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Rui Soares apresenta-se amanhã na Casa da Música
O jovem organista Rui Soares apresenta, domingo, na Sala Suggia da Casa da Música, um recital cujo programa é dedicado a Buxtehude e Bruhns, compositores que marcaram a história do órgão o período barroco.
Incluída na série de concertos «Ao Meio-dia», esta apresentação de Rui Soares inicia-se com duas obras de Diderich Buxtehude -- «Prelúdio em Sol menor» (BuxWV 163) e «Prelúdio em Fá sustenido menor» (BuxWV 146), terminando com os «4 Prelúdios», de Nikolaus Bruhns.
O dinamarquês Diderich Buxtehude (1637-1707) construiu uma obra central no período barroco médio e é considerado um dos maiores representantes da escola de órgão da Alemanha, país onde viveu e trabalhou como organista nos últimos quarenta anos de vida.
Considerado o mais importante compositor nórdico do período barroco, Buxtehude foi uma das figuras que mais influenciou Johann Sebastian Bach (1685-1750), sendo célebre a caminhada que o jovem Bach fez de Arnstadt a Lübeck para ouvir o mestre.
Nikolaus Bruhns (1665-1697) foi um dos maiores organistas e compositores do seu tempo. A sua inserção no mundo da música foi apadrinhada pelo seu próprio pai, Paulo Bruhns, que era organista em Schwabstedt. Aos 16 anos, mudou-se para Lübeck onde viria a estudar composição e órgão com o mestre Buxtehude, tornando-se o seu aluno predilecto.
Na sua curta carreira, Bruhns, que morreu aos 32 anos, mostrou que os seus dotes musicais não se limitavam ao órgão, ao tornar-se um dos melhores compositores de cantatas sagradas, na sua época. Além de organista, era também um exímio violinista, sendo conhecido por improvisar ao violino enquanto tocava a parte de baixo com os pés, na pedaleira do órgão.
Grande parte da sua obra perdeu-se (nomeadamente a música de câmara que se sabe ter composto para violino e viola), tendo sobrevivido até aos nossos dias apenas doze cantatas e quatro prelúdios para órgão.
Rui Fernando Soares é organista na igreja de Fiães, em Santa Maria da Feira, nas igrejas dos Carmelitas e de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, e na igreja de Espinho, apresentando-se regularmente como solista ou acompanhador.
Rui Fernando Soares, que concluiu em 2005 o curso de órgão no Conservatório Regional de Gaia com 20 valores, prossegue os seus estudos na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no curso de Música Sacra.
Fonte:Lusa
O jovem organista Rui Soares apresenta, domingo, na Sala Suggia da Casa da Música, um recital cujo programa é dedicado a Buxtehude e Bruhns, compositores que marcaram a história do órgão o período barroco.
Incluída na série de concertos «Ao Meio-dia», esta apresentação de Rui Soares inicia-se com duas obras de Diderich Buxtehude -- «Prelúdio em Sol menor» (BuxWV 163) e «Prelúdio em Fá sustenido menor» (BuxWV 146), terminando com os «4 Prelúdios», de Nikolaus Bruhns.
O dinamarquês Diderich Buxtehude (1637-1707) construiu uma obra central no período barroco médio e é considerado um dos maiores representantes da escola de órgão da Alemanha, país onde viveu e trabalhou como organista nos últimos quarenta anos de vida.
Considerado o mais importante compositor nórdico do período barroco, Buxtehude foi uma das figuras que mais influenciou Johann Sebastian Bach (1685-1750), sendo célebre a caminhada que o jovem Bach fez de Arnstadt a Lübeck para ouvir o mestre.
Nikolaus Bruhns (1665-1697) foi um dos maiores organistas e compositores do seu tempo. A sua inserção no mundo da música foi apadrinhada pelo seu próprio pai, Paulo Bruhns, que era organista em Schwabstedt. Aos 16 anos, mudou-se para Lübeck onde viria a estudar composição e órgão com o mestre Buxtehude, tornando-se o seu aluno predilecto.
Na sua curta carreira, Bruhns, que morreu aos 32 anos, mostrou que os seus dotes musicais não se limitavam ao órgão, ao tornar-se um dos melhores compositores de cantatas sagradas, na sua época. Além de organista, era também um exímio violinista, sendo conhecido por improvisar ao violino enquanto tocava a parte de baixo com os pés, na pedaleira do órgão.
Grande parte da sua obra perdeu-se (nomeadamente a música de câmara que se sabe ter composto para violino e viola), tendo sobrevivido até aos nossos dias apenas doze cantatas e quatro prelúdios para órgão.
Rui Fernando Soares é organista na igreja de Fiães, em Santa Maria da Feira, nas igrejas dos Carmelitas e de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, e na igreja de Espinho, apresentando-se regularmente como solista ou acompanhador.
Rui Fernando Soares, que concluiu em 2005 o curso de órgão no Conservatório Regional de Gaia com 20 valores, prossegue os seus estudos na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no curso de Música Sacra.
Fonte:Lusa