billshcot
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O governador do estado brasileiro de São Paulo, Geraldo Alckmin, trocou nesta quarta-feira o secretário de Segurança Pública a meio de uma sangrenta onda de assassínios que já matou mais de 300 civis só desde início de Outubro.
Alckmin, muito criticado por não dar à onda de crimes a importância e a resposta esperadas, demitiu o contestado secretário da pasta, António Ferreira Pinto, e nomeou para o cargo o promotor público Fernando Grella Vieira.
Pouco depois de ser indicado públicamente, Grella, sem criticar o seu antecessor, já adiantou no entanto que a política de segurança pública vai receber “aprimoramentos”, sem citar exactamente quais.
O responsável também garantiu que manterá o acordo feito há dias com o governo central para apoio financeiro à area de segurança paulista e para a realização de acções conjuntas entre as polícias de São Paulo e a Polícia Federal, que depende do governo central.
O agora demitido Ferreira Pinto resistia à oferta de ajuda do poder central, garantia que São Paulo tinha plenas condições de enfrentar a onda de criminalidade, e negava até mesmo que se esteja sob uma crise de segurança.
Enquanto isso, nas ruas, uma média de 10 pessoas é executada todas as madrugadas, ficando outras tantas feridas, e sucedem-se ataques a autocarros de passageiros e esquadras.
Desde Janeiro, 93 polícias foram executados em São Paulo numa acção orquestrada por uma facção criminosa, dos quais apenas três estavam de serviço.
Os outros foram abatidos à queima-roupa em dias de folga, ou quando iam ou voltavam do trabalho, mas o secretário exonerado não tomou nenhuma medida para evitar essa matança e alegava que o grande número de polícias mortos era decorrente de vinganças pessoais e outras causas comuns.
Ao mesmo tempo que aparece como vítima, a polícia paulista também é vista pela população como algoz. Enquanto as mortes de agentes são atribuídas a membros da facção, grande parte das execuções registadas em cada noite nas ruas da capital paulista é atribuída a polícias, que estariam assim a vingar a morte de colegas.
Esse é o quadro que Fernando Grella Vieira vai enfrentar a partir desta quinta-feira, quando tomar posse. Ele já foi secretário-geral da Confederação Nacional de Promotores Públicos e actuou no Congresso Nacional ajudando a elaborar novas políticas para a área de segurança, mas não se sabe do que será capaz agora que tem nas suas mãos a difícil missão de combater o crime na prática
cm

Alckmin, muito criticado por não dar à onda de crimes a importância e a resposta esperadas, demitiu o contestado secretário da pasta, António Ferreira Pinto, e nomeou para o cargo o promotor público Fernando Grella Vieira.
Pouco depois de ser indicado públicamente, Grella, sem criticar o seu antecessor, já adiantou no entanto que a política de segurança pública vai receber “aprimoramentos”, sem citar exactamente quais.
O responsável também garantiu que manterá o acordo feito há dias com o governo central para apoio financeiro à area de segurança paulista e para a realização de acções conjuntas entre as polícias de São Paulo e a Polícia Federal, que depende do governo central.
O agora demitido Ferreira Pinto resistia à oferta de ajuda do poder central, garantia que São Paulo tinha plenas condições de enfrentar a onda de criminalidade, e negava até mesmo que se esteja sob uma crise de segurança.
Enquanto isso, nas ruas, uma média de 10 pessoas é executada todas as madrugadas, ficando outras tantas feridas, e sucedem-se ataques a autocarros de passageiros e esquadras.
Desde Janeiro, 93 polícias foram executados em São Paulo numa acção orquestrada por uma facção criminosa, dos quais apenas três estavam de serviço.
Os outros foram abatidos à queima-roupa em dias de folga, ou quando iam ou voltavam do trabalho, mas o secretário exonerado não tomou nenhuma medida para evitar essa matança e alegava que o grande número de polícias mortos era decorrente de vinganças pessoais e outras causas comuns.
Ao mesmo tempo que aparece como vítima, a polícia paulista também é vista pela população como algoz. Enquanto as mortes de agentes são atribuídas a membros da facção, grande parte das execuções registadas em cada noite nas ruas da capital paulista é atribuída a polícias, que estariam assim a vingar a morte de colegas.
Esse é o quadro que Fernando Grella Vieira vai enfrentar a partir desta quinta-feira, quando tomar posse. Ele já foi secretário-geral da Confederação Nacional de Promotores Públicos e actuou no Congresso Nacional ajudando a elaborar novas políticas para a área de segurança, mas não se sabe do que será capaz agora que tem nas suas mãos a difícil missão de combater o crime na prática
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