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A mais de 2.500 metros de altitude, num dos lugares mais insípitos da terra, onde a vida vegetal é praticamente nula, assolado praticamente o ano todo por grandes tempestades de neve, em pleno coração dos Alpes, encontramos o Hospício de São Bernardo.
Levantado por Bernardo de Menthon, no ano de 1050, sobre as ruínas do Mosteiro Jovis Pass, nome que deram os romanos ao caminho que une a Suíça com a Itália, ponto de encontro e de refúgio dos peregrinos, paragem obrigatória de caravanas e quartel-refúgio das tropas que guardavam o local.
Junto dos abnegados monges que habitavam no Mosteiro e se dedicavam à difusão da palavra de Deus e ao auxílio dos viajantes perdidos, apareciam uns cães de alçado imponente que, pelo seu fino olfacto, grande resistência e excelente sentido de orientação, tornaram-se seus companheiros inseparáveis. Foi assim que os monges e os cães, trabalhando em perfeita sintonia, escreveram uma das páginas mais notáveis e enternecedoras da história.
Os monges cedo se aperceberam das qualidades natas daqueles cães para o socorro nas neve. Durante os últimos quatro séculos cuidaram da sua criação e ensinamento.
A sua incrível capacidade olfactiva que lhes permite detectar o cheiro das vítimas sepultadas debaixo da neve a alguns metros de profundidade. Sobre a neve e nas condições mais adversas podem encontrar pessoas a mais de 200 metros de distância.
O seu grande sentido de orientação que lhes permitia regressar ao Mosteiro no meio de grandes tempestades e com caminhos completamente tapados de neve. Dotados com uma assombrosa intuição para resolver em décimos de segundo situações difíceis, nos dias de péssimas condições meteorológicas eram enviados sozinhos para patrulhar o local. Dotado de um pressentimento invulgar e de um fino ouvido, consegue esquivar-se das avalanches e das grandes tempestades de neve a tempo suficiente de se pôr a salvo. Tudo isto unido à sua grande resistência física e à possibilidade de suportar temperaturas inferiores a 20 graus negativos, permite-lhes fazer uma infinidade de salvamentos. O mais famoso destes "anjos da neve" foi o cão "Old Barry", que debaixo de uma forte tempestade de neve encontrou um menino perdido e apareceu com ele sobre o lombo no Mosteiro. A este notável cão se devem mais de 40 salvamentos.
Existem várias versões sobre a sua morte. Mas a verdadeira, segundo o padre Lemmont do Mosteiro, ele morreu de velho e rodeado do carinho de todos os monges. O seu corpo conserva-se no Museu de Berna (Suíça).
Sobre as façanhas destes cães têm-se escrito uma infinidade de histórias. Uma das quais muito conhecida, sobre uns cães que foram mandados sozinhos patrulhar o caminho. Passado algum tempo um desses cães regressou ao Mosteiro dando claros indícios que queria que os monges os seguisse. Assim o fizeram e conduzidos por ele próprio encontraram uma pessoa estendida na neve e à sua volta encostados a si, os outros cães que com o seu calor a mantiveram viva.
Outra das histórias conta, que uma caravana que, guiada por um monge e seu cão se viu surpreendida por uma avalanche. O cão conseguiu libertar-se da neve e regressou ao Mosteiro em busca de ajuda. Seguido pelos monges conseguiram chegar a tempo de salvar as vidas.
Ao contrário do que muita gente pensa, que a imagem do São Bernardo com o barril de conhaque ou a mala de primeiros-socorros ao pescoço não corresponde à verdadeira imagem.
Eram os monges que transportavam o chá quente e os primeiros socorros para reanimarem os viajantes perdidos.
É no entanto de assinalar que os modernos meios de salvação aéreos e mecânicos tenham reduzido a actividade tradicional destes "anjos da neve", símbolos insuperáveis da força e do heroísmo.
Levantado por Bernardo de Menthon, no ano de 1050, sobre as ruínas do Mosteiro Jovis Pass, nome que deram os romanos ao caminho que une a Suíça com a Itália, ponto de encontro e de refúgio dos peregrinos, paragem obrigatória de caravanas e quartel-refúgio das tropas que guardavam o local.
Junto dos abnegados monges que habitavam no Mosteiro e se dedicavam à difusão da palavra de Deus e ao auxílio dos viajantes perdidos, apareciam uns cães de alçado imponente que, pelo seu fino olfacto, grande resistência e excelente sentido de orientação, tornaram-se seus companheiros inseparáveis. Foi assim que os monges e os cães, trabalhando em perfeita sintonia, escreveram uma das páginas mais notáveis e enternecedoras da história.
Os monges cedo se aperceberam das qualidades natas daqueles cães para o socorro nas neve. Durante os últimos quatro séculos cuidaram da sua criação e ensinamento.
A sua incrível capacidade olfactiva que lhes permite detectar o cheiro das vítimas sepultadas debaixo da neve a alguns metros de profundidade. Sobre a neve e nas condições mais adversas podem encontrar pessoas a mais de 200 metros de distância.
O seu grande sentido de orientação que lhes permitia regressar ao Mosteiro no meio de grandes tempestades e com caminhos completamente tapados de neve. Dotados com uma assombrosa intuição para resolver em décimos de segundo situações difíceis, nos dias de péssimas condições meteorológicas eram enviados sozinhos para patrulhar o local. Dotado de um pressentimento invulgar e de um fino ouvido, consegue esquivar-se das avalanches e das grandes tempestades de neve a tempo suficiente de se pôr a salvo. Tudo isto unido à sua grande resistência física e à possibilidade de suportar temperaturas inferiores a 20 graus negativos, permite-lhes fazer uma infinidade de salvamentos. O mais famoso destes "anjos da neve" foi o cão "Old Barry", que debaixo de uma forte tempestade de neve encontrou um menino perdido e apareceu com ele sobre o lombo no Mosteiro. A este notável cão se devem mais de 40 salvamentos.
Existem várias versões sobre a sua morte. Mas a verdadeira, segundo o padre Lemmont do Mosteiro, ele morreu de velho e rodeado do carinho de todos os monges. O seu corpo conserva-se no Museu de Berna (Suíça).
Sobre as façanhas destes cães têm-se escrito uma infinidade de histórias. Uma das quais muito conhecida, sobre uns cães que foram mandados sozinhos patrulhar o caminho. Passado algum tempo um desses cães regressou ao Mosteiro dando claros indícios que queria que os monges os seguisse. Assim o fizeram e conduzidos por ele próprio encontraram uma pessoa estendida na neve e à sua volta encostados a si, os outros cães que com o seu calor a mantiveram viva.
Outra das histórias conta, que uma caravana que, guiada por um monge e seu cão se viu surpreendida por uma avalanche. O cão conseguiu libertar-se da neve e regressou ao Mosteiro em busca de ajuda. Seguido pelos monges conseguiram chegar a tempo de salvar as vidas.
Ao contrário do que muita gente pensa, que a imagem do São Bernardo com o barril de conhaque ou a mala de primeiros-socorros ao pescoço não corresponde à verdadeira imagem.
Eram os monges que transportavam o chá quente e os primeiros socorros para reanimarem os viajantes perdidos.
É no entanto de assinalar que os modernos meios de salvação aéreos e mecânicos tenham reduzido a actividade tradicional destes "anjos da neve", símbolos insuperáveis da força e do heroísmo.
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