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Sabotagem russa pode desencadear cláusula de defesa da NATO e provocar 3.ª Guerra Mundial
Chefe dos serviços de informação alemães afirma que um confronto militar direto com a Aliança Atlântica torna-se uma opção possível para o Kremlin.
Os atos de sabotagem da Rússia contra alvos ocidentais podem levar a NATO a considerar invocar a cláusula de defesa mútua do Artigo 5 da aliança. A alínea indica que se um membro for atacado, os outros integrantes da aliança são obrigados a ajudá-lo a responder, avança Bruno Kahl, o chefe dos serviços de informação alemães.
Bruno Kahl, citado pelo jornal Daily Mail, refere que "o aumento do potencial militar russo significa que um confronto militar direto com a NATO torna-se uma opção possível para o Kremlin" e deixa em aberto a possibilidade destes atacarem a Organização do Tratado do Atlântico Norte até ao final da década.
Fontes próximas dos serviços de informação dos EUA dizem que um ataque nuclear era improvável, apesar das declarações cada vez mais ameaçadoras de Vladimir Putin. No entanto, a recente decisão de permitir que a Ucrânia dispare mísseis norte-americanos de longo alcance contra o território russo aumentou o risco de um ataque nuclear.
Um oficial dos Estados Unidos disse à agência Reuters que, embora Washington tenha avaliado que a Rússia não iria escalar as suas forças nucleares, Moscovo quer tentar igualar o que vê como o aumentos das tensões com os norte-americanos.
Um militar russo em fuga ao serviço militar, que trabalhava numa base nuclear ultrassecreta, revelou o quão perto Putin esteve de lançar as suas armas mais mortíferas no primeiro dia da invasão da Ucrânia. Anton (nome fictício) disse que a instalação de armas nucleares esteve em alerta máximo no dia 24 de fevereiro de 2022, quando as forças russas lançaram os primeiros ataques a Kiev.
"Antes disso, tínhamos apenas exercícios. Mas no dia em que a guerra começou, as armas estavam totalmente posicionadas. Estávamos prontos para lançar as forças no mar e no ar e, em teoria, realizar um ataque nuclear", afirmou Anton à BBC citado pelo Daily Mail.
Um ataque nuclear não é a única ameaça que o Ocidente enfrenta. Bruno Kahl garante que a Rússia está a intensificar a sua guerra híbrida.
A NATO e os serviços de informação ocidentais alertaram que a Rússia está por trás de um número crescente de atividades hostis na área euro-atlântica, que vão desde ataques informáticos repetidos a incêndios criminosos ligados a Moscovo — incidentes, esses, negados pela Rússia.
De acordo com a avaliação dos seus especialistas, altos funcionários do Ministério da Defesa russo duvidam que o Artigo 5 da NATO, incluindo medidas de proteção dos EUA para a Europa, sejam invocados em caso de emergência.
"Ainda não temos nenhuma indicação de que a Rússia pretende entrar em guerra, mas se tais sentimentos prevalecerem no governo em Moscovo, o risco de um confronto militar vai aumentar nos próximos anos", afirmou.
Segundo o mesmo, se a Rússia atacar um ou vários aliados, não o fará para tomar grandes extensões de terra, mas para testar as linhas vermelhas estabelecidas pelo Ocidente com o objetivo de derrotar a unidade ocidental e a NATO como uma aliança defensiva.
Correio da Manhã

Chefe dos serviços de informação alemães afirma que um confronto militar direto com a Aliança Atlântica torna-se uma opção possível para o Kremlin.
Os atos de sabotagem da Rússia contra alvos ocidentais podem levar a NATO a considerar invocar a cláusula de defesa mútua do Artigo 5 da aliança. A alínea indica que se um membro for atacado, os outros integrantes da aliança são obrigados a ajudá-lo a responder, avança Bruno Kahl, o chefe dos serviços de informação alemães.
Bruno Kahl, citado pelo jornal Daily Mail, refere que "o aumento do potencial militar russo significa que um confronto militar direto com a NATO torna-se uma opção possível para o Kremlin" e deixa em aberto a possibilidade destes atacarem a Organização do Tratado do Atlântico Norte até ao final da década.
Fontes próximas dos serviços de informação dos EUA dizem que um ataque nuclear era improvável, apesar das declarações cada vez mais ameaçadoras de Vladimir Putin. No entanto, a recente decisão de permitir que a Ucrânia dispare mísseis norte-americanos de longo alcance contra o território russo aumentou o risco de um ataque nuclear.
Um oficial dos Estados Unidos disse à agência Reuters que, embora Washington tenha avaliado que a Rússia não iria escalar as suas forças nucleares, Moscovo quer tentar igualar o que vê como o aumentos das tensões com os norte-americanos.
Um militar russo em fuga ao serviço militar, que trabalhava numa base nuclear ultrassecreta, revelou o quão perto Putin esteve de lançar as suas armas mais mortíferas no primeiro dia da invasão da Ucrânia. Anton (nome fictício) disse que a instalação de armas nucleares esteve em alerta máximo no dia 24 de fevereiro de 2022, quando as forças russas lançaram os primeiros ataques a Kiev.
"Antes disso, tínhamos apenas exercícios. Mas no dia em que a guerra começou, as armas estavam totalmente posicionadas. Estávamos prontos para lançar as forças no mar e no ar e, em teoria, realizar um ataque nuclear", afirmou Anton à BBC citado pelo Daily Mail.
Um ataque nuclear não é a única ameaça que o Ocidente enfrenta. Bruno Kahl garante que a Rússia está a intensificar a sua guerra híbrida.
A NATO e os serviços de informação ocidentais alertaram que a Rússia está por trás de um número crescente de atividades hostis na área euro-atlântica, que vão desde ataques informáticos repetidos a incêndios criminosos ligados a Moscovo — incidentes, esses, negados pela Rússia.
De acordo com a avaliação dos seus especialistas, altos funcionários do Ministério da Defesa russo duvidam que o Artigo 5 da NATO, incluindo medidas de proteção dos EUA para a Europa, sejam invocados em caso de emergência.
"Ainda não temos nenhuma indicação de que a Rússia pretende entrar em guerra, mas se tais sentimentos prevalecerem no governo em Moscovo, o risco de um confronto militar vai aumentar nos próximos anos", afirmou.
Segundo o mesmo, se a Rússia atacar um ou vários aliados, não o fará para tomar grandes extensões de terra, mas para testar as linhas vermelhas estabelecidas pelo Ocidente com o objetivo de derrotar a unidade ocidental e a NATO como uma aliança defensiva.
Correio da Manhã