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Setúbal. O distrito que dá luta até ao fim por mais um deputado

kokas

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Set 27, 2006
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Na adaptação do mapa ao número de eleitores, o distrito que começa em Almada e termina em Sines ganhou mais um deputado. E tornou-se um atrativo para todos os partidos.


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Porque é que a coligação fez questão de andar por Setúbal na abertura da campanha, com Paulo Portas ao lado de Maria Luís Albuquerque? E o PS e a CDU decidiram encerrá-la em Almada e no Seixal? Porque, com mais um deputado do que há quatro anos (vai eleger 18), este passou a ser um círculo eleitoral apetecido da direita à esquerda. E as caravanas partidárias têm apostado forte entre o eleitorado .Tem sido árdua a luta política travada pelos partidos com representação parlamentar no distrito de Setúbal pela conquista do novo lugar de deputado, onde nem Maria Luís Albuquerque, cabeça de lista da Portugal à Frente (PAF), esmoreceu, após os apupos e as ofensas com que foi recebida no sábado no Mercado do Livramento, na cidade sadina.Pelo contrário. Pelo menos no discurso, a ministra das Finanças transpira "confiança" e até admite conquistar uma vitória histórica para a PAF no distrito, mostrando-se convicta de que o novo lugar na Assembleia da República que contempla Setúbal vai cair para o seu lado, subindo os mandatos para seis. Isto porque, justifica, "o distrito está melhor e já não é o mais pobre do país". A candidata acrescenta que Setúbal "tem sido tradicionalmente de esquerda, mas está a mudar. Tal como o país".Há quatro anos o PSD elegeu cinco deputados na região e o CDS dois, depois de em 2009 os sociais-democratas terem alcançado apenas três mandatos, contra sete do PS. Em 2011 os socialistas perderam dois representantes e a CDU manteve-se nos quatro. Já nas últimas autárquicas a CDU cimentou a liderança no distrito, detendo 11 das 13 autarquias. O PS controla apenas Montijo e Sines.A reação popular que Maria Luís Albuquerque teve de enfrentar no mercado sadino em nada surpreendeu os candidatos da CDU, BE e PS. Aliás, Maria Luís tem mesmo sido um dos alvos preferenciais de Ana Catarina Mendes, a candidata socialista, para quem a ministra das Finanças, que em 2011 também concorreu por este círculo eleitoral, se "esqueceu" da região pela qual foi eleita. "O que fez pelo distrito nestes quatro anos?", questionou, dando prioridade ao combate à "destruição de serviços públicos, postos de trabalho e escola pública".


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