Matapitosboss
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[h=4]O Sindicato dos Enfermeiros criticou hoje a "inaceitável inércia" da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte com cerca de 700 enfermeiros em situação "precária" e "sucessivos contratos a termo", alvo de "discriminação" no pagamento de trabalho extraordinário.[/h] "Temos, na ARS Norte, 696 enfermeiros com contrato a termo, alguns deles há nove e dez anos, [que], sucessivamente, têm visto o adiar da sua efetivação", disse Fátima Monteiro, do sindicato, acrescentando que aquela entidade "paga de forma diferenciada o trabalho suplementar e o trabalho extraordinário a estes colegas, relativamente aos outros enfermeiros".
A também enfermeira recordou que, "em2010, aARS Norte abriu um concurso", sendo a "única do país que ainda não deu posse a quem concorreu" e também a "única que paga de forma diferenciada, não aplicando o decreto-lei 62/79, conforme orientações emanadas do próprio ministério".
As críticas à ARS Norte continuam, com o sindicato a considerar "chocantes" algumas das orientações daquela entidade, "desde querer que os enfermeiros conduzam a viatura", até "querer que os enfermeiros abram as portas dos centros de saúde aos fins de semana".
"É um conjunto de orientações que achamos uma aberração e que não fazem parte das competências dos enfermeiros. São medidas economicistas, que parece que querem a todo o custo destruir o Serviço Nacional de Saúde e também desregular o que é a profissão", lamentou.
A situação "cria uma revolta e uma indignação" perante a qual os enfermeiros "estão decididos a encetar algumas formas de luta para contrariar esta postura da ARS".
Carlos Pinto, enfermeiros de 30 anos e há sete com sucessivos contratos, disse que os profissionais estão "dispostos a lutar até ao fim e a agir de forma mais intensa", o que pode começar em manifestações e chegar a greve, "em última análise".
"Temos sido muito pacientes e não estamos a substituir ninguém. Estamos a desempenhar funções permanentes", explicou o enfermeiro, lamentando a "instabilidade" que tem vivido e criticando a "discriminação" de que é alvo na forma de pagamento.
A mesma situação é partilhada por Alexandra Ferreira, enfermeira de 32 anos e com sucessivos contratos a termo há nove anos, que lembra que mesmo quando o concurso de 2010 for concretizado, cerca de "30 por cento" dos trabalhadores ficarão de fora das vagas.
Depois de "várias tentativas", o sindicato conseguiu agendar para a manhã de quarta-feira uma reunião com a ARS/Norte.
A Lusa tentou contactar a ARS/Norte mas não obteve qualquer resposta até ao momento.
Fonte: Diário Digital
A também enfermeira recordou que, "em2010, aARS Norte abriu um concurso", sendo a "única do país que ainda não deu posse a quem concorreu" e também a "única que paga de forma diferenciada, não aplicando o decreto-lei 62/79, conforme orientações emanadas do próprio ministério".
As críticas à ARS Norte continuam, com o sindicato a considerar "chocantes" algumas das orientações daquela entidade, "desde querer que os enfermeiros conduzam a viatura", até "querer que os enfermeiros abram as portas dos centros de saúde aos fins de semana".
"É um conjunto de orientações que achamos uma aberração e que não fazem parte das competências dos enfermeiros. São medidas economicistas, que parece que querem a todo o custo destruir o Serviço Nacional de Saúde e também desregular o que é a profissão", lamentou.
A situação "cria uma revolta e uma indignação" perante a qual os enfermeiros "estão decididos a encetar algumas formas de luta para contrariar esta postura da ARS".
Carlos Pinto, enfermeiros de 30 anos e há sete com sucessivos contratos, disse que os profissionais estão "dispostos a lutar até ao fim e a agir de forma mais intensa", o que pode começar em manifestações e chegar a greve, "em última análise".
"Temos sido muito pacientes e não estamos a substituir ninguém. Estamos a desempenhar funções permanentes", explicou o enfermeiro, lamentando a "instabilidade" que tem vivido e criticando a "discriminação" de que é alvo na forma de pagamento.
A mesma situação é partilhada por Alexandra Ferreira, enfermeira de 32 anos e com sucessivos contratos a termo há nove anos, que lembra que mesmo quando o concurso de 2010 for concretizado, cerca de "30 por cento" dos trabalhadores ficarão de fora das vagas.
Depois de "várias tentativas", o sindicato conseguiu agendar para a manhã de quarta-feira uma reunião com a ARS/Norte.
A Lusa tentou contactar a ARS/Norte mas não obteve qualquer resposta até ao momento.
Fonte: Diário Digital