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Roma cria «ilha» de prostituição na cidade

kokas

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A autarquia de Roma decidiu criar uma zona «oficial» para prostituição. O projeto será o primeiro do género em Itália e está causar polémica.

A iniciativa da autarquia consiste em concentrar a prostituição de uma grande parte da cidade numa àrea da zona sul da capital italiana, onde a presença de profissionais do sexo será oficialmente tolerada.

O autarca Ignazio Marino informa que a medida tem como objetivo evitar a presença de prostitutas em bairros residenciais e no centro da cidade. A autarquia argumenta ainda que a decisão vai evitar a prostituição descontrolada na cidade e pode ter efeitos positivos para as próprias prostitutas, que teriam mais segurança.

Essa espécie de «ilha» para o comércio de sexo seria vigiado pela polícia e por assistentes sociais, para evitar abusos. A sua entrada em vigor está prevista para abril, noticia a BBC.

A partir daí, as prostitutas que se encontrem fora da zona prevista podem ser punidas pela polícia com uma multa que pode chegar aos 500 euros.

A àrea escolhida é o bairro de Eur, a sul do centro histórico de Roma. No entanto, se o projeto der certo, poderão ser criados mais três zonas semelhantes.

A iniciativa é inspirada em projetos semelhantes já existentes noutras cidades europeias como Amesterdão, na Holanda, e Hamburgo, na Alemanha.

A decisão está a causar uma grande polémica no país, principalmente por parte dos setores mais conservadores da sociedade italiana. A criação das «zone di toleranza» (zonas de tolerância) é vista como uma tentativa de oficializar a prostituição, que é ilegal em Itália.
«É um grande erro. Assim, a escravidão das mulheres será legitimada», disse Enrico Feroci, diretor da organização católica de assistência social Caritas.

A Conferência Episcopal Italiana, órgão máximo da Igreja católica no país, também condenou o projeto. Segundo a organização, «a medida não visa a melhoria da situação das prostitutas, mas somente a lavagem das ruas de Roma».

O governo estima que haja 70 mil mulheres e homens que se prostituem em Itália. Cerca de 65% fazem sexo nas ruas das cidades italianas e 35% em estabelecimentos. É estimado que o setor fature entre 2 a 5 mil milhões de euros. Só em Roma, o total estimado de prostitutas que trabalham regularmente é de 2500 nos meses de verão e cerca de 1500 nos meses de inverno.

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tvi24
 

DX2

GF Ouro
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Lol, "àrea". :naodigas:

DX2
 

jchaves

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Na minha opinião não me parece errado .
Vamos ver.....
Por muito que se queira moralizar ou se dizer que é algo imoral é uma (profissão) que nunca acabou nem nunca vai acabar e por muito que se diga ilegal ela segue e seguira neste mundo e quem quer ir a esse mundo do sexo se tem um local já sabe que é ali e só ali e não tem que andar pelas ruas de qualquer cidade a confundir pessoas normais como sendo comerciantes do sexo nem abordadas por desconhecidos com propostas indecentes .

Os casos da Alemanha e Holanda aqui falados são exemplares ,
ruas confinadas ao negocio do sexo quem quer sabe que é ali e só ali ,
as profissionais tem ajuda sanitária nomeadamente controle medico e as mesmas tem de estar sem doenças transmissíveis ,
a zona tem segurança,
as profissionais pagam os seus impostos,
alem que não existe os chamados gigolos ( aparentemente)
não existe o comercio de carne humana ilegal já que todas elas tem de estar devidamente legalizadas , este ultimo um flagelo que também se conhece .

Com a dita moralidade de prostituição ilegal,
temos comercio do sexo em qualquer parte , qualquer pessoa sem nada a ver com assusto pode ser abordada para o sexo só pelo facto de passarem em alguma área ditas de prostituição,
zonas inseguras ,
trafico de mulheres ,
e os ditos xulos.
 

conimbriga2010

GF Prata
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O pior é que isso não interessa a algumas patentes da justiça, policias, advogados e juizes são quem controla essas casas ilegais que raramente são apanhadas e quando o são logo são postos em liberdade, Lembra-me 1 entre Coimbra e Aveiro, (Madame Filipa) Armas ilegais tal como estrangeiras sem documentos e ficou impune pois são alguns desses graudos que controlam a prostituição.
 
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