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Seguro acusa Passos de ter feito declarações 'indelicadas' sobre o PS
O secretário-geral do PS considerou hoje que o primeiro-ministro foi «indelicado» ao revelar na Assembleia da República que os socialistas admitiam rever a sua oposição à inscrição na Constituição de um limite para o défice.
«Não vou comentar as declarações do senhor primeiro-ministro dentro do hemiciclo.
Não comento declarações que foram indelicadas», afirmou António José Seguro aos jornalistas no final do debate quinzenal, na Assembleia da República.
Sobre a controvérsia em torno de uma eventual constitucionalização de um limite para o défice, António José Seguro disse que o PS «defende a disciplina orçamental» e que, »a ocorrer a necessidade sobre a introdução de uma regra dessa natureza na legislação portuguesa, essa regra deve ser colocada numa lei de valor reforçado».
Na sequência desta resposta, o líder socialista foi então confrontado com o facto de Pedro Passos Coelho ter revelado hoje que o PS, numa audiência em São Bento, lhe admitiu rever a sua oposição em matéria de constitucionalização do défice, razão pela qual aceitou essa solução na última cimeira de chefes de Estado e de Governo em Bruxelas.
«E não comento uma declaração a meu ver indelicada do senhor primeiro-ministro.
As minhas declarações sobre esta matéria são públicas e os senhores jornalistas podem consultá-las», afirmou.
De acordo com Seguro, a única novidade do debate quinzenal de hoje em matéria de constitucionalização do défice «foi o facto de o primeiro-ministro ter recuado, admitindo que, porventura, a introdução de um limite para o défice seria numa outra lei».
«Neste momento, ninguém conhece o articulado [da futura proposta de acordo entre os 26 Estados-membros].
Quando conhecermos esse documento, o PS terá um olhar mais preciso», disse, numa alusão à questão de se saber se a lei de valor reforçado para a constitucionalização do défice tem de ser de aprovação de dois terços ou de maioria absoluta.
Lusa/SOL
O secretário-geral do PS considerou hoje que o primeiro-ministro foi «indelicado» ao revelar na Assembleia da República que os socialistas admitiam rever a sua oposição à inscrição na Constituição de um limite para o défice.
«Não vou comentar as declarações do senhor primeiro-ministro dentro do hemiciclo.
Não comento declarações que foram indelicadas», afirmou António José Seguro aos jornalistas no final do debate quinzenal, na Assembleia da República.
Sobre a controvérsia em torno de uma eventual constitucionalização de um limite para o défice, António José Seguro disse que o PS «defende a disciplina orçamental» e que, »a ocorrer a necessidade sobre a introdução de uma regra dessa natureza na legislação portuguesa, essa regra deve ser colocada numa lei de valor reforçado».
Na sequência desta resposta, o líder socialista foi então confrontado com o facto de Pedro Passos Coelho ter revelado hoje que o PS, numa audiência em São Bento, lhe admitiu rever a sua oposição em matéria de constitucionalização do défice, razão pela qual aceitou essa solução na última cimeira de chefes de Estado e de Governo em Bruxelas.
«E não comento uma declaração a meu ver indelicada do senhor primeiro-ministro.
As minhas declarações sobre esta matéria são públicas e os senhores jornalistas podem consultá-las», afirmou.
De acordo com Seguro, a única novidade do debate quinzenal de hoje em matéria de constitucionalização do défice «foi o facto de o primeiro-ministro ter recuado, admitindo que, porventura, a introdução de um limite para o défice seria numa outra lei».
«Neste momento, ninguém conhece o articulado [da futura proposta de acordo entre os 26 Estados-membros].
Quando conhecermos esse documento, o PS terá um olhar mais preciso», disse, numa alusão à questão de se saber se a lei de valor reforçado para a constitucionalização do défice tem de ser de aprovação de dois terços ou de maioria absoluta.
Lusa/SOL