspende o pagamento de subvenções vitalícias a quem tenha rendimentos superiores a dois mil euros - é também da autoria da maioria PSD/CDS-PP.
Antes da intervenção do líder parlamentar social-democrata, a deputada do BE Mariana Mortágua tinha deixado duras críticas ao "Bloco Central de Pedro Passos Coelho e António Costa", reiterando que a votação realizada na comissão de Orçamento e Finanças na quinta-feira "foi uma vergonha".
"Foi uma vergonha que PS e PSD tenham considerado que a prioridade política deste país era repor pensões vitalícias acima dos dois mil euros a ex-políticos enquanto condenam muitas e cada vez mais pessoas a uma vida de pobreza", disse, considerando que, caso o BE não tivesse pedido a avocação para plenário da alteração subscrita por Couto dos Santos e José Lello, a proposta teria passado "entre os pingos da chuva" porque os deputados "não tinham tido a má consciência de dar a cara por ela".
jn