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Sequenciado genoma humano de 11 portugueses

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O projeto nacional de sequenciação e análise do genoma humano, Porgene, arranca esta sexta-feira no Centro de Inovação em Biotecnologia (CIB) do BioCant, em Cantanhede. O Porgene envolve a sequenciação do genoma de 11 pessoas e conta com o apoio científico e técnico da Universidade de Coimbra (UC), através do Centro de Física Computacional (CFC), e da empresa Critical Software.

Pela primeira vez, Portugal leva a cabo o que "já se faz nos melhores centros de investigação por esse mundo fora". O nosso país está na "vanguarda no uso da ciência genética para defender e melhorar a nossa saúde", disse à agência Lusa o físico Carlos Fiolhais.


Este projeto “pretende lançar as bases da medicina do futuro” ao estudar o genoma humano, que guarda toda a informação sobre a constituição biológica do indivíduo, explicou Carlos Faro, diretor do parque tecnológico de Cantanhede (BioCant).


Através deste estudo será possível realizar uma medicina personalizada, que irá melhorar a qualidade de vida das pessoas e reduzir os custos do Serviço Nacional de Saúde, associados à prevenção e tratamento de doenças, salientou Carlos Faro.


"O que a ciência consegue hoje fazer é impressionante e este projeto mostra isso mesmo", defendeu o físico Carlos Fiolhais.


Para assinalar o lançamento do Porgene, os promotores do projeto, Carlos Faro, Carlos Fiolhais e Gonçalo Quadros são três dos 11 cidadãos portugueses cujos genomas serão sequenciados.


Armazenamento e Base de Dados


O Porgene vai ter como principal função o armazenamento dos genomas num sistema próprio para o efeito que vai contar com "a máxima segurança e de acordo com o articulado português, no que respeita à proteção de dados", explicou Gonçalo Quadros, presidente executivo da empresa Critical Software.


Este armazenamento vai permitir preservar a informação, assim como o seu posterior uso médico adequado.


Consulta da informação médica


A consulta à base de dados só poderá ser efetuada por um clínico devidamente habilitado e com o consentimento informado do indivíduo que forneceu os dados para o genoma.


Todo o processo é assegurado de acordo com o Instituto de Direito Biomédico da UC, assim como o “seu devido acompanhamento e enquadramento legal”, explicaram os promotores do projecto à Lusa.


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