- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Sarampo: Autoridades querem apertar controlo e vigilância
As autoridades de saúde portuguesas querem apertar o controlo e vigilância do sarampo e estão a apelar a todos os médicos, públicos e privados, que façam confirmação laboratorial dos casos suspeitos.
Apesar de em Portugal os últimos casos registados de sarampo terem ocorrido já há três anos, desde 2005 que 40 por cento dos países na região europeia têm tido um aumento da incidência desta doença infecciosa e altamente transmissível.
Hoje, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) colocou no seu site na Internet uma circular destinada a todos os médicos a apelar para que seja feita «obrigatoriamente» a confirmação laboratorial dos casos prováveis de sarampo e que sejam comunicados «de imediato» às autoridades de saúde regionais.
Habitualmente, o sarampo, que é provocado por um vírus, é benigno, mas em alguns casos pode ser grave ou mesmo fatal, o que levou a Direcção-Geral de Saúde a emitir anteriormente alertas para as pessoas não vacinadas.
Lembrando que o período de incubação da doença é de cerca de 10 dias, a DGS apela a todos os médicos portugueses para que tentem identificar a origem da infecção, como por exemplo verificando a estadia em zona com surtos da doença.
Para prevenir contágios, os clínicos devem ainda identificar os contactos próximos do doente durante o período de transmissibilidade, como creches, infantários, escolas ou locais de trabalho.
As pessoas não vacinadas que tenham estado em contacto com um infectado devem ser vacinadas, uma vez que a vacina contra o sarampo pode conferir protecção se for administrada até 72 horas após a exposição ao vírus.
«Tal como tem ocorrido em vários países europeus, um caso de doença num viajante pode dar origem a uma cadeia de transmissão secundária com o aparecimento de novos casos e/ou surtos em Portugal, uma vez que há algumas zonas no país (bolsas susceptíveis) em que a cobertura vacinal para cada dose da vacina é inferior a 95 por cento», refere a DGS.
Numa doença como o sarampo, a rapidez do diagnóstico é fundamental para permitir interromper a cadeia de transmissão e conter um surto, reduzindo o impacto na saúde pública, justifica ainda o documento.
Apesar disto, as taxas de cobertura vacinal são elevadas em Portugal, uma vez que a vacina faz parte do Plano Nacional de Vacinação, sendo, portanto, gratuita.
Os últimos casos da doença no país ocorreram em 2005, por contágio provocado por um doente proveniente de um país da Europa de leste, causando um pequeno surto de seis doentes do mesmo agregado social.
Diário Digtial / Lusa
As autoridades de saúde portuguesas querem apertar o controlo e vigilância do sarampo e estão a apelar a todos os médicos, públicos e privados, que façam confirmação laboratorial dos casos suspeitos.
Apesar de em Portugal os últimos casos registados de sarampo terem ocorrido já há três anos, desde 2005 que 40 por cento dos países na região europeia têm tido um aumento da incidência desta doença infecciosa e altamente transmissível.
Hoje, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) colocou no seu site na Internet uma circular destinada a todos os médicos a apelar para que seja feita «obrigatoriamente» a confirmação laboratorial dos casos prováveis de sarampo e que sejam comunicados «de imediato» às autoridades de saúde regionais.
Habitualmente, o sarampo, que é provocado por um vírus, é benigno, mas em alguns casos pode ser grave ou mesmo fatal, o que levou a Direcção-Geral de Saúde a emitir anteriormente alertas para as pessoas não vacinadas.
Lembrando que o período de incubação da doença é de cerca de 10 dias, a DGS apela a todos os médicos portugueses para que tentem identificar a origem da infecção, como por exemplo verificando a estadia em zona com surtos da doença.
Para prevenir contágios, os clínicos devem ainda identificar os contactos próximos do doente durante o período de transmissibilidade, como creches, infantários, escolas ou locais de trabalho.
As pessoas não vacinadas que tenham estado em contacto com um infectado devem ser vacinadas, uma vez que a vacina contra o sarampo pode conferir protecção se for administrada até 72 horas após a exposição ao vírus.
«Tal como tem ocorrido em vários países europeus, um caso de doença num viajante pode dar origem a uma cadeia de transmissão secundária com o aparecimento de novos casos e/ou surtos em Portugal, uma vez que há algumas zonas no país (bolsas susceptíveis) em que a cobertura vacinal para cada dose da vacina é inferior a 95 por cento», refere a DGS.
Numa doença como o sarampo, a rapidez do diagnóstico é fundamental para permitir interromper a cadeia de transmissão e conter um surto, reduzindo o impacto na saúde pública, justifica ainda o documento.
Apesar disto, as taxas de cobertura vacinal são elevadas em Portugal, uma vez que a vacina faz parte do Plano Nacional de Vacinação, sendo, portanto, gratuita.
Os últimos casos da doença no país ocorreram em 2005, por contágio provocado por um doente proveniente de um país da Europa de leste, causando um pequeno surto de seis doentes do mesmo agregado social.
Diário Digtial / Lusa