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Regras mais apertadas para quem transita do Estado para o privado, o Programa de Emergência Social do Governo, o negócio do BPN e a queda generalizada nas bolsas são os temas em destaque na imprensa deste sábado.
O Expresso destaca em manchete «Governo aperta regras para quem troca Estado por sector privado», avançando que o Executivo está a preparar alterações ao regime jurídico de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.
A medida visa, por um lado, aumentar as situações de incompatibilidade e impedimento e, por outro, aplicar essas regras a mais gente, acrescenta.
Na capa, o Expresso noticia ainda que os bancos estão a avisar as empresas que abastecem os hospitais públicos para que não antecipem o pagamento de mais facturas do Serviço Nacional de Saúde porque não conseguem recuperar as verbas adiantadas.
O Diário de Notícias escreve em manchete «72 mil desempregados com mais de 55 anos perdem apoios sociais se recusarem trabalhar».
Segundo o jornal, existem 72 mil desempregados subsidiados com idades entre os 55 e os 64 anos, num total de 100 mil, que estão na mira do Governo para virem ajudar nas Instituições Particulares de Solidariedade Social e nas Misericórdias, no âmbito do Programa de Emergência Social (PES), apresentado na sexta-feira pelo Governo.
O DN revela ainda na capa que a PSP e a GNR podem ter de devolver verbas e despromover agentes devido a um buraco de centenas de milhões de euros detectado pela Inspecção-geral de Finanças que resulta de acréscimos salariais.
O Programa de Emergência Social também faz manchete no Jornal de Notícias (JN), que titula «320 mil pessoas do rendimento mínimo postas a trabalhar».
Ao alto da primeira página, o JN noticia ainda que «Espião da Ongoing arrisca ser julgado por crime contra o Estado».
Uma fotografia de bolsa de Wall Street ilustra a capa do Público e serve de pano de fundo ao título «Bolsa de Lisboa já perdeu 5,5 mil milhões desde o princípio do ano».
O jornal adianta que os mercados accionistas mundiais voltaram a registar na sexta-feira perdas elevadas e a evidenciar forte nervosismo dos investidores.
«Chefe das ‘secretas’ coloca nas mãos do PGR a abertura de inquérito a fuga de informação» é outro título em destaque no Público.
A abrir a primeira página, O Correio da Manhã divulga que a nova administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai custar anualmente 1,7 milhões de euros aos cofres do Estado e que o número de administradores cresce de sete para onze, mas mesmo assim o Governo poupa 89.600 euros por ano.
O jornal i optou por fazer manchete com a venda do Banco Português de Negócios, titulando «Paulo Portas negociou BPN em Luanda».
De acordo com o jornal, o ministro dos Negócios Estrangeiros reuniu-se no dia 23 de Julho com os responsáveis do banco angolano para garantir pagamento de créditos.
Os jornais desportivos destacam nas primeiras páginas o jogo marcado para hoje entre o Benfica e o Arsenal e a derrota do Sporting por 3-1 frente ao Málaga.
«Plantel tem muito mais soluções (Jesus satisfeito com as opções encarnadas» é a manchete de A Bola, enquanto o Record titula «Capdevila em noite de gala (45 mil na Luz para ver o campeão do mundo)» e O Jogo escreve «O futuro é Rubio e o presente é negro (jogo Málaga/Sporting)».
Lusa/SOL