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Seis em cada 10 alemães recusam ajudas a outros países da União Europeia em situação financeira difícil, segundo uma sondagem entre mil inquiridos publicada hoje pelo Instituto de Pesquisa Toluna.
A favor de apoios a Portugal pronunciaram-se 20 por cento dos inquiridos e só 15 por cento estão de acordo com eventuais ajudas financeiras comunitárias à Grécia e à Itália.
Quanto à Espanha e à Irlanda, 25 por cento dos participantes no inquérito acham que devem ser ajudados, se for necessário.
A mesma sondagem revelou ainda que 52 por cento dos alemães consideraram que o fim das garantias financeiras para países da zona euro não está à vista, e prevêem que o fundo de resgate europeu seja aumentado em breve para mais de 500 mil milhões de euros.
A precária situação financeira de alguns países da moeda única obrigou à criação de um fundo de 110 mil milhões de euros para a Grécia, há um ano.
Entretanto a Irlanda requereu também 85 mil milhões de euros ao fundo de resgate europeu e do Fundo Monetário Internacional, criado em Maio para fazer face a situações idênticas.
O aumento das verbas do fundo de resgate, a sua flexibilização, para permitir a compra de dívida soberana de Estados altamente deficitários, e a criação de um mecanismo permanente que substitua o referido fundo, a partir de 2013, são os temas dominantes da cimeira informal de chefes de Estado e de governo dos 17 membros da zona euro, na sexta-feira, em Bruxelas.
A reunião, onde será também debatida a proposta de um pacto de competitividade proposto pela Alemanha e pela França, é considerada o ensaio geral do Conselho Europeu de 24 e 25 de Março, na capital belga, onde se esperam importantes decisões para o futuro da moeda única.
Lusa/ SOL