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Sobe para 37 o número de mortos na Tunísia

kokas

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Britânicos, alemães, belgas e tunisinos entre as vítimas mortais. Não há informação de portugueses entre as vítimas. Presidente tunisino pede uma "estratégia global" para lutar contra terrorismo.

Um ataque terrorista diante de um hotel tunisino causou pelo menos 37 mortos esta sexta-feira, dos quais a maioria são turistas, segundo o Ministério da Saúde. Britânicos, alemães, belgas e tunisinos estão entre as vítimas mortais. O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, afirma que não há informação de portugueses entre as vítimas. O departamento de Negócios Estrangeiros da Irlanda já confirmou a morte de uma cidadã irlandesa.

37 pessoas morreram e pelo menos 36 ficaram feridas no ataque, e um atacante foi morto pelas forças policiais tunisinas. O ministro da Saúde confirmou o aumento do número de mortos (de 27 para 37), segundo uma rádio local, citada pela BBC.

Já o ministro do Interior afirmou que o homem agiu sozinho (as primeiras informações davam conta de dois atacantes). "Um atacante abriu fogo com uma Kalashnikov sobre turistas e tusininos na praia do hotel", explicou. "Era só um. Era um homem jovem vestido de calções como se também fosse um turista", havia explicado mais cedo um empregado de hotel, citado pela agência Reuters
O ataque teve lugar diante do hotel Imperial Marhaba, que pertence à cadeia espanhola RIU, no enclave turístico de Port Kantaoui. O hotel fica em Sousse, uma das principais regiões turísticas do país, a cerca de 150 quilómetros da capital da Tunísia, Tunes.
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O Imperial Marhaba é um hotel de cinco estrelas com 366 quartos e o The Guardian escreve que o própria unidade hoteleira confirmou que a maioria dos 565 pessoas que estão neste momento hospedadas (77% da capacidade do hotel) são britânicas e de países da Europa Central.
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Imagem do Hotel Imperial Marhaba
A polícia está a realizar operações na zona que circunda o hotel Imperial Marhaba, onde se encontram vários corpos no solo. A AFP escreveu na sua conta de Twitter que o atacante será um estudante tunisino, desconhecido pela polícia.
O atentado terrorista, como foi chamado por uma fonte do ministério do Interior, ainda não foi reivindicado por nenhuma organização.
O secretário de Estado da Tunísia, Rafik Chelli explicou, citado pela BBC, que o atirador escondeu a arma - uma Kalashnikov - debaixo de um chapéu-de-sol antes de realizar o ataque.Chelli disse ainda que o homem é da região de Kairouan (no centro do país), confirmando que é um estudante tunisino.
Um turista britânico, que está hospedado no hotel Imperial Marhaba, tem estado a descrever a situação no Twitter, mostrando como se barricou no quarto. Vários turistas optaram também por se esconderem nos seus quartos ou na receção do hotel, segundo descreve a Sky News.
Adam O'Brien, um turista que está num hotel perto do Imperial Marhaba, explicou à BBC que os responsáveis do hotel e o operador turístico ordenou que ninguém saísse do edifício. Disse ainda que nas ruas só se veem "ambulâncias e forças especiais armadas".
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O presidente tunisino Beji Caid Essebsi visitou no hospital alguns dos sobreviventes do ataque. "Vemos que a Tunísia enfrenta um movimento internacional. Não consegue responder sozinha a este facto. No mesmo dia, ao mesmo tempo, a França foi alvo de uma operação do género e o Kuwait também. Isto prova que é necessário uma estratégia global e que todos os países democráticos devem juntar forças. Isto é pior do que terrível. Pensávamos que estavamos protegidos. Espero que seja a última vez porque estamos determinados para tomar as medidas mais dolorosas para lidar com ainda mais escória", afirmou o Beji Caid Essebsi.
A Tunísia tem estado em alerta contra o terrorismo desde março, quando um atentado no Museu Bardo, na capital, fez 22 mortos, muitos deles turistas estrangeiros.
É um país com uma forte dependência do turismo. Segundo a BBC 6,1 milhões de pessoas visitaram a Tunisia em 2014. O turismo gera 473 mil empregos naquele país africano.
Este é um dos três ataques terroristas que aconteceram hoje. Em França morreu uma pessoa e no Kuwait mais de 20 pessoas foram mortas. Questionado sobre a possibilidade dos ataques estarem relacionados, um porta-voz do Departamento de Justiça norte-americano disse, segundo o The Guardian, que era uma possibilidade que não podia confirmar neste momento.
dn
 
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