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Retaliação: Israel lança ataque mortal sobre o Irão

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Bases militares atingidas durante a madrugada pelas forças israelitas em resposta a investida iraniana “incessante”.

Durou cerca de três horas e provocou a morte de dois soldados iranianos. O ataque de Israel em retaliação contra o Irão, na madrugada de ontem, tinha alvos “precisos e definidos”: locais de fabrico de mísseis e outros sistemas aéreos. As forças militares iranianas referem “danos limitados” em bases militares de Teerão, Ilam e Khuzistão. A Casa Branca foi informada da intenção de Israel antes do ataque, mas nega qualquer envolvimento norte-americano.

“Como qualquer outro país soberano do Mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder”, disse o porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari. Referiu também que o país tem sido atacado “de forma incessante” pelo Irão desde 1 de outubro - quando 200 mísseis foram lançados contra Israel. Os ataques decorrem da guerra em Gaza, entre Israel e o movimento de resistência islâmica palestiniano Hamas, e no Líbano, entre o Exército israelita e o movimento xiita Hezbollah. Os dois movimentos têm apoio iraniano. “O Exército da República Islâmica do Irão, ao defender a segurança do Irão e proteger o povo e os interesses do Irão, sacrificou dois soldados enquanto combatia projéteis do regime sionista criminoso”, referiu ontem o Exército iraniano.

O Hamas condena os ataques ao Irão e fala de uma agressão “apoiada pelos Estados Unidos”. Ora, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano entende estas investidas israelitas como “manobras de autodefesa”. E Sean Savett insta o Irão a não retaliar: “Se decidir responder mais uma vez, estaremos prontos.”

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, sublinhou ontem, por seu lado, que “o Irão não deve reagir” e apelou “a ambas as partes para que mostrem contenção”. Já a Arábia Saudita considera a retaliação israelita “uma violação da soberania e uma violação das leis e normas internacionais”. E o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita também exorta “todas as partes a exercerem máxima contenção e a desanuviarem o conflito”. Apela ainda “à comunidade internacional e às partes influentes para que cumpram os seus papéis e responsabilidades, a fim de desanuviar e pôr termo aos conflitos”.

Correio da Manhã
 
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