- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,807
- Gostos Recebidos
- 57

José Sócrates criticou, este sábado à tarde, na Alfândega do Porto,"aqueles que acham que este é o momento para alimentar guerrilhas políticas".
Embora sem referir o nome de Eduardo Catroga, responsável pelo programa eleitoral do PSD que criticou o Governo, o secretário-geral socialista não deixou de condenar "a maledicência", o "ataque pessoal" e a "guerrilha partidária", concluindo que quem crê que este é o momento para agir daquela forma "não está à altura das suas responsabilidades".
"Isto não tem a ver com partidos, tem a ver com o país", afirmou o chefe de Governo. E desafiou os sociais-democratas a clarificar as suas propostas, acusando-os de "radicalismos ideológicos" e de atacarem o Estado Social, por exemplo quando querem "que seja livre o despedimento individual".
Perante o movimento de voluntários que já apoiou a campanha em 2009, o primeiro-ministro disse ver "para aí tanta gente que foi tão rápida" a "derrubar o Governo" e, agora, tem "grande dificuldade" em "apresentar uma proposta".
"Mas todos sabemos quais são as suas intenções", prosseguiu Sócrates, referindo-se às propostas para alterar a Constituição e, em particular, à eliminação da "justa causa" no despedimento. Ao PSD, desafiou, por isso, a "apresentar as suas propostas" em vez de "se esconder atrás do silêncio", sublinhando, ainda, a necessidade de "proteger" o Serviço Nacional de Saúde e a rede pública de Educação.
"Está em causa proteger o nosso país de aventuras e riscos" e "o tempo não está para experimentalismos" ou "radicalismos ideológicos", com uma "agenda liberal", apelou o secretário-geral socialista. Ao PSD, Sócrates contrapôs um PS com "orientação", "equipa e programa político".
Jornal de Notícias