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GF Ouro
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A oposição ucraniana reafirmou, este domingo, a sua determinação face ao poder do presidente Viktor Ianooukovitch, numa manifestação que reuniu 70 mil pessoas na praça da Independência, em Kiev. "Nós não nos vamos render e iremos mais longe", disse o ativista Dmytro Boulatov, que foi torturado por desconhecidos e se encontra atualmente hospitalizado na Lituânia, falando pelo telefone para a população, um telefonema reproduzido na praça através do sistema de som instalado.
A cantora Rouslana, vencedora do Festival da Eurovisão da Canção em 2004, uma das ativistas, foi quem telefonou a Boulatov, tendo-se ouvido no final do telefonema fortes aplausos, noticia a AFP.
Algumas horas mais tarde, os ativistas do "Auto-Maidan", o movimento de Bulatov, protestaram frente à casa do ministro interino das Finanças, Yuri Kolobov, nos arredores da capital.
Os manifestantes colocaram um balde com um buraco, "que representa o orçamento da Ucrânia", deixando escrito a frase "Não roubarás", relatou o jornal online "Ukrainska Pravda", citado pela agência noticiosa francesa.
Rouslana, por seu turno, disse aos manifestantes que se sentia fisicamente ameaçada pelos partidários do poder, os "titouchki" e os "desportivos", que a oposição suspeita de serem mobilizados pelo Governo para atacar os seus membros.
jn