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O ex-presidente do BES justificou ao Tribunal os pagamentos feitos pela ES Enterprises como sendo uma remuneração extra para cativar Zeinal Bava e a equipa seleccionada para reorganizar a Oi.
Ricardo Salgado assumiu perante o Tribunal Central de Instrução Criminal que foi ele quem ordenou as duas transferências de 18,5 milhões de euros para Zeinal Bava realizadas em 2010 e em 2011 a partir de uma conta da Espírito Santo (ES) Enterprises, revela o Observador.
Há um mês atrás o Expresso revelava a notícia que um dos destinatários das transferências oriundas de uma empresa do Grupo Espírito Santo que não estava na órbita do BES e servia para desorçamentar custos do Grupo, era Zeinal Bava.
O ex-presidente da PT justificou então ao 'Expresso' que a ES Enterprises, empresa conhecida como 'saco azul' do GES no âmbito da investigação dos 'Panama Papers', transferiu 18,5 milhões de euros. O objectivo era financiar a aquisição de acções da PT por altos quadros da empresa. Não explicando que enquadramento legal sustentava tal "empréstimo" e quem é que iria comprar as acções.
O Observador revela agora que afinal esse valor, segundo Ricardo Salgado, era mesmo para pagar a Zeinal Bava um incentivo. O ex-presidente do BES justificou ao Tribunal os pagamentos como sendo uma remuneração extra para cativar Zeinal Bava e a equipa seleccionada para reorganizar a Oi.
"Uma remuneração extra para cativar o CEO da PT e a equipa de 'primeiríssima água' que Bava tinha seleccionado para ir para o Rio de Janeiro no início de 2011 para reorganizar a Oi". O objectivo, explicou Salgado, seria evitar que os quadros da PT fossem trabalhar para empresas concorrentes e que o próprio Zeinal Bava fosse contratado por Carlos Slim, o magnata mexicano do sector das telecomunicações que é o grande rival da espanhola Telefónica no mercado da América Latina.
O Ministério Público está a investigar eventuais pagamentos feitos a gestores e empresários nacionais por parte da ES Enterprises, uma ‘offshore’ que funcionou como "saco azul" do GES.
As explicações de Salgado são datadas de 24 de Julho de 2015 e são contraditórias com as explicações que Zeinal Bava deu em Maio deste ano.
Recorde-se que Zeinal afirmou ao jornal Expresso, quase um ano depois, que os 18,5 milhões de euros se destinavam a financiar a compra de acções da PT no momento em que a sociedade fosse totalmente privada.
No entanto, Ricardo Salgado nunca admitiu qualquer financiamento do GES para a compra de acções da PT e diz mesmo que a ideia para estas transferências partiu de Zeinal Bava.
Fonte

Ricardo Salgado assumiu perante o Tribunal Central de Instrução Criminal que foi ele quem ordenou as duas transferências de 18,5 milhões de euros para Zeinal Bava realizadas em 2010 e em 2011 a partir de uma conta da Espírito Santo (ES) Enterprises, revela o Observador.
Há um mês atrás o Expresso revelava a notícia que um dos destinatários das transferências oriundas de uma empresa do Grupo Espírito Santo que não estava na órbita do BES e servia para desorçamentar custos do Grupo, era Zeinal Bava.
O ex-presidente da PT justificou então ao 'Expresso' que a ES Enterprises, empresa conhecida como 'saco azul' do GES no âmbito da investigação dos 'Panama Papers', transferiu 18,5 milhões de euros. O objectivo era financiar a aquisição de acções da PT por altos quadros da empresa. Não explicando que enquadramento legal sustentava tal "empréstimo" e quem é que iria comprar as acções.
O Observador revela agora que afinal esse valor, segundo Ricardo Salgado, era mesmo para pagar a Zeinal Bava um incentivo. O ex-presidente do BES justificou ao Tribunal os pagamentos como sendo uma remuneração extra para cativar Zeinal Bava e a equipa seleccionada para reorganizar a Oi.
"Uma remuneração extra para cativar o CEO da PT e a equipa de 'primeiríssima água' que Bava tinha seleccionado para ir para o Rio de Janeiro no início de 2011 para reorganizar a Oi". O objectivo, explicou Salgado, seria evitar que os quadros da PT fossem trabalhar para empresas concorrentes e que o próprio Zeinal Bava fosse contratado por Carlos Slim, o magnata mexicano do sector das telecomunicações que é o grande rival da espanhola Telefónica no mercado da América Latina.
O Ministério Público está a investigar eventuais pagamentos feitos a gestores e empresários nacionais por parte da ES Enterprises, uma ‘offshore’ que funcionou como "saco azul" do GES.
As explicações de Salgado são datadas de 24 de Julho de 2015 e são contraditórias com as explicações que Zeinal Bava deu em Maio deste ano.
Recorde-se que Zeinal afirmou ao jornal Expresso, quase um ano depois, que os 18,5 milhões de euros se destinavam a financiar a compra de acções da PT no momento em que a sociedade fosse totalmente privada.
No entanto, Ricardo Salgado nunca admitiu qualquer financiamento do GES para a compra de acções da PT e diz mesmo que a ideia para estas transferências partiu de Zeinal Bava.
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