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Sondagem avança que 'Sim' vence referendo na Irlanda
Os eleitores irlandeses votarão maioritariamente a favor do pacto fiscal da União Europeia no futuro referendo, noticiou a agência AFP, citando uma sondagem a divulgar no domingo.
Cerca de 44 por cento votarão a favor e 29 por cento contra um pacto destinado a reforçar o euro, segundo a sondagem da Red C para o Sunday Business Post, enquanto pouco mais de 250 pessoas das 1.000 questionadas disseram que estão ainda indecisas.
O primeiro-ministro Enda Kenny anunciou na terça-feira um referendo sobre o pacto, que aplicará sanções quase automáticas aos governos que não conseguirem equilibrar os seus orçamentos, seguindo o conselho do Procurador-Geral.
A votação será acompanhada de perto pelos parceiros da Irlanda na União Europeia já que o país por duas vezes complicou os planos de tratados europeus, tendo de votar duas vezes antes de conseguir aprovar dois tratados da UE, o de Nice e o de Lisboa.
Em Novembro de 2010, a Irlanda teve de pedir um empréstimo de 85 mil milhões de euros à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), quando uma dívida elevada e problemas de défice deixaram o país perto da bancarrota.
Os Estados que não conseguirem ratificar o novo pacto, que entra em vigor quando 12 países o tiverem aprovado, perderão o direito a novos fundos da União Europeia.
Diplomatas em Bruxelas já avisaram que a rejeição do tratado terá graves consequências para a Irlanda porque os pagamentos das próximas tranches do empréstimo serão suspensos.
Kenny assinou o tratado em Bruxelas na sexta-feira juntamente com outros 25 dirigentes europeus – só não assinaram o Reino Unido e a República Checa – mas este não poderá ser ratificado com a vitória do «sim» num referendo.
O primeiro-ministro disse que tencionava poder anunciar a data da votação na próxima semana.
Lusa/SOL
Os eleitores irlandeses votarão maioritariamente a favor do pacto fiscal da União Europeia no futuro referendo, noticiou a agência AFP, citando uma sondagem a divulgar no domingo.
Cerca de 44 por cento votarão a favor e 29 por cento contra um pacto destinado a reforçar o euro, segundo a sondagem da Red C para o Sunday Business Post, enquanto pouco mais de 250 pessoas das 1.000 questionadas disseram que estão ainda indecisas.
O primeiro-ministro Enda Kenny anunciou na terça-feira um referendo sobre o pacto, que aplicará sanções quase automáticas aos governos que não conseguirem equilibrar os seus orçamentos, seguindo o conselho do Procurador-Geral.
A votação será acompanhada de perto pelos parceiros da Irlanda na União Europeia já que o país por duas vezes complicou os planos de tratados europeus, tendo de votar duas vezes antes de conseguir aprovar dois tratados da UE, o de Nice e o de Lisboa.
Em Novembro de 2010, a Irlanda teve de pedir um empréstimo de 85 mil milhões de euros à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), quando uma dívida elevada e problemas de défice deixaram o país perto da bancarrota.
Os Estados que não conseguirem ratificar o novo pacto, que entra em vigor quando 12 países o tiverem aprovado, perderão o direito a novos fundos da União Europeia.
Diplomatas em Bruxelas já avisaram que a rejeição do tratado terá graves consequências para a Irlanda porque os pagamentos das próximas tranches do empréstimo serão suspensos.
Kenny assinou o tratado em Bruxelas na sexta-feira juntamente com outros 25 dirigentes europeus – só não assinaram o Reino Unido e a República Checa – mas este não poderá ser ratificado com a vitória do «sim» num referendo.
O primeiro-ministro disse que tencionava poder anunciar a data da votação na próxima semana.
Lusa/SOL