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Risco de apagão do robô "Philae" preocupa cientistas

kokas

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Set 27, 2006
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A missão do robô "Philae", que aterrou no núcleo do cometa "Tchouri", pode estar comprometida e limitada no tempo. A Agência Espacial Europeia teme que o aparelho não consiga recarregar as baterias e sofra um "apagão".

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O robô "Philae" aterrou com precisão no local estimado pelos cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA), um sítio onde deveria receber energia solar durante seis horas, mas os arpões que o deveriam fixar ao solo não dispararam, o que o deslocou de sítio.

A ESA sabe, agora, que o "Philae" aterrou três vezes no núcleo do cometa Tchourioumov-Guérassimenko, porque apesar de não ter falhado o alvo, ressaltou duas vezes para o espaço, e só à terceira tenha pousado. "Dissemos que aterramos duas vezes. Na realidade fora três", explicou Stephan Ulamec, um dos responsáveis pelo "Philae".
Calcula-se que o "robô" esteja agora a um quilómetro de distância do ponto previsto para a aterragem, num local onde não recebe energia solar suficiente para carregar as baterias.
O principal problema da nova localização do robô é que é demasiado escura, pelo que pode não alimentar os painéis solares que recarregam as baterias, que são as que o "Philae" terá de usar quando se esgotar a bateria principal do "Philae".
Esta bateria primária tem duração de 60 horas e serviu para as manobras de separação da sonda "Rosetta", que o transportou ao longo de 10 anos, para pousar três vezes no cometa e iniciar a transmissão de dados.
O plano era carregar os painéis solares para poder trabalhar durante cerca de três meses, desde o mesmo local, ao qual deveria estar preso pelos arpões. Na localização atual, o robô recebe pouco mais de uma hora de luz, insuficiente para a recarga.


jn
 
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