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Revestimento de polímero pode regenerar-se com luz UV

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Revestimento de polímero pode regenerar-se com luz UV

A pele é algo espectacular. Corte-a com uma navalha ou a arranhe na calçada, e ela se cura rapidamente. Materiais sintéticos já são outra história, embora não por falta de tentativas dos cientistas.

Químicos têm tentado há anos desenvolver revestimentos de polímero auto-regenerativos em carros, mobília e outros objetos. Os esforços recentes envolvem microesferas contendo substâncias químicas de ligação. Essas cápsulas minúsculas são incorporadas ao revestimento. Quando uma falha ou arranhão ocorre, as esferas se rompem e as substâncias fluem reparando o tecido.

Biswajit Ghosh e Marek W. Urban, da Universidade de Southern Mississippi, inventaram outra abordagem, descrita em um artigo no periódico Science. Com seu método, o que se rompe não é uma esfera, mas uma substância química com o formato de anel, o oxetano, incorporada ao polímero poliuretano. Outro componente do polímero, quitosana, forma ligações cruzadas nas áreas em que o oxetano se rompe, reparando o arranhão.

O que torna o método potencialmente muito útil é o que causa a formação das ligações cruzadas: exposição à luz ultra-violeta. Isso significa que um revestimento danificado poderia se regenerar em questão de minutos ou horas ao ser exposto à luz solar, que contém muitos raios UV. Se seu carro ganhar um arranhão no estacionamento, por exemplo, ele pode já ter desaparecido no momento em que você chegar em casa.

Outra vantagem potencial é que o revestimento não necessita de materiais da era espacial. A quitosana é um derivado da quitina, que dá estrutura à carapaça de camarões, lagostas e outros crustáceos. Portanto, existe bastante dela por aí.


The New York Times
 
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