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Rui Veloso

Nine Tails

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[1º Nivel] Anel de Rubi - Rui Veloso

Código:
Anel de Rubi


Introdução: C F / C F / C F / C F

C              F 
Tu eras aquela que eu mais queria 
Am                           Em 
Para me dar algum conforto e companhia 
F      G              C       Am 
Era só contigo que eu sonhava andar 
Dm                               F      G 
Para todo o lado e até quem sabe talvez casar 

C                     F 
Ai o que eu passei só por te amar 
Am                             Em 
A saliva que eu gastei para te mudar 
F            G              C            Am 
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu 
Dm                          F      G 
E nem com a força da música ele se moveu 

         F            G 
Mesmo sabendo que não gostavas 
C              Am      F 
Empenhei o meu anel de rubi 
G               Em 
Pra te levar ao concerto 
        F    G 
Que havia no Rivoli

C F / C F

C           F 
Era só a ti que eu mais queria 
Am                      Em 
Ao meu lado no concerto nesse dia 
F         G             C      Am 
Juntos no escuro de mão dada a ouvir 
Dm                   F        G 
Aquela música maluca sempre a subir 

C                  F 
Mas tu não ficaste nem meia hora 
Am                                  Em 
Não fizeste um esforço pra gostar e foste embora 
F       G           C      Am 
Contigo aprendi uma grande lição 
Dm                               F     G 
Não se ama alguém que não ouve a mesma canção... 

         F            G 
Mesmo sabendo que não gostavas 
C              Am      F 
Empenhei o meu anel de rubi 
G               Em 
Pra te levar ao concerto 
        F    G 
Que havia no Rivoli

C F / C F / C F / C F

C             F 
Foi nesse dia que percebi 
Am                      Em 
Nada mais por nós havia a fazer 
F       G             C      Am 
A minha paixão por ti era um lume 
Dm                       F        G 
Que não tinha mais lenha por onde arder 

         F            G 
Mesmo sabendo que não gostavas 
C              Am      F 
Empenhei o meu anel de rubi 
G               Em 
Pra te levar ao concerto 
        F    G 
Que havia no Rivoli

C F / C F / C F / C F
 

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[2º Nivel] Lado Lunar - Rui Veloso

Código:
Introdução: C F C G (3x) 
	    F G C F C G 
  
C       G        Dm         G 
Não me mostres o teu lado feliz 
C             G     Dm       G 
A luz do teu rosto quando sorris 
F      C             Dm         G 
Faz-me crer que tudo em ti é risonho 
F    C          Dm            G 
Como se viesses do fundo dum sonho 
 
C       G     Dm          G  
Não me abras assim o teu mundo 
 C           G      Dm         G 
O teu lado solar só dura um segundo 
F      C      Dm             G 
Não é por ele que te quero amar 
F       C           Dm              G 
Embora seja ele que me esteja a enganar 
  
Bb               G 
Toda a alma tem uma face negra 
Bb             G 
Nem eu nem tu fugimos à regra 
  F     C           Dm      C 
Tiremos à expressão todo o dramatismo 
F        C         Dm          G 
Por ser p'ra ti eu uso um eufemismo 
C  G           Dm   G        C    G  Dm  G 
Chamemos-lhe apenas o lado lunar 
C   G       Dm      G          C  G  Dm  G 
Mostra-me o teu, o teu lado lunar 
  
C      G      Dm           G 
Desvenda-me o teu lado mausão 
C          G    Dm            G 
O túnel secreto a loja de horrores 
  F       C      Dm          C 
A arca escondida debaixo do chão 
     F         C         Dm        G 
Com poeira de sonhos e ruínas de amores 
 
C              G      Dm           G  
Eu hei-de te amar por esse lado escuro 
C            G    Dm             G 
Com lados felizes eu já não me iludo 
    F           C     Dm         C 
Se resistir à treva é um amor seguro 
F          C    Dm          G 
À prova de bala à prova de tudo 
 
C        G      Dm        G 
Mostra-me o avesso da tua alma 
C            G    Dm           G 
Conhecê-lo é tudo o que eu preciso 
 F            C    Dm             C 
P'ra poder gostar mais dessa luz falsa 
  F         C      Dm             G 
Que ilumina as arcadas do teu sorriso 
 
Bb               G 
Toda a alma tem uma face negra 
Bb             G 
Nem eu nem tu fugimos à regra 
  F     C           Dm      C 
Tiremos à expressão todo o dramatismo 
F        C         Dm          G 
Por ser p'ra ti eu uso um eufemismo 
C  G           Dm   G        C    G  Dm  G 
Chamemos-lhe apenas o lado lunar 
C   G       Dm      G          C  G  Dm  G 
Mostra-me o teu, o teu lado lunar
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - A Ilha

Código:
Am - C - E7/B - E 
 
Fiz-me ao mar com lua cheia 
 
a esse mar de ruas e cafés 
 
Com vagas de olhos a rolar  
 
Que não me viam no convés  
 
Tão cegas no seu vogar 
 
F E Am 
 
E assim fui na monção 
 
Dm E Am 
 
Perdido na imensidão 
 
Dm7 G C 
 
Deparei com uma ilha  
 
F E 
 
Uma pequena maravilha 
 
F E Am 
 
Meia Submersa resistindo à toada 
 
Dm7 G C 
 
Deu-me dois dedos de conversa  
 
F E E7 
 
já cheia de andar calada  
 
Am - C - E7/B - E 
 
Tinha um olhar acanhado 
 
e uma blusa azul-grená 
 
Com o botão desapertado 
 
E por dentro tão ousado 
 
Um peito sem soutien 
 
Ancorámos num rochedo 
 
Sacudimos o sal e o medo 
 
Falámos de música e cinema 
 
Lia Fernando Pessoa e às vezes também fazia 
 
um poema. 
 
F E Am 
 
E no cabelo vi-lhe conchas 
 
Dm E Am
 
E na boca uma pérola a brilhar 
 
Dm7 G C 
 
Despiu-me o olhar de defesa 
 
F E 
 
Pôs-me o mapa sobre a mesa 
 
F E Am  
 
Deu-me conta dessas ilhas 
 
Dm E Am
 
Arquipélagos ao luar 
 
Dm7 G C 
 
Com os areais estendidos 
 
F E E7 
 
Contra a cegueira do mar 
 
Am C E7/B E
 

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[Nivel 1] Rui Veloso - A paixão

Código:
C                    F
Tu eras aquela que eu mais queria        
          Am                              Em
Para me dar algum conforto e companhia 
  F                   G        C       Am
Era só contigo que eu sonhava andar
  Dm                                                  F              G
Para todo o lado e, até quem sabe, talvez casar
 
    
Ai o que eu passei, só por te amar
A saliva que eu gastei para te mudar
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu
    
E nem com a força da música ele se moveu
 
                 F                      G
Mesmo sabendo que não gostavas     
      C                Am             F
Empenhei o meu anel de rubi           
            G            Em              F            G         C  F C F
Para te levar ao concerto que havia no Rivoli 


Era só a ti que eu mais queria
Ao meu lado no concerto nesse dia
Juntos no escuro de mão dada a ouvir
Aquela música maluca sempre a subir
 
Mas tu não ficaste nem meia-hora
Não fizeste um esforço p'ra gostar e foste embora
Contigo aprendi uma grande lição

Não se ama alguém que não ouve a mesma canção
 
refrão
 
Foi nesse dia que percebi
Nada mais por nós havia a fazer
A minha paixão por ti era um lume
Que não tinha mais lenha por onde arder[CODE]
[/CODE]
 

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[Nivel 1] Rui Veloso - Arménio

Código:
G Em Am D 
 
Arménio, era um trolha da Areosa 
Que tinha, um par de olhinhos azuis 
Que quando, me fixavam no baile 
Me deixavam, indefesa e tão nervosa 
 
Arménio, tenho nas minhas gavetas 
Aerogramas, cheios de erros de ortografia 
Perfumados, entra as minhas meias pretas 
Aquelas que te punham, num estado de euforia 
 
Arménio, fui tua madrinha de guerra 
Rezei por ti, longas novenas sem fim 
Para voltares, inteirinho e sem mazelas 
E tu lá ficaste, tão perdido no capim 
 
Arménio, quantos sonhos e planos 
Prometeste, que me levavas a Lisbo-o-o-o-o-o-a 
Em Junho, no dia dos meus anos 
Bem sabes que a memória é um atributo dos gémeos
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Bairro do oriente

Código:
C Tenho à janela D7 
uma Am velha cornu Am/G cópia 
Dm cheia de Db5+/D alfazema 
G e orquídias da Etiópia 
 
Tenho um transistor ao pé da cama 
con sons de harpas e oboés 
e cantigas de outras terras 
que percorri de lés-a-lés 
 
Tenho uma lamparina 
que trouxe das arábias 
para te amar à luz do azeite 
num kamasutra de noites sábias 
 
Tenho junto ao psyché 
um grande cachimbo d'água 
que sentados num canapé 
fumámos ao cair da mágoa 
 
Tenho um astrolábio 
que me deram beduínos 
para medir no firmamento 
os teus olhos astralinos 
 
C Vem, vem à minha Am casa 
C rebolar na cama e no Am jardim 
C acender a igno Am mínia 
C e a má língua do Am código pasquim 
C que nos condena numa Am alínea 
C a ter sexo querubim Am
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Beirã

Código:
C   F        C 
Quero ir à tua terra 
 G   Am 
Beirã 
     F            C 
Onde correm fios de água 
      G            F G C F 
Entre goivos e hortelã 
 
C F              C 
Ensina-me a distinguir 
   G         Am 
O melro da cotovia 
      F                 C 
Nunca soube o que era ouvir 
          G 
O galo a anunciar o dia 
 
F    G        C C7 
Tília trevo e açafrão 
F   G        Am G   F 
Erva pura pimentão 
F     G       C   C7 
Louro salsa e cidreira  
F    G         Am  G F 
Urze brava e dormideira 
 
 
Vou pedir para me levares 
Ao teu mais secreto atalho 
Para lá de hortas e pomares 
Entre pólen e orvalho 
 
Revela-me os teus segredos 
As geleias e os licores 
Quero contigo aprender 
Cheiros ervas e flores 
 
Tília trevo e açafrão 
Erva pura pimentão 
Louro salsa e cidreira  
Urze brava e dormideira 
 
Vai fiando a tua roca 
De adágios e tecidos 
Quero ouvir da tua boca 
Os assombros mais antigos 
 
Sou um pobre cidadão 
Perdi o fio de mim 
Um bichinho do betão 
Que nunca viu o alecrim 
 
Tília trevo e açafrão 
Erva pura pimentão 
Louro salsa e cidreira  
Urze brava e dormideira
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Canção de alterne

Código:
Intro:	F#m7/5-  B7/5+  Em7  Em7/D  
		F#m7/5-  B7/5+  Em7  Am7  B7/5+   

 F#m7/5-           B7/5+                           Em7  Em7/D 
Pára de chorar, e dizer que nunca mais vais ser feliz 
            Bm4/7                   E7/9-                   Am7  Am/B  Am/C 
Não há ninguém a conspirar, p’ra fazer destinos negros de raiz 
 F#m7/5-             B7/5+ 
Pára de chorar, não ligues a quem diz 
           Em7         D#m6       Dm7           C#7/5- 
Que há nos astros o poder, de marcar alguém só por prazer 
          Am7 
Por isso pára de chorar 
    Bbº             Em/B                   C7 
Carrega no baton, abusa do verniz, põe os pontos nos i’s 
     Am7                     B7/5+              Em7  F#m7/5-  B7/5+ 
Nem Deus tem o dom, de escolher quem vai ser feliz 


 F#m7/5-            B7/5+           Em7  Em7/D 
Pára de sorrir, exibir a tua felicidade 
        Bm4/7          E7/9-                    Am7      Am/B  Am/C 
Só por leviandade, se pode sorrir assim, num estado de graça 
          F#m7/5-                B7/5+ 
Que até ofende quem passa, como se não haja queda 
       Em7        D#m6        Dm7        C#7/5- 
No universo, e a vida, seja moeda sem reverso 
          Am7 
Por isso pára de sorrir  
      Bbº                   Em/B           C7 
Não abuses dessa hora, ele pode atrair o ciúme e inveja 
        Am7                        B7/5+          Em7  Em7/D 
Tu não perdes pela demora, e a seguir tudo se evapora 


Instumental:	Am7  B7/5+  Em7 Em7/D 
		F#m7/5-  B7/5+  Em7  Em7/D   
		Am7  B7/5+  Em7 Em7/D 

 F#m7/5-             B7/5+ 
Pára de chorar, não ligues a quem diz 
           Em7         D#m6       Dm7           C#7/5- 
Que há nos astros o poder, de marcar alguém só por prazer 
          Am7 
Por isso pára de chorar 
    Bbº             Em/B                   C7 
Carrega no baton, abusa do verniz, põe os pontos nos i’s 
     Am7                     B7/5+              Em7  Em7/D 
Nem Deus tem o dom, de escolher quem vai ser feliz 
     Am7                     B7/5+              Em7  D7/9  C#7/9  C7/9 
Nem Deus tem o dom, de escolher quem vai ser feliz 
     Am7                     B7/5+              Em7   
Nem Deus tem o dom, de escolher quem vai ser feliz 

Final : Em7 D#m7 Dm7 C#m7 Cm7 Bm7 Bbm7 Am7 B/E
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Chico fininho

Código:
Intro: (G7 C7)X4  D7/9+ 

    G7                C7/9 
Gingando pela rua ao som de Lou Reed 
 G7                    C7/9 
Sempre na sua sempre cheio de speed 
 G7                        C7/9 
Segue o seu caminho com a merda na algibeira 
G7                       C7/9 
O Chico fininho o freak da Cantareira 
 


			
			

 G7	         C7/9          G7 
Chico fininho, Uuuuuuh uuuuuuh 
         C7/9          G7 
Chico fininho, Uuuuuuh uuuuuuh 
			         C7/9          G7 
Chico fininho, Uuuuuuh uuuuuuh 
         C7/9   D7/9+ 
Chico fininho 

			


 
    G7               C7/9 
Aos esses pela rua acima 
   G7                           C7/9 
Depois de mais um chuto nas retretes 
    G7                  C7/9 
Curtindo uma trip de heroína 
   G7                    C7/9 
Sapato bem  bicudo e joanetes 

   G7                  C7/9 
A noite vem já e mal atina 
    G7                 C7/9 
Ele é o maior da cantareira 
     G7                      C7/9 
Patchuli borbulhas e brilhantina 
 G7                     C7/9 
Cólica escorbuto e caganeira 


Refrão:	 

Intrumental: (G7  C7/9)X12   D//9+ 


  G7	                  C7/9 
Sempre a domar a cena 
   G7                       C7/9 
Fareja a judite em cada esquina 
   G7         C7/9 
A vida só tem um problema 
  G7                     C7/9 
O ácido com muita estricnina 

    G7                     C7/9 
Da cantareira à baixa, da baixa à cantareira 
    G7                C7/9 
Conhece os flipados, todos de gingeira 

Refrão:X2 

Final: G7
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Dia de Passeio

Código:
E                    B7  
Pinta os lábios de vermelho 
 
                      A  
 
Passa meia hora ao espelho 
 
B7                   E  
 
Mostra-me do que es capaz 
 
                B7  
 
Hoje é dia de passeio 
 
                    A  
 
E enquanto eu me barbeio 
 
B7                E  
 
Passa o pente no rapaz 
 
  
 
                D#m 
 
A cidade é tão bonita 
 
                 C#m 
 
Quando vamos de visita 
 
E                 D#m 
 
À saída da portagem 
 
                 C#m  
 
E mais tarde pela linha 
 
A -                E  
 
Bebe-se a brisa marinha 
 
D                 E  
 
E aprecia-se a paisagem 
 
  
 
Quando acaba o casario 
 
Onde não chega o bugio 
 
Vem a boca do inferno 
 
O mar em contestação 
 
Se isto é assim no verão 
 
O que fará no inverno 
 
  
 
Mandei vir o que pedias 
 
Isto um dia não são dias 
 
Na esplanada das muralhas  
 
Para nós são limonadas 
 
O rapaz pediu queijadas 
 
Cuidado com as migalhas 
 
  
 
O sol já se quer deitar 
 
Está na hora de abalar 
 
Arrepia-me esta aragem 
 
Foi onde Deus pôs a mão 
 
Volto a minha condição 
 
De regresso à outra margem 
 
  
 
A cidade é tão bonita 
 
Quando vamos de visita 
 
À saída da portagem  
 
E mais tarde pela linha 
 
Bebe-se a brisa marinha 
 
E aprecia-se a paisagem
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Fado do Ladrão Enamorado

Código:
(F#m)Vê se (F#7) poês a garga(Bm)ntilha 
(E7)Porque amanhã é Do(A)mingo 
e eu (Ddim7) quero que o povo(Fdim7) note 
(Ddim7)a ma(C#7)neira como (C#7)brilha 
O (D7)bico de teu de(F#m)cote 

(F#m)E se al(F#7)guém pergun(Bm)tar 
(E7)Dizes que eu a com(A)prei 
Nin(D9)guém precisa sa(Fdim7)ber 
que (D9)foi por (C#7)ti que a rou(F#m)bei 

(F#m)E se alguém desconfi(E7)ar 
Porque não tenho tos(D9)tão 
(Fdim7)Dizes que é(Ddim7) uma vul(F#m)gar 
(D7)Jóia(C#7) de imita(F#m)ção 

(F#m)Nunca fui grande lad(E7)rão 
Nunca dei golpe per(D9)feito 
Acho que foi a pai(F#m)xão 
Q(D7)ue me a(C#7)guçou o (F#m)jeito 

(F#m)Por isso(F#7) poê a gargan(Bm)tilha 
(E7)Porque amanhã é Do(A)mingo 
e eu(Ddim7) quero que o povo(Fdim7) note 
(Ddim7)a ma(C#7)neira como(C#7) brilha 
O (D7)bico de teu (F#m)decote 

(F#m)Por isso(F#7) poê a gargan(Bm)tilha 
(E7)Porque amanhã é Do(A)mingo 
e eu(Ddim7) quero que o povo(Fdim7) note 
(Ddim7)a ma(C#7)neira como(C#7) brilha 
O (D7)bico de teu (F#m)decote
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Fado Pessoano

Código:
Intro:	Em7/5-  A7/5+ A7  Dm7  G7/5+ G7  C7+  A7/5+  Am7  G7 C7+ 

    	   C7+          C#º         Dm7 
	O fado, já diz Fernando Pessoa 
 F7+	       G7/5+             C7+ 
	Não é canção nem má nem boa	 
 Em7/5-  A7/5+        Dm7 
Não   é  alegre nem triste 
 G#       G7            C7+ 
	Não é de Coimbra ou Lisboa 

  C7+        C#º        Dm7 
	É um ser estranho, uma pausa 
 F7+	               G7/5+       C7+ 
	Qu’alma portuguesa deu ao mar	 
  Em7/5- A7/5+    Dm7 
Quando  tudo desejava 
 G#	        G7          C7+ 
	Sem força p’ra desejar 

		 	           Em7/5-   A7       Dm7 
Toda a canção é um poema ajudado 
		F7+	        G7/5+          C7+   
Que diz o qu’alma não tem 
	 	    Dm7   G7        C7+  A7 
E a isso não escapa o fado 
	  	   	          Dm7      G7      C7+ 
Que é um poema ajudado também 


   C7+        C#º          Dm7 
	O fado é fadiga duma alma forte 
 F7+	         G7/5+      C7+ 
	É uma espécie de olhar	 
     Em7/5-  A7/5+      Dm7 
Que viu  o  sorriso da morte 
 	 G#      G7              C7+ 
	Nos brancos espelhos do mar 

    	  C7+        C#º         Dm7 
	É um olhar quase de desprezo 
 F7+	      G7/5+         C7+ 
	A um deus que desertou	 
  Em7/5-     A7/5+     Dm7 
Quando mais dele precisava 
 	  G#    G7            C7+ 
	Quem duvidar nunca ousou 

Refrão:	 

Instrumental:(Em7/5- A7/5+ Dm7 F7+ G7/5+ C7+ )X3  Dm7 G7 C7+ A7	Dm7 G7 C7+ 


    C7+       C#º           Dm7 
No fado todos os deuses se juntam 
 F7+	      G7/5+        C7+ 
	A cantar lá nas alturas	 
  Em7/5-  A7/5+      Dm7 
Tra----zidos pelos avós 
 G#	     G7           C7+ 
	Na poeira das lonjuras 

  C7+     C#º            Dm7 
	E esses deuses estão em nós 
F7+	      G7/5+       C7+ 
	Espalham-se pela mesa	 
 Em7/5-  A7/5+      D7 
Con---vocados pela voz 
           F7   G7         C7+ 
	E só por acaso soam à tristeza 

Refrão:  

Final: C#7+  C7+/9
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Guardador de Margens

Código:
Em7 Bm4 
 
Enquanto a cidade inteira vai digerindo o seu jantar 
 
E todas as ruas e praças se lavam com essência de luar 
 
Enquanto as estátuas famosas bebem brandes e aveledas 
 
E as tílias se entreolham meigamente nas alamedas 
 
F7+ C7+  
 
Vou guardando as margens  
 
Am C7+ 
 
Velando os lírios do jardim 
 
Em7 Bm4 
 
Enquanto a meia-noite encerra mais uma sessão 
 
O senso comum ressona tranquilo e pesado no colchão 
 
Enquanto a cidade inteira lava os dentes e faz toilete 
 
E os taxistas recolhem as sombras que restam da noite 
 
(refrão 2x) 
 
Enquanto a luz do promontório ensina a costa ao barqueiro 
 
E arde o rum forte no zimbório e traz lucidez ao faroleiro 
 
Vou pondo malha sobre malha com o labor de um tapeceiro 
 
Palavra, acorde, o som, a talha e a devoção de um mestre oleiro 
 
(refrão 2x) 
 
Enquanto a cidade inteira vai feliz na sua faina 
 
E o sol boceja na ladeira o som do martelo e da plaína 
 
Saúdo a bruma e o orvalho e a luz do dia madrugado 
 
Guardo as cartas no baralho meu sono é enfim chegado 
 
(refrão )
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Jura

Código:
Dmaj7  D7sus  Gmaj7  G7  Dmaj7  D7sus  Gmaj7  G7   
         
 
Dmaj7  D7sus   
Jura que não vais  ter uma aventura  
 
Gmaj7  G7   
Dessas que acontecem numa altura  
 
 Dmaj7   
E depois se desvanecem  
 
 D7sus   
Sem lembrança boa ou má  
 
 Gmaj7  G7   
E  por isso mesmo se esquecem  
 
  
 
Dmaj7  D7sus   
Jura que se ti veres uma aventura  
 
Gmaj7  G7   
Vais contar uma mentira  
 
E9  A13   
Com cuidado e com ternura  
 
E9  A13   
Vais fazer uma pintura  
 
D9  B7   
Com uma tinta qual quer  
 
 E9  Bb7   
Que o ciúme é a queimadura    
 
 A13  Dmaj7  D7sus  Gmaj7  G7   
 
Que faz o  coração sofrer      
 
  
 
Dmaj7  D7sus   
Jura que não vais ter uma aventura  
 
Gmaj7  G7   
Porque eu heide estar  sempre á  altura  
 
Dmaj7  D7sus   
De saber    
 
 Gmaj7   
 
Que a solidão é  dura  
 
 G7   
E o amor é uma fervura  
 
E9  A13   
Que a saudade não segura  
 
E9  A13   
E a razão não se rena  
 
 D9  B7  E9  Bb7   
Mas  jura que se  tiver de ser    
 
 A13  Dmaj7  D7sus  Gmaj7  G7   
 
Ao menos  que valha a  pena      
 
  
 
Dmaj7  D7sus  Gmaj7  G7  A13  Dmaj7
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Logo Que Passe A Monção

Código:
Intro.: C Bb F  

Verso  
Dm C Bb (x2)  
Am Gm  
Am Bb C F  

Refrão  
C Bb F  

Dm                           C                 Bb   
Num banco de névoas calmas quero ficar enterrado  
Dm                             C         Bb   
Num casebre de bambú na minha esteira deitado  
Am                                          G      
A fumar um narguilé até que passe a monção  
Am                               Bb         C         F  
Enquanto a chuva derrama a sua triste canção  

Sei que tenho de partir logo que suba a maré  
Mas até ela subir volto a encher o narguilé  
Meu capitão já é hora de partir e levantar ferro  
Não me quero ir embora diga que foi ao meu enterro  

Deixem-me ficar deitado a ouvir a chuva a cair  
Que ainda estou acordado só tenho a alma a dormir  
Como a folha de bambú a deslizar na corrente  
Apenas presa ao mundo por um fio de água morrente  

Nos arrozais morre a chuva noutra água há-de nascer  
Abatam-me ao efectivo também eu me vou sem morrer  
Para quê ter de partir logo que passe a monção  
Se encontrei toda a fortuna no lume deste morrão  

C        Bb      F    C      Bb          F    
Ópio bendito ópio minhas feridas mitiguei  
C   Bb            C  
Meu bálsamo para a dor de ser  
C   Bb      C  
Em ti me embalsamei  
Ópio maldito ópio foi para isto que cheguei  
Uma pausa no caminho  
Numa névoa me tornei
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Não há estrelas no Céu

Código:
   C 
Não há estrelas no céu  
A adorar o meu caminho  
                F                G 
Por mais amigos que tenha  
     C 
Sinto-me sempre sozinho.  
 
   C 
De que vale ter a chave 
De casa para entrar  
                F         G 
Ter uma nota no bolso  
        C 
Para cigarros e bilhar.  
 
Refrão 
     Am                  
A Primavera da vida 
     D7 
é bonita de viver 
       G                   F                
Tão depressa o sol brilha 
           G                 C 
como a seguir está chover.  
     Am                  
Para mim hoje é Janeiro 
     D7 
está um frio de rachar  
       G                       F                
Parece que o mundo inteiro 
      G                 C 
se uniu para me tramar.   
 
 
Passo horas no café 
Sem saber para onde ir  
Tudo á volta é tão feio  
Só me apetece fugir.  
 
Vejo-me à noite ao espelho 
O corpo sempre a mudar  
De manhã ouço o conselho  
Que o velho tem para me dar.  
Refrão 
 
 
A Primavera da vida 
é bonita de viver 
Tão depressa o sol brilha 
como a seguir está chover. 
  
Para mim hoje é Janeiro 
está um frio de rachar  
Parece que o mundo inteiro 
se uniu para me tramar.  
 
 
Refrão 
 
Vou por aí às escondidas 
A espreitar às janelas  
Perdido nas avenidas  
E achado nas vielas.  
 
Mãe o meu primeiro amor 
Foi um trapézio sem rede  
Sai da frente por favor  
Estou entre a espada e a parede.  
 
Refrão 
 
Não vês como isto é duro 
Ser jovem não é um posto  
Ter de encarar o futuro  
Com borbulhas no rosto.  
 
Porque é que tudo é incerto 
Não pode ser sempre assim  
Se não fosse o "rock and roll" 
O que seria de mim?  
 
 C  Am   F   G      C 
Não há estrelas no céu.
 

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[Nivel 2] Rui Veloso - Não Me Mintas

Código:
Intro: Dm A  
  
Dm        A    Dm            A  
Eu queria unir as pedras desavindas  
Dm             A         Dm           A  
escoras do meu mundo movediço  
Dm           A      Dm          A  
aquelas duas pedras perfeitas e lindas  
Dm                 A            Dm    A  
das quais eu nasci forte e inteiriço  
  
Dm        A   Dm           A  
Eu queria ter amarra nesse cais  
Dm                A              Dm   A  
para quando o mar ameaça a minha proa  
Dm          A   Dm            A  
e queria vencer todos os vendavais  
Dm                   A            Dm  A  
que se erguem quando o diabo se assoa  
  
  
(Refrão:  
Gm                     Dm  
tu querias perceber os pássaros  
Gm                             Dm  
Voar como o jardel sobre os centrais  
Gm                Bb        F  
Saber por que dão seda os casulos  
Gm            Bb          A  
Mas isso já eram sonhos a mais  
  
  
  

	

Dm       A  Dm             A  
Conta-me os teus truques e fintas  
Dm            A          Dm          A  
Será que os Nikes fazem voar  
Dm           A    Dm        A  
Diz-me o que sabes   não me mintas  
Dm             A          Dm         A  
ao menos em ti posso confiar  
  
Gm                            Dm  
Agora diz-me agora o que aprendeste  
   Gm                       Dm  
De tanto saltar muros e fronteiras  
Gm            Bb          F  
Olha p'ra mim vê como cresceste  
Gm             Bb          A  
Com a força bruta das trepadeiras  
  
Dm         A      Dm       A  
Põe aqui a mão e sente o deserto  
Dm           A                  Dm     A  
Tão cheio de culpas que não são minhas  
Dm          A    Dm           A  
E ainda que nada à volta bata certo  
Dm               A          Dm       A  
eu juro ganhar o jogo sem espinhas  
  
(Refrão)
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Não queiras saber de mim

Código:
Intro:E7+  A7+ 


 E7+	         G#m7         A7+  Bm7      E7/9            A7+ 
Não queiras saber de mim,     esta noite não estou cá 
 F#m7	       B7          G#m7 C#m7 F#7                      B7 
Quando a tristeza bate,           pior do que eu não há 

 E7+	      G#m7       A7+  Bm7       E7/9           A7+ 
Fico fora de combate,     como se chegasse ao fim 
 F#m7	       B7         G#m7 C#m7 F#7                  B7 
Fico abaixo do tapete,           afundado no serrim 



	C#m7	         G#m7         A7+ 
Não queiras saber de mim 
E7+	             E7/9             A7+ 
Porque eu estou que não me entendo 
	F#m7	       B7               G#m7  C#7 
Dança tu que eu fico assim 
	F#7	         B7         E7+   Bm7 A7+  Am7 
Pois eu não me recomendo 


E7+	        G#m7         A7+   Bm7    E7/9       A7+ 
Mas tu pões esse vestido,     e voas até ao topo 
F#m7	     B7           G#m7 C#m7 F#7                 B7 
E fumas do meu cigarro,         e bebes do meu copo 

E7+	        G#m7         A7+ Bm7       E7/9         A7+ 
Mas nem isso faz sentido,    só agrava o meu estado  
F#m7	        B7            G#m7  C#m7 F#7                  B7 
Quanto mais brilha a tua   luz,      mais eu fico apagado 


	C#m7	       G#m7             A7+ 
Dança tu que eu fico assim 
E7+	             E7/9             A7+ 
Porque eu estou que não me entendo 
	F#m7	         B7           G#m7  C#7 
Não queiras saber de mim 
	F#7	         B7         E7+ 
Hoje eu não me recomendo 


Instrumental: E7+ A7+ E7+ Bm7 G#m7   


	C#m7	     G#m7         A7+ 
Amanhã eu seja a passa 
E7+	      E7/9         A7+ 
Mas agora estou assim 
	F#m7	      B7            G#m7  C#7 
Hoje perdi toda a graça  
	F#7	         B7           E7+ 
Não queiras saber de mim
 

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[Nivel 2] Rui Veloso - Nunca me esqueci de ti

Código:
G            F# 
Bato a porta devagar, 
Em  
Olho só mais uma vez  
C          D               G 
Como é tão bonita esta avenida... 
G         F#   
É o cais. Flor do cais: 
Em  
Águas mansas e a nudez 
C              D            G    
Frágil como as asas de uma vida  
 
É o riso, é a lágrima  
A expressão incontrolada  
Não podia ser de outra maneira  
É a sorte, é a sina  
Uma mão cheia de nada  
E o mundo à cabeceira 
 

	

C   B    
Mas nunca 
A             F#  
Me esqueci de ti  
 
Verse 2 
(same as verse 1) 
 
Tudo muda, tudo parte  
Tudo tem o seu avesso.  
Frágil a memória da paixão...  
É a lua. Fim da tarde  
É a brisa onde adormeço  
Quente como a tua mão  
 
Chorus 2 
 
Mas nunca  
Me esqueci de ti
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Porto Côvo

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G#     = 404400 - só a dedilhar. 
F#      = 202200 
E/C#   = 042100 - dedilhar - 040100  
 
 
 
E             G#         F#   
roendo uma laranja na falésia 
E                  G#           F#   
olhando um mundo azul à minha frente 
E             G#         E/C#   
ouvindo um rouxinol na redondeza 
A              B7         E  
no calmo improviso do poente 
 
E                G#          F#   
em baixo fogos trémulos nas tendas 
E                    G#         F#   
ao largo as águas brilham como pratas 
E                 G#           E/C#   
e a brisa vai contando velhas lendas 
A             B7          E 
de portos e baías de piratas 
 
A         G#            F#    
havia um pessegueiro na ilha 
A                G#          F#    
plantado por um Vizir de Odemira 
A               G#           E/C#   
que dizem por amor se matou novo 
A          B7             E 
aqui no lugar de Porto Côvo 
 
E            G#            F#   
a lua já desceu sobre esta paz 
E              G#          F#   
e reina sobre todo este luzeiro 
E               G#          E/C#   
à volta toda a vida se compraz 
A                 B7            E 
enquanto um sargo assa no braseiro 
 
E               G#         F#   
ao longe a cidadela de um navio 
E             G#            F#   
acende-se no mar como um desejo 
E                  G#        E/C#   
por trás de mim o bafo do estio 
A                 B7            E 
devolve-me à lembrança o Alentejo 
 
A         G#            F#    
havia um pessegueiro na ilha 
A                G#          F#    
plantado por um Vizir de Odemira 
A               G#           E/C#   
que dizem por amor se matou novo 
A          B7             E  
aqui no lugar de Porto Côvo 
 
E             G#         F#   
roendo uma laranja na falésia 
E                 G#             F#   
olhando à minha frente o azul escuro 
E             G#       E/C#   
podia ser um peixe na maré 
A               B7           E  
nadando sem passado nem futuro 
 
Aqui vai a tabladura: 
 
E                G#               F#   (x2) 
---------0------|---------0------|---------0------|- 
---------0------|---------0------|---------0------|- 
-------------1--|------------4---|------------2---|- 
------2---------|------4---------|------2---------|- 
----------------|-----------------|----------------|- 
---0------------|---4------------|---2------------|- 
Roendo uma laranja na falésia 
Olhando um mundo azul à minha frente 
 
E                G#               E/C#   
---------0------|---------0------|--------0---------0---|- 
---------0------|---------0------|------0--0---0----0---|- 
------------1---|------------4---|----1------1---0--1---|- 
------2---------|------4---------|-----------------------|- 
----------------|-----------------|---4--------------4---|- 
---0------------|---4------------|-----------------------|- 
Ouvindo um rouxinol na redondeza 
 
A                   B7                    E 
----------0------|----------2--------|---------------0---|- 
--------2--2-----|--------0---0------|---------------0---|- 
------2-----2----|------2-------2----|------------1------|- 
----2---------2--|----1-----------1--|---------2---------|- 
--0--------------|--2----------------|------2------------|- 
-----------------|-------------------|---0---------------|- 
No calmo improviso do poente 
(Todas as quadras que não sejam o refrão são assim) 
 
O refrão é: 
 
A                   G#                  F#   (x2) 
----------0--------|----------0--------|----------0--------|- 
--------2---2------|--------0---0------|--------0---0------|- 
------2-------2----|------4-------4----|------2-------2----|- 
----2-----------2--|----4-----------4--|----2-----------2--|- 
--0----------------|-------------------|-------------------|- 
-------------------|--4----------------|--2----------------|- 
Havia um pessegueiro na ilha 
Plantado por um Vizir de Odemira 
 
A                   G#                  E/C#   (x2) 
----------0--------|----------0--------|--------0-------0--|- 
--------2---2------|--------0---0------|------0---0-----0--|- 
------2-------2----|------4-------4----|----1-------1---1--|- 
----2-----------2--|----4-----------4--|-------------------|- 
--0----------------|-------------------|--4-------------4--|- 
-------------------|--4----------------|-------------------|- 
que dizem por amor se matou novo 
 
A                   B7                    E 
----------0--------|----------2--------|----------0--|- 
--------2---2------|--------0---0------|--------0----|- 
------2-------2----|------2-------2----|------1------|- 
----2-----------2--|----1-----------1--|----2--------|- 
--0----------------|--2----------------|-------------|- 
-------------------|-------------------|--0----------|- 
aqui no lugar de Porto Côvo
 

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[Nivel 2] Rui Veloso - Porto Sentido

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(D) Quem vem e (F#m) atravessa o (G)rio 
(A) junto à serra do Pil(D)ar 
(D) vê um velho casar(G)io 
(A) que se estende ate ao mar (D) 
 
Quem te vê ao vir da ponte 
és cascata, são-joanina 
dirigida sobre um monte 
no meio da neblina. 
 
(D) Por ruelas e calç(G)adas 
(A) da Ribeira até à Foz 
(F#m) por pedras sujas e g(Bm)astas 
(G) e lampi(A)ões tristes e (D) sós. 
 
E esse teu ar grave e sério 
dum rosto e cantaria 
que nos oculta o mistério 
dessa luz bela e sombria 


			
			

(D) Ver-te assim abandona(G)da 
(A) nesse timbre pardacen(D)to 
(D) nesse teu jeito fecha(G)do 
(A) de quem mói um sentimen(D)to

			


 
E é sempre a primeira vez 
em cada regresso a casa 
rever-te nessa altivez 
de milhafre ferido na asa
 

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[Nivel 1] Rui Veloso - Prometido é Devido

Código:
G	          Bm	   C	              D	    
Naquele trilho secreto  com palavra santo e senha 
   G                   Bm           C                                    D     
Eu fui lingua e ti dialecto,  eu fui lume e tu foste lenha 
 G                               Bm        C                               D 
Fomos guerras e alianças, tratados de paz e pésangas 
 G	               Bm	 C                        D 
Fomos sardas, pele e tranças, popelina, seda e ganga 
 
   C                       G	  	  C                              G
Recordo aquele acordo, 	        bem claro e assumido 
   C                       G                   C                    D
Eu trepava um eucalipto 	e tu tiravas o vestido 
    G                      D                        G                          D
Dessa vez tu não cumpriste,               e faltaste ao prometido 
G                             D           C                        D    
E eu fiquei sentido e triste,   olha que isso não se faz 
C             D                  G                  Bm          C            D              G            D C
Disseste que se eu fosse audaz, tu tiravas o vestido, o prometido é devido 
   G                  Bm                         C                       D 
Rompi eu as minhas calças,      esfolei mãos e joelhos 
   G                   Bm               C                                     D    
E tu reduziste o acordo 	a um montão de cacos velhos 
G                              Bm                 C                D 
Eu que vinha de tão longe 	do outro lado da rua  
G                           Bm            C                            D 
Fazia o que tu quisesses 	só para te poder ver nua 
 
 C                           G                  C                             G  
Quero já os almanaques	do Fantasma e do Patinhas 
 C                             G           C                                         D
Os Falcões e os Mandrakes,     tão cedo não terás novas minhas 
 
G                              D         G                           D      
Dessa vez tu não cumpriste,     e faltaste ao prometido 
G                             D           C                       D 
E eu fiquei sentido e triste,   olha que isso não se faz 
C               D                        G          Bm       C               D               G    D C G
Disseste que se eu fosse audaz, tu tiravas o vestido, o prometido é devido
 

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[Nivel 3] Rui Veloso - Saiu Para a Rua

Código:
Intro: D - A - G - D -  
 
Em - F#m - G - A  
 
D - A - G - D - Em - F#m - G - A 
 
Saiu decidida para a rua com a carteira castanha, E o saia casaco escuro. 
 
D - A - G - D - Em - F#m - G - A 
 
Tantos anos tantas noites sem sequer uma loucura 
 
D - A - D - A Bm7 E A A7 
 
Ele saiu sem dizer nada talvez fosse ao Teatro Chino, 
 
D - A - D - A Bm7 E A A7 
 
Vai regressar de madrugada e acordá-la cheio de vinho, 
 
D - A - G - D - Em - F#m - G - A 
 
Tantos anos tantas noites sem nunca sentir a paixão oohhh 
 
D - A - G - D - Em - F#m - G - A  
 
Foram já as bodas de prata comemoradas em solidão. 
 
D - A - D - A Bm7 E A A7 
 
Pôs um pouco de baton e um leve toque de pintura.. 
 
D - A - D - A Bm7 E A A7 
 
Tirou do cabelo o travessão devolveu ao rosto a candura 
 
D - A - G - D - Em - F#m - G - A  
 
Saiu para a rua insegura..Vagueou sem direcção,  
 
D - A - G - D - Em - F#m - G - A  
 
Sorriu a um homem com tremura e sentiu escorrer do coração ooohhh 
 
D - A - G - D  
 
Em - F#m - G - A 
 
A humidade quente da loucura.. Oohhhh 
 
D - A - G - D - Em - F#m - G - A
 

edu_fmc

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[Nivel 2] Rui Veloso - Sei de uma Camponesa

Código:
D Sei de uma camponesa, 
Em Sem campo, sem A quintal, 
D Que canta debruçada ao Em sol da seara, A 
Bm Trigo da F#m cara, de Bm suor tão F#m debulhada...Em A 
 
D Sei de uma camponesa, 
Em Dança à noite na eira, 
D Perfumada de avenca e feno, enfei Em tada de A tomilho, 
Bm Canta com a F#m expressão de Bm quem vai ter um F#m filho, 
Em Mesmo pelo coração A... 
 
Sei de uma camponesa, 
Nunca enche esta cidade, 
Nunca se senta à minha mesa, nunca me leva à sua herdade 
Pr'ouvir um trocadilho, pr'a tornar realidade 
Um sonho que perfilho.
 
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