kokas
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A ofensiva aérea da coligação liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes xiitas no Iémen destruiu grande parte da sua capacidade militar, mas após quase seis semanas de campanha a situação no terreno permanece inalterada, apontam analistas.
No mês passado, a Arábia Saudita classificou como um êxito os ataques aéreos iniciados a 26 de março contra os rebeldes apoiados pelo Irão, afirmando que as operações tinham entrado numa segunda fase centrada em esforços políticos, fornecimento de ajuda humanitária e "combate ao terrorismo".
Contudo, a ofensiva aérea continuou com a mesma intensidade, por entre críticas devido a um aumento das vítimas civis.
"Os sauditas parecem apanhados em diversas contradições: abrir guerra aos 'huthis' e às forças leais ao ex-presidente [Ali Abdullah] Saleh sem um plano coerente para a sua componente no terreno", disse Neil Patrick, um analista do Golfo no Royal United Services Institute for Defence and Security Studies (Instituto Real britânico para os Estudos de Defesa e Segurança).
Até agora, a coligação só conseguiu bombardear "instalações civis e militares necessárias a um Estado iemenita que Riade diz ser ainda governado pelo Presidente [Abd Rabbo Mansur] Hadi", acrescentou o analista, citado pela agência de notícias francesa, AFP.
A Arábia Saudita disse que as operações da coligação se destinavam a restaurar a "legitimidade", numa referência ao Governo de Hadi, que se refugiou naquele reino quando os rebeldes avançaram para o seu bastião, na cidade de Aden, no sul do Iémen.
Entretanto, aumentaram as preocupações internacionais relativas ao conflito, que já fez pelo menos 1.200 mortos e milhares de feridos desde o final de março.
As Nações Unidas avisaram repetidamente que o já empobrecido Iémen enfrenta agora uma grave crise humanitária.
Os rebeldes xiitas 'huthis' saíram do seu reduto nas montanhas do norte do Iémen no ano passado, tomando a capital, Sanaa, em setembro, antes de expandirem o seu domínio para sul.
Têm sido apoiados por tropas leais a Saleh, que governou o Iémen com mão de ferro durante 33 anos, antes de se demitir por pressão popular em 2012.
nm

No mês passado, a Arábia Saudita classificou como um êxito os ataques aéreos iniciados a 26 de março contra os rebeldes apoiados pelo Irão, afirmando que as operações tinham entrado numa segunda fase centrada em esforços políticos, fornecimento de ajuda humanitária e "combate ao terrorismo".
Contudo, a ofensiva aérea continuou com a mesma intensidade, por entre críticas devido a um aumento das vítimas civis.
"Os sauditas parecem apanhados em diversas contradições: abrir guerra aos 'huthis' e às forças leais ao ex-presidente [Ali Abdullah] Saleh sem um plano coerente para a sua componente no terreno", disse Neil Patrick, um analista do Golfo no Royal United Services Institute for Defence and Security Studies (Instituto Real britânico para os Estudos de Defesa e Segurança).
Até agora, a coligação só conseguiu bombardear "instalações civis e militares necessárias a um Estado iemenita que Riade diz ser ainda governado pelo Presidente [Abd Rabbo Mansur] Hadi", acrescentou o analista, citado pela agência de notícias francesa, AFP.
A Arábia Saudita disse que as operações da coligação se destinavam a restaurar a "legitimidade", numa referência ao Governo de Hadi, que se refugiou naquele reino quando os rebeldes avançaram para o seu bastião, na cidade de Aden, no sul do Iémen.
Entretanto, aumentaram as preocupações internacionais relativas ao conflito, que já fez pelo menos 1.200 mortos e milhares de feridos desde o final de março.
As Nações Unidas avisaram repetidamente que o já empobrecido Iémen enfrenta agora uma grave crise humanitária.
Os rebeldes xiitas 'huthis' saíram do seu reduto nas montanhas do norte do Iémen no ano passado, tomando a capital, Sanaa, em setembro, antes de expandirem o seu domínio para sul.
Têm sido apoiados por tropas leais a Saleh, que governou o Iémen com mão de ferro durante 33 anos, antes de se demitir por pressão popular em 2012.
nm