billshcot
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O presidente do Observatório Nacional das Doenças Respiratórios, Artur Teles de Araújo, defendeu esta quinta-feira que a degradação das condições sociais poderão inverter os resultados positivos alcançados na luta contra a tuberculose, mas considerou que Portugal tem “algumas vantagens” numa situação destas.
Em declarações à Lusa, a propósito do Dia Mundial da Tuberculose, que se assinala domingo, Artur Teles de Araújo afirmou que esta doença está “muito relacionada com a situação social e as dificuldades que acontecem em tempos de crise”.
Nesse sentido, o pneumologista afirmou que existe sempre a possibilidade de o número de casos aumentar no país, onde a incidência da doença é ainda de cerca de 20 novos casos por 10 mil habitantes, superior à maioria dos países com um desenvolvimento económico semelhante ao de Portugal.
“É impossível neste momento dizer se esse risco se vai concretizar ou se vamos conseguir evitar essa situação”. Contudo, frisou, “esse reflexo não será imediato, será um reflexo a prazo, mas é uma possibilidade que existe e temos de estar atentos”.
Teles de Araújo adiantou que Portugal tem “algumas condições que poderão, de alguma maneira, evitar que o problema se venha a tornar mais grave”.
“A medicação é gratuita, o acesso aos medicamentos é relativamente fácil e os doentes com tuberculose têm direito a baixa médica sem diminuição do seu vencimento”, elucidou.
Adiantou ainda que os serviços de saúde “estão a funcionar razoavelmente”, mas, advertiu, é preciso continuar alerta para esta situação, que “tem vindo a melhorar” no país.
“É preciso continuar atento a este problema, que é um problema real e não o podemos descurar”, sustentou.
Dados da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR) indicam que, em Portugal, surgem anualmente cerca de 2.000 novos casos, mas “uma vez que o tratamento é facilmente acessível e gratuito, a esmagadora maioria cura-se e a mortalidade é muito baixa”.
A presidente da ANTDR disse à Lusa que, “em qualquer situação económica de um país, este tipo de doença pode correr riscos de voltar a ter números mais elevados”.
“A pobreza, o mal-estar social, viver em condições desfavoráveis pode levar a uma fragilidade do sistema imunitário e a um maior número de casos de tuberculose”, adiantou Maria da Conceição Gomes.
Tal como Teles Araújo, também Maria da Conceição Gomes disse que a luta contra a doença não pode parar: “Ainda não conseguimos erradicar a doença e temos tudo para o fazer”, mas tem de haver um esforço conjunto.
“Se não pensarmos nela, o diagnóstico é tardio”, comentou, adiantando que “Portugal tem um excelente registo epidemiológico da doença”.
Maria Conceição Gomes adiantou que a população tem de estar alerta para os sintomas da doença, como tosse seca ou com escarro por mais de três semanas, dores no peito e mal-estar, falta de apetite, emagrecimento, suor e febres à noite.
“As pessoas quando falam de tuberculose têm medo e nem querem pensar na doença. Há que alertar para os sintomas da tuberculose e ir ao médico, porque ainda temos um diagnóstico tardio”, afirmou.
Como forma de antecipar o Dia Mundial da Tuberculose, a ANTDR e a Fundação Portuguesa do Pulmão organizam na sexta-feira um encontro subordinado ao tema “O papel da sociedade civil - Acabar com a Tuberculose na nossa geração”.
nmt
Em declarações à Lusa, a propósito do Dia Mundial da Tuberculose, que se assinala domingo, Artur Teles de Araújo afirmou que esta doença está “muito relacionada com a situação social e as dificuldades que acontecem em tempos de crise”.
Nesse sentido, o pneumologista afirmou que existe sempre a possibilidade de o número de casos aumentar no país, onde a incidência da doença é ainda de cerca de 20 novos casos por 10 mil habitantes, superior à maioria dos países com um desenvolvimento económico semelhante ao de Portugal.
“É impossível neste momento dizer se esse risco se vai concretizar ou se vamos conseguir evitar essa situação”. Contudo, frisou, “esse reflexo não será imediato, será um reflexo a prazo, mas é uma possibilidade que existe e temos de estar atentos”.
Teles de Araújo adiantou que Portugal tem “algumas condições que poderão, de alguma maneira, evitar que o problema se venha a tornar mais grave”.
“A medicação é gratuita, o acesso aos medicamentos é relativamente fácil e os doentes com tuberculose têm direito a baixa médica sem diminuição do seu vencimento”, elucidou.
Adiantou ainda que os serviços de saúde “estão a funcionar razoavelmente”, mas, advertiu, é preciso continuar alerta para esta situação, que “tem vindo a melhorar” no país.
“É preciso continuar atento a este problema, que é um problema real e não o podemos descurar”, sustentou.
Dados da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR) indicam que, em Portugal, surgem anualmente cerca de 2.000 novos casos, mas “uma vez que o tratamento é facilmente acessível e gratuito, a esmagadora maioria cura-se e a mortalidade é muito baixa”.
A presidente da ANTDR disse à Lusa que, “em qualquer situação económica de um país, este tipo de doença pode correr riscos de voltar a ter números mais elevados”.
“A pobreza, o mal-estar social, viver em condições desfavoráveis pode levar a uma fragilidade do sistema imunitário e a um maior número de casos de tuberculose”, adiantou Maria da Conceição Gomes.
Tal como Teles Araújo, também Maria da Conceição Gomes disse que a luta contra a doença não pode parar: “Ainda não conseguimos erradicar a doença e temos tudo para o fazer”, mas tem de haver um esforço conjunto.
“Se não pensarmos nela, o diagnóstico é tardio”, comentou, adiantando que “Portugal tem um excelente registo epidemiológico da doença”.
Maria Conceição Gomes adiantou que a população tem de estar alerta para os sintomas da doença, como tosse seca ou com escarro por mais de três semanas, dores no peito e mal-estar, falta de apetite, emagrecimento, suor e febres à noite.
“As pessoas quando falam de tuberculose têm medo e nem querem pensar na doença. Há que alertar para os sintomas da tuberculose e ir ao médico, porque ainda temos um diagnóstico tardio”, afirmou.
Como forma de antecipar o Dia Mundial da Tuberculose, a ANTDR e a Fundação Portuguesa do Pulmão organizam na sexta-feira um encontro subordinado ao tema “O papel da sociedade civil - Acabar com a Tuberculose na nossa geração”.
nmt