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Se a Europa continuar parada, fabricantes chinesas vão dominar o mercado europeu

kok@s

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Dez 9, 2019
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O mercado europeu é, aos olhos da China, apetecível, pelo que o país está a investir, fortemente, por cá. Assim sendo, se a Europa continuar "à sombra da bananeira", as suas fabricantes de elétricos poderão sair muito prejudicadas.


BYD, veículo elétrico da chinesa BYD, que já chegou à Europa






Não é o "achómetro" que o diz, mas sim um estudo levado a cabo pela Allianz Trade. De acordo com um novo relatório divulgado pela alemã detida pela Allianz - “O Desafio Chinês para a Indústria Automóvel Europeia” -, a intenção da China para a Europa, em matéria de carros elétricos, representa um enorme risco para as fabricantes de automóveis europeias.



A mudança para os veículos elétricos a bateria é um game changer para a indústria automóvel europeia [...]. Mas o risco número um é a China.
Caso os decisores políticos continuem sem tomar medidas, o relatório prevê uma perda de sete mil milhões de euros, por ano, em lucros, até 2030.




Produção de veículos elétricos da chinesa NIO


As fabricantes de automóveis europeias enfrentam, principalmente, duas ameaças:

  1. Uma previsão que aponta para a queda das vendas dos seus veículos na China, onde as fabricantes locais de carros elétricos têm vindo a aumentar a sua quota de mercado;

  1. O aumento das vendas de veículos elétricos chineses importados.

Conforme avançado pela Reuters, o relatório aconselha que esses decisores políticos enfrentem as fabricantes chinesas com tarifas recíprocas sobre os automóveis importados da China e com o investimento em novos materiais e tecnologias de baterias para veículos elétricos. Além disso, recomenda que a Europa permita que as fabricantes do país asiático construam os seus automóveis aqui.



NIO



As importações chinesas de veículos elétricos podem custar à União Europeia mais de 24 mil milhões de euros, em 2030. Isto corresponde a 0,15% do PIB europeu. No entanto, segundo a Allianz Trade, nas “economias nacionais mais dependentes do setor automóvel, como é o caso da Alemanha, da Eslováquia e da República Checa, o impacto pode vir a ser ainda maior”, entre os 0,3 e 0,4% do PIB.



Medidas adotadas nos EUA não facilitam a vida à Europa



A par da pressão exercida às fabricantes chinesas para exportarem para o mercado europeu, devido à saturação do mercado local, também as medidas protecionistas levadas a cabo pelos Estados Unidos da América estão a servir de incentivo à penetração no mercado europeu.




Nomeadamente, a nova Lei de Redução da Inflação que, entre outras coisas, concede, desde janeiro deste ano, créditos fiscais e subsídios aos consumidores e empresas americanas que invistam em veículos elétricos, turbinas eólicas e hidrogénio verde fabricados nos EUA.


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