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Santarém: suspeita de fogo posto em vários incêndios
Protecção Civil já decidiu reforçar as acções de vigilância
A Protecção Civil Municipal de Santarém suspeita que vários incêndios registados nos arredores da cidade têm origem criminosa, pelo que, em reunião realizada quinta-feira, decidiu reforçar as acções de vigilância, disse à Lusa fonte da autarquia.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ramiro Matos, que detém o pelouro da Protecção Civil, disse à agência Lusa que existem fortes indícios de que incêndios que têm surgido nas últimas semanas resultam de fogo posto, tendo sido encontrado um cigarro armadilhado com cabeças de fósforo, técnica utilizada neste tipo de crime.
Quinta-feira, os bombeiros tiveram de acorrer a cinco incêndios que iam deflagrando à medida que os outros estavam em vias de ser extintos e em pontos opostos a estes, revelando que o presumível autor destes actos «conhece bem a actuação dos bombeiros e o tempo que o helicóptero leva a esgotar a água», afirmou.
Ramiro Matos lamentou que a legislação seja distinta quando se trata de fogos florestais de situações como estas que decorrem em zona urbana, para as quais só é considerado o crime de dano, que apenas permite a actuação do Ministério Público e da PSP se houver apresentação de queixa, por se tratar de crime semi-público.
«Infelizmente nenhuma das ocorrências se registou em terrenos do município e nenhum dos proprietários afectados apresentou ainda queixa», o que impede a realização de diligências que permitam apanhar o suspeito, adiantou.
Segundo disse, há referências a um carro, mas, se não for apresentada queixa, a PSP não pode proceder a interrogatórios.
IOL
Protecção Civil já decidiu reforçar as acções de vigilância
A Protecção Civil Municipal de Santarém suspeita que vários incêndios registados nos arredores da cidade têm origem criminosa, pelo que, em reunião realizada quinta-feira, decidiu reforçar as acções de vigilância, disse à Lusa fonte da autarquia.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ramiro Matos, que detém o pelouro da Protecção Civil, disse à agência Lusa que existem fortes indícios de que incêndios que têm surgido nas últimas semanas resultam de fogo posto, tendo sido encontrado um cigarro armadilhado com cabeças de fósforo, técnica utilizada neste tipo de crime.
Quinta-feira, os bombeiros tiveram de acorrer a cinco incêndios que iam deflagrando à medida que os outros estavam em vias de ser extintos e em pontos opostos a estes, revelando que o presumível autor destes actos «conhece bem a actuação dos bombeiros e o tempo que o helicóptero leva a esgotar a água», afirmou.
Ramiro Matos lamentou que a legislação seja distinta quando se trata de fogos florestais de situações como estas que decorrem em zona urbana, para as quais só é considerado o crime de dano, que apenas permite a actuação do Ministério Público e da PSP se houver apresentação de queixa, por se tratar de crime semi-público.
«Infelizmente nenhuma das ocorrências se registou em terrenos do município e nenhum dos proprietários afectados apresentou ainda queixa», o que impede a realização de diligências que permitam apanhar o suspeito, adiantou.
Segundo disse, há referências a um carro, mas, se não for apresentada queixa, a PSP não pode proceder a interrogatórios.
IOL