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Todas as pessoas guardam segredos, sejam sobre elas próprias ou contados por alguém. Os segredos fazem parte do quotidiano humano, podem servir para testar a honestidade de alguém e assumem-se como um dos aspetos que mais unem as pessoas, tornado as relações mais íntimas e fortes.
Mas não é por todas as pessoas terem segredos e guardarem segredos de outros que faz disso um hábito saudável… ou faz? A questão foi colocada por Michael Slepian, docente da Columbia Business School (nos Estados Unidos), que decidiu analisar se os segredos têm ou não um impacto direto e real na saúde.
Depois de passar a pente fino alguns dos mais recentes estudos sobre o tema e de analisar cerca de mil pessoas (centrando as atenções nos seus segredos, na forma como os guardavam e se já os tinham revelado), o cientista foi capaz de perceber que, na prática, guardar um segredo (seu ou de outra pessoa) não tem implicações negativas na saúde física, nem na saúde mental… mas poderá vir a ter.
Como explica o site Bustle, Slepian sugere que o cérebro humano está ‘feito’ para ser honesto e omitir uma informação ou guardar um segredo interfere com a capacidade do nosso cérebro atuar, deixando-o sob stress. E o que é que isso implica? Uma maior sensação de ‘aperto’, isto é, as pessoas que guardam um segredo e que não o revelam em ambiente social (especialmente se esse mesmo segredo se enquadrar no tema debatido) sentem-se mal, menos autênticas e até mesmo tristes.
Contudo, embora o cérebro humano seja honesto e queira que a pessoa também o seja, todas as sensações e emoções relacionadas com o ato de guardar um segredo variam de pessoa para pessoa, afinal, algumas pessoas são mais propensas do que outras a mentir, sendo, por isso, mais fácil para elas dizer que nada sabem quando, na verdade, têm toda a história na ponta da língua.
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