Sanções dos EUA reforçam aposta de Pyongyang no programa militar

[kokas]

Washington sancionou pela primeira vez um país por causa de um ciberataque a uma empresa pri-vada. Norte-coreanos criticam ações "persistentes e unilaterais" que só aumentam vontade de defender a sua soberania
Hostis e incendiárias. Foi desta forma que a Coreia do Norte classificou as novas sanções aprovadas pelo presidente norte-americano, Barack Obama, contra dez indivíduos, duas empresas e os serviços secretos norte-coreanos. É a "primeira resposta" dos EUA ao ciberataque à Sony Pictures, que Washington diz ter sido perpetrado por Pyongyang por causa da estreia da comédia sobre um plano para assassinar o líder Kim Jong-un. Nunca antes os norte-americanos tinham sancionado uma nação em retaliação a um ciberataque a uma empresa privada.

"A política persistentemente empreendida pelos EUA para sufocar a República Democrática Popular da Coreia [o nome oficial da Coreia do Norte], instigando sem fundamento a inimizade, apenas aumenta a vontade e resolução de defender a soberania do país", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência oficial de notícias KCNA.



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