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Ribeira dos Milagres alvo de nova descarga de suinicultoras

Matapitosboss

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A Ribeira dos Milagres foino sábado alvo de nova descarga de efluentes das suiniculturas da região de Leiria, denunciou a Comissão de Ambiente e Defesa daquele afluente do rio Lis.
De acordo com o porta-voz da comissão, Rui Crespo, ao início da manhã era visível «grande abundância de espuma característica de quando há uma ou várias descargas com alguma violência», que serão sequência «do anúncio de queda de chuva para estes dias».

«É sempre assim: diz-se que vai chover e acontece logo isto. Só que a ribeira ainda não tem muita abundância de água e é logo perceptível que houve descarga», disse à Agência Lusa Rui Crespo.

O elemento da Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres afirma mesmo que «está aberta de novo a época das grandes descargas e elas vão ser tanto maiores quanto maior for a chuva».

Isto porque «a ETAR que serve unicamente de reservatória está com lotação esgotada tal como as lagoas das suiniculturas. A qualquer momento têm de abrir as comportas», prevê Rui Crespo.

Desde Agosto que a Ribeira dos Milagres não manifestava sinais de descargas de efluentes suinícolas.


Fonte Inf.- Diário Digital / Lusa


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GNR investiga descargas na Ribeira dos Milagres

A GNR está a investigar duas descargas de efluentes ocorridas hoje na Ribeira dos Milagres, concelho de Leiria, tendo sido o alerta dado pelo porta-voz da Associação para a Defesa daquele afluente do rio Lis, Rui Crespo.
Fonte da GNR confirmou à Agência Lusa a investigação, esclarecendo que «não existem dados que, neste momento, possam imputar a suiniculturas ou a outras empresas a responsabilidade das descargas».

«Eventualmente, podemos estar perante descargas autorizadas, pelo que não constituem qualquer ilícito», disse a mesma fonte.

O porta-voz da Associação para a Defesa da Ribeira dos Milagres, Rui Crespo, explicou que domingo, «por volta da hora de almoço, havia alguma espuma na ribeira, mas não cheiro», pelo que concluiu que a descarga poderia não estar relacionada com efluentes suinícolas.

Contudo, já hoje, «a espuma aumentou, assim como o cheiro», situação que leva o ambientalista a admitir que a situação possa ter origem em suiniculturas.

Rui Crespo não rejeita contudo a possibilidade de existirem «outras fontes poluidoras na ribeira dos Milagres».


Para o porta-voz da associação - que deu conhecimento da situação à Recilis, entidade que tem a responsabilidade de construir a estação de tratamento de efluentes suinícolas (ETES) - «fim-de-semana, chuva e noite» é uma combinação que potencia as descargas poluentes na ribeira.

«Nos últimos 15 dias, havia uma frequência diária de descargas poluidoras, que apenas variava na intensidade», denunciou o responsável, acreditando que este problema vai persistir em 2009.

«Enquanto houver impunidade para quem prevarica, vai continuar a haver descargas», declarou Rui Crespo, que exortou as autoridades a aumentarem a fiscalização.

O presidente da Recilis, David Neves, sem se reportar às descargas de hoje, admitiu que «continuam a existir suinicultores que actuam de forma irresponsável e continuam a denegrir a imagem de um sector que tem feito um esforço tremendo para reduzir substancialmente o problema».

Face à intensidade das descargas naquele afluente do rio Lis, David Neves também disse acreditar que possam existir outras fontes poluidoras que não as suiniculturas, defendendo a necessidade da sua identificação.

Quanto à construção da ETES, projectada para a freguesia de Amor, concelho de Leiria, o responsável recusou adiantar datas para o seu início, mas sublinhou que «no prazo de dois anos estará no terreno».

«Neste momento, o consórcio está a demonstrar que as recomendações da avaliação de impacto ambiental constam no projecto de execução», referiu.

Segundo David Neves, a ETES tem um custo estimado de 18 milhões de euros, propondo-se tratar, diariamente, dois mil metros cúbicos de efluentes de suiniculturas e de outras explorações agro-pecuárias.

«Ao nível das suiniculturas, estamos a falar de 350 explorações com 270 mil animais», adiantou o responsável, acrescentando que o processo vai custar, globalmente, 35 milhões de euros, valor que inclui a recolha e transporte do efluente até à estação de tratamento.


Fonte Inf.- Diário Digital / Lusa



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