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Sete pessoas - seis homens e uma mulher - foram constituídas arguidas por furto de energia da rede elétrica nacional, na quarta-feira, nos concelhos do Bombarral, Óbidos e Lourinhã, no âmbito de uma investigação que permitiu também desmantelar três operações industriais de mineração de criptomoedas.
Em comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, a Guarda Nacional Republicana (GNR) indicou que o caso tinha começado a ser investigado no início de novembro, tendo os militares realizado "diligências policiais que culminaram com o cumprimento de cinco buscas, três domiciliárias e duas em armazéns".
A GNR procedeu, ainda, ao desmantelamento de três operações industriais de mineração de criptomoeda, que funcionavam em armazéns e residências, nas localidades de A-dos-Ruivos (Bombarral), Olho Marinho (Óbidos) e Reguengo Grande (Lourinhã).
Os armazéns e residências eram abastecidas por puxadas ilegais à rede elétrica nacional, sendo o valor estimado do furto da energia superior a 292 mil euros. Para além do furto, "a potência de consumo era de tal ordem elevada, que originou várias distorções e avarias na rede elétrica, causando constrangimentos no abastecimento às populações residentes nas localidades referidas".
Do total de sete arguidos, dois tinham antecedentes por crimes da mesma natureza. Os factos foram comunicados aos Tribunais Judiciais das Caldas da Rainha e da Lourinhã.
IN:NM
