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Sonda "Phoenix"

Satpa

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Espaço: Sonda "Phoenix" aterra no pólo norte de Marte a 25 de Maio - NASA

Washington, 14 Mai (Lusa) - A sonda Phoenix vai aterrar no pólo norte de Marte, a 25 de Maio, para recolher amostras de gelo e determinar a existência de material orgânico, confirmou hoje a NASA em conferência de imprensa.

Antes do contacto com a superfície de Marte, a nave reduz a velocidade de 21 mil quilómetros por hora para oito quilómetros por hora.

O êxito desta manobra só pode ser confirmado 00:53 horas de dia 26 de Maio, indicou a NASA em comunicado.

"Não é uma visita a casa da avó", sublinhou o director de missões científicas da NASA, Ed Weiler, referindo-se às dificuldades que a nave pode ter ao entrar em contacto com a atmosfera marciana.

"Instalar uma nave na superfície marciana é um assunto difícil e arriscado. Sabemos que menos da metade das missões a Marte tiveram êxito", acrescentou o mesmo responsável, lembrando os casos de outras sondas da NASA que se perderam quando tentavam aterrar na década passada.

As rochas são o principal perigo para a sonda, podendo atrapalhar a aterragem ou impedir a abertura dos painéis solares, que fornecem a energia para o funcionamento da sonda.

Segundo dados já recolhidos por outra sonda, nesta zona de Marte as rochas são pequenas e a NASA confia que não vão prejudicar a chegada da Phoenix.

A missão pretende retirar amostras de água congelada debaixo da superfície, para determinar se a vida humana poderia subsistir em Marte, supervisionar o clima polar e a mudança das estações.

ARR

Lusa/Fim
 

Hdi

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Sonda Phoenix aterra suavemente no pólo Norte de Marte

A sonda espacial Phoenix aterrou suavemente às 00:53 de Lisboa numa zona do pólo Norte de Marte, depois de ter percorrido 679 milhões de quilómetros, anunciou a NASA.

O pessoal de controlo do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, em Pasadena, Califórnia, suspirou de alívio quando a nave assentou com segurança os seus três pés de apoio, após dez meses de viagem iniciada no Cabo Canaveral, na Florida.

Espera-se que as primeiras imagens recolhidas pela sonda cheguem à Terra às 02:43 de Lisboa.

A Phoenix prepara-se para recolher amostras de gelo e determinar a existência de material orgânico com o seu braço robótico de 2,5 metros

"Tocou a suavemente a super fícia, de acordo com o previsto" declarou o engenheiro adjunto de sistemas Richard Kornfeld, um dos responsáveis da NASA em Pasadena.

O período de tempo em que a Phoenix penetrou na ténue atmosfera marciana até que poisou no solo foi chamado de "sete minutos de terror", tendo em conta de que dois terços - dez em 15 - das missões a Marte não tiveram êxito.

Ainda está vivo na memória dos técnicos da NASA o fracasso, em 1999, da cápsula Mars Polar Lander, perdida algures no solo marciano.

Em 1976, dois aparelhos Viking, da NASA, aterraram na poeira marciana.

Em 2004, os veículos exploradores Spirit e Opportunity exploraram regiões próximas do Equador marciano.

Esta missão Phoenix devia ter-se realizado em 2001, mas foi adiada devido ao insucesso da Mars Polar Lander.

Antes de tocar a superfície, a Phoenix abriu o seu escudo térmico e utilizou o radar para avaliar a altitude e calcular a velocidade de descida vertical. Para isso, teve de reduzir a velocidade de 1uase 20.000 quilómetros por hora para 8 km/h.

A missão Phoenix está avaliada em 420 milhões de dólares (266 milhões de euros).

Lusa
 

Satpa

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Sonda Phoenix enviou quatro dezenas de imagens de Marte

Menos de duas horas depois de ter aterrado em Marte, a sonda Phoenix enviou para Terra 40 fotografias do solo árido do planeta vermelho, numa das quais se vê um dos seus três pés poisado entre pequenas pedras.

Outras dessas imagens a preto-e-branco mostram o horizonte do planalto árctico marciano e o solo com padrões poligonais semelhantes aos existentes na Terra em regiões de gelo permanente (permafrost).

«Absolutamente lindo», comentou Dan McCleese, investigador principal no Laboratório de Propulsão por Jacto (JLP) da NASA.

«Parece um bom sítio para começar a escavar».

Estas primeiras fotografias destinam-se sobretudo a dar informações aos engenheiros sobre as condições em que se encontra a sonda, nomeadamente o seu abastecimento de energia e os instrumentos científicos.

Uma das fotografias mostra a sonda a abrir os seus painéis solares, como previsto, depois do pó ter assentado.

Os primeiros dados indicam que a Phoenix aterrou quase na vertical, com uma inclinação de apenas um quarto de grau.

A sonda norte-americana mergulhou na atmosfera de Marte às 00:30 de hoje (hora de Lisboa) a mais de 19.000 kms por hora, após uma viagem de 10 meses e 711 milhões de kms no espaço, para uma missão de três meses destinada a encontrar vestígios de vida no planeta vermelho.

Na descida executou uma dança coreografada que incluiu a abertura de um pára-quedas e o disparo de foguetes propulsores para reduzir a sua velocidade até 8 km por hora e aterrar suavemente às 00:38.

A aterragem só foi confirmada na Terra às 00:53 porque o sinal demorou 15 minutos a percorrer à velocidade da luz os 276 milhões de quilómetros que separam Marte da Terra.

A sonda funciona com energia solar e utilizará um braço robótico de alumínio e titânio de 2,35 metros para recolher amostras de gelo e outro material até a 60 centímetros de profundidade que serão analisados num laboratório a bordo.

Com os seus dois painéis solares abertos, a Phoenix mede 5 metros de largura e 1,52 metros de comprimento, e pesa 350 quilogramas, 55 dos quais de instrumentos científicos, sendo a missão desempenhada a temperaturas entre 73 e 33 graus Celsius negativos.


Diário Digital / Lusa

E aqui algumas imagens retiradas do site da NASA:


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Shown here is one of the first images taken by NASA's Phoenix Mars Lander of one of the octagonal solar panels, which opened like two handheld, collapsible fans on either side of the spacecraft. Beyond this view is a small slice of the north polar terrain of Mars.


230089main_SS000EFF896228639_10CA8R8M1_516-387.jpg
230093main_SS000EFF896228773_10CA8R8M1_8877_516-387.jpg


This image shows a small-scale polygonal pattern in the ground near NASA's Phoenix Mars Lander.
 

Magic_Maker

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Fica aqui o link para uma foto de Marte em HD (Alta definição)


Não meto a foto aqui porque é bué grande. :naodigas::naodigas:


Usem o zoom depois de abrir.

LINK
 

Matapitosboss

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Phoenix enfrenta dificuldades para analisar solo de Marte

Os engenheiros da Nasa (agência espacial norte-americana) estão enfrentando dificuldades em analisar o solo do pólo norte de Marte, por meio da sonda Phoenix. O solo é mais compacto do que se imaginava, dificultando a tarefa de colocar partículas sobre um instrumento chamado Tega, responsável por analisar esses componentes.

Desde sexta-feira (6), os técnicos tentam colocar, por meio do braço robótico da Phoenix, as amostras directamente no Tega, mas o material não entra o suficiente, em razão da compactação do solo. "As partículas do solo ainda não conseguiram entrar no Tega. Sacudimos as amostras, mas ainda não entrou o suficiente", afirma Ramon De Paula, chefe da missão na Nasa, por e-mail.

Agora, os técnicos vão tentar uma estratégia diferente: colocar a pá do braço robótico acima do "alvo" e apenas "polvilhar" amostras do solo sobre o Tega, por meio de um instrumento de vibração.

De acordo com De Paula, essas dificuldades já eram esperadas. "Temos de aprender a lidar com o solo e também aprender a lidar com os equipamentos. A missão é complexa e temos que fazer tudo de muito longe. Essa região em que estamos é nova para nós, e muito fria, e tudo isso afecta o como devemos lidar com o solo", afirma o engenheiro.

A função do Tega (sigla em inglês para Analisador de Gás Térmico e Expandido) é esquentar amostras colectadas pelo braço robótico, transformando os materiais em gases. Com isso, é possível identificar os compostos químicos e analisar sua composição. Primeiro os técnicos vão analisar mostras da superfície do planeta e depois o subsolo, para fazer comparações.

Missão no gelo

A Phoenix pousou no último dia 25 em Marte, com a missão investigar as características da água e outros materiais existentes no pólo norte do planeta --procurando por condições propícias para a vida no planeta, como compostos orgânicos, ou respostas para questões climáticas, como o aquecimento global.

Apesar de estar a cerca de 275 milhões de km de distância, a Phoenix age de acordo com comandos enviados por profissionais em terra. Os técnicos recebem informações enviadas pela sonda e, com base nessas análises, enviam os comandos para a sonda.

Se tudo ocorrer conforme o planeado, a sonda vai ficar em operação por 90 dias. "Depois, vai virar mais um ferro velho que os terráqueos colocaram em Marte", brinca o brasileiro. Enquanto estiver em operação, por meio de um braço robótico, a sonda deve recolher amostras que serão analisadas por instrumentos localizados na própria sonda em Marte. Entre eles estão câmeras e microscópios, além de outros equipamentos de análise, como o Tega.


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