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Notícias Sindicato da Guarda Prisional diz não haver acordo sobre suplemento de risco

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Sindicato da Guarda Prisional diz não haver acordo sobre suplemento de risco

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"Separa-nos da proposta que nos foi apresentada cerca de 300 euros", explicou o dirigente do SNCGP Frederico Morais no final da quarta ronda negocial com a ministra da Justiça.

O presidente do Sindicato dos Chefes da Guarda Prisional manifestou-se esta quarta-feira recetivo à proposta de aumento do suplemento de risco apresentada pelo Governo, mas defendeu uma "aceleração do calendário" no pagamento faseado desses valores.

"Somos promotores da concordância e da valorização (salarial) nas circunstâncias e contextos atuais. Não somos irredutíveis, nem temos dogmas", declarou aos jornalistas Hermínio Barradas, no final de uma reunião conjunta de sindicatos da guarda prisional com a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.

Segundo Hermínio Barradas, não faz sentido "abdicar" de uma proposta que representa uma "valorização de 4.200 euros no final de 2026", tendo em conta que a proposta do Governo é de aumentar 200 euros ao suplemento em julho próximo, mais 50 euros em janeiro de 2025 e outros 50 euros em 2026.

Confrontados com a proposta esta quarta-feira apresentada pela ministra da Justiça, que coincide em larga medida com a proposta do Ministério da Administração Interna (MAI) divulgada na terça-feira, Hermínio Barradas admite que a "bitola" da mesma "nunca seria" igual à que foi concedida à Polícia Judiciária (PJ).

Este dirigente sindical frisou que o seu sindicato tem "plena consciência das dificuldades" financeiras e orçamentais e que não será por esta estrutura sindical que a guarda prisional deixará de ter uma "valorização" do suplemento.

Hermínio Barradas defende porém que haja uma aceleração no calendário previsto para os aumentos do suplemento de risco, propondo que os aumentos sejam intervalados por trimestres.

Esta posição de grande abertura negocial do Sindicato dos Chefes da Guarda Prisional face à proposta do MAI/MJ sobre o suplemento de risco diverge da assumida pelo Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), que, através do seu dirigente Frederico Morais, disse já "não haver acordo", havendo 300 euros a separar a proposta do Governo da exigida pelas polícias e pelo SNCGP.

A ronda negocial no Ministério da Justiça prossegue com a ministra a receber uma delegação do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), que pretendem discutir, entre outras questões, o subsídio de recuperação processual.

Correio da Manhã
 
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