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RoterTeufel
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Schulz aconselha Tsipras a deixar retórica anti-Alemanha
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, pediu ao novo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que pare de recriminar a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmando que a retórica antigermânica é de "vistas curtas".
Ao jornal alemão "Die Welt", Schulz disse ter transmitido esse conselho a Tsipras no encontro que manteve com ele na semana passada em Atenas.
"Recomendei-lhe insistentemente que se desarme no plano verbal. Isso não lhe traz nada", disse.
"Seria avisado Tsipras parar com os ataques contra Angela Merkel", acrescentou, frisando que vai ser o governo alemão, entre outros, que vai acabar por ajudar a Grécia.
Após as eleições gregas de domingo, vencidas pelo Syriza de Tsipras, a Alemanha reiterou esperar que Atenas cumpra os compromissos em matéria de reformas económicas e fiscais e, numa entrevista divulgada no sábado, Merkel, cujo governo é o maior credor da Grécia na União Europeia (UE), afastou a possibilidade de um novo perdão de dívida.
Martin Schulz, que foi o primeiro responsável europeu recebido pelo novo primeiro-ministro grego, disse ainda que os alemães não são o único povo que vê com ceticismo os atuais desenvolvimentos na Grécia e que toda a UE se questiona.
"Criticar os alemães pode agradar a alguns, mas é de vistas curtas e não leva a nenhum avanço", disse.
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, pediu ao novo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que pare de recriminar a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmando que a retórica antigermânica é de "vistas curtas".
Ao jornal alemão "Die Welt", Schulz disse ter transmitido esse conselho a Tsipras no encontro que manteve com ele na semana passada em Atenas.
"Recomendei-lhe insistentemente que se desarme no plano verbal. Isso não lhe traz nada", disse.
"Seria avisado Tsipras parar com os ataques contra Angela Merkel", acrescentou, frisando que vai ser o governo alemão, entre outros, que vai acabar por ajudar a Grécia.
Após as eleições gregas de domingo, vencidas pelo Syriza de Tsipras, a Alemanha reiterou esperar que Atenas cumpra os compromissos em matéria de reformas económicas e fiscais e, numa entrevista divulgada no sábado, Merkel, cujo governo é o maior credor da Grécia na União Europeia (UE), afastou a possibilidade de um novo perdão de dívida.
Martin Schulz, que foi o primeiro responsável europeu recebido pelo novo primeiro-ministro grego, disse ainda que os alemães não são o único povo que vê com ceticismo os atuais desenvolvimentos na Grécia e que toda a UE se questiona.
"Criticar os alemães pode agradar a alguns, mas é de vistas curtas e não leva a nenhum avanço", disse.