As palavras do presidente Godinho Lopes na entrevista concedida a O JOGO, anteontem, a exprimir a ambição de conquista de mais do que um título na presente temporada, levaram Domingos Paciência a reforçar aquilo que já tinha dito antes: é preciso temp
treinador voltou a retirar a pressão sobre a equipa, lembrando que esta "só agora está a comer uma papa mais grossa". Como fez questão de sublinhar, olhando para os importantes desafios no presente mês de Janeiro, ainda se vive "uma fase Cerelac" na Academia e o Sporting "tem muito para crescer" se quiser fazer frente ao poderio dos oponentes dotados de maiores argumentos, casos de FC Porto e Benfica. Por isso, Domingos Paciência, na véspera de entrar em campo numa das quatro frentes que deseja ter sucesso, frente ao Rio Ave, na primeira jornada do Grupo A da Taça da Liga, coloca a fasquia em dois patamares distintos: "Fazer mais e melhor que nas duas épocas anteriores. Chegar ao final da temporada e levantar os braços numa prova."
Ora, a Taça da Liga é uma das oportunidades para o fazer, daí que o técnico não queira o pé no travão no momento de acelerar para uma campanha de sucesso. "Gostava de ganhar na presente época um título, disse-o como mínimo, mas tenho a consciência que tenho uma equipa nova, que ainda se está a completar. Está a comer uma papa mais grossa como os bebés, está a passar para uma fase Cerelac e é natural que ainda haja muito para crescer. Temos de ser realistas e não nos devem meter a mesma responsabilidade que têm o FC Porto e o Benfica. São estruturas já bem montadas, que não mexeram praticamente em termos de estrutura na equipa, dentro daquilo que foram os anos anteriores. Mas também temos consciência que podemos fazer mais e melhor do que aquilo que foi feito nos dois últimos anos, em que ficámos a 36 num e a 27 pontos do primeiro. Queremos que o Sporting seja diferente e o trabalho está a ser feito", atirou, antes de lembrar o que o Rio Ave "já demonstrou na Liga" ser capaz de causar.
"Muitos começaram a falar do jogo com o FC Porto muito cedo, mas temos consciência que há um encontro importante em Vila do Conde, jogamos o nosso futuro na prova frente ao Rio Ave. É o jogo que temos fora contra uma equipa que cresceu e está muito mais forte, acredita que é possível vencer. Na Liga, em Vila do Conde, tivemos muitas dificuldades para ganhar. A abordagem tem de ser séria, com os melhores, é o que vai acontecer com a equipa. Os jogos tiram ou dão confiança e quero ganhar confiança, para isso tenho de o ganhar!", apontou.
Pergunta O JOGO: Têm muita qualidade
Vai utilizar Izmailov, Jeffrén ou Matías Fernández frente ao Rio Ave?
São três jogadores que acabam de regressar. Izmailov e Matías Fernández estão mais confiantes do que o Jeffrén, mas também muito melhores e numa fase final da sua recuperação. Só os dois é que vão integrar a convocatória. Jeffrén ainda não, mas muito brevemente vai acontecer. Se achar que estão ao mesmo nível dos outros, assumirei a decisão de os utilizar. Tenho de esperar o feedback que forem dando. Têm muita qualidade.
"André Villas-Boas foi a figura do ano 2011"
De olhar cheio de orgulho, Domingos admitiu sentir-se uma das figuras desportivas de 2011, ainda que para o próprio o principal destaque tenha sido o rival que lhe tirou a possibilidade de vencer a Liga Europa: André Villas-Boas. "Teve mérito, conseguiu sair de uma equipa pequena e ganhar tudo no primeiro ano de FC Porto. Tenho a noção e orgulho-me do que fiz em 2011. Consegui em Braga, primeiro, ser vice-campeão, ir à Liga dos Campeões e à final da Liga Europa. É um grande orgulho e provou-se que com pouco, muita atitude e entrega, conseguem-se coisas grandes", explicou.
Saúde e muito sucesso para a época
Com doze passas ao bater da meia-noite, Domingos Paciência terá formulado os seus desejos, mas foi na conferência de Imprensa de antevisão do encontro com o Rio Ave, a primeira de 2012, que revelou os principais: "Fiz o desejo de um ano com sucesso, com muitas alegrias, mas com muita saúde, isso é fundamental para a nossa existência. Espero que seja um ano de sucesso dentro do que definimos para esta época. Seria um grande orgulho. Vamos trabalhar para isso."
treinador voltou a retirar a pressão sobre a equipa, lembrando que esta "só agora está a comer uma papa mais grossa". Como fez questão de sublinhar, olhando para os importantes desafios no presente mês de Janeiro, ainda se vive "uma fase Cerelac" na Academia e o Sporting "tem muito para crescer" se quiser fazer frente ao poderio dos oponentes dotados de maiores argumentos, casos de FC Porto e Benfica. Por isso, Domingos Paciência, na véspera de entrar em campo numa das quatro frentes que deseja ter sucesso, frente ao Rio Ave, na primeira jornada do Grupo A da Taça da Liga, coloca a fasquia em dois patamares distintos: "Fazer mais e melhor que nas duas épocas anteriores. Chegar ao final da temporada e levantar os braços numa prova."Ora, a Taça da Liga é uma das oportunidades para o fazer, daí que o técnico não queira o pé no travão no momento de acelerar para uma campanha de sucesso. "Gostava de ganhar na presente época um título, disse-o como mínimo, mas tenho a consciência que tenho uma equipa nova, que ainda se está a completar. Está a comer uma papa mais grossa como os bebés, está a passar para uma fase Cerelac e é natural que ainda haja muito para crescer. Temos de ser realistas e não nos devem meter a mesma responsabilidade que têm o FC Porto e o Benfica. São estruturas já bem montadas, que não mexeram praticamente em termos de estrutura na equipa, dentro daquilo que foram os anos anteriores. Mas também temos consciência que podemos fazer mais e melhor do que aquilo que foi feito nos dois últimos anos, em que ficámos a 36 num e a 27 pontos do primeiro. Queremos que o Sporting seja diferente e o trabalho está a ser feito", atirou, antes de lembrar o que o Rio Ave "já demonstrou na Liga" ser capaz de causar.
"Muitos começaram a falar do jogo com o FC Porto muito cedo, mas temos consciência que há um encontro importante em Vila do Conde, jogamos o nosso futuro na prova frente ao Rio Ave. É o jogo que temos fora contra uma equipa que cresceu e está muito mais forte, acredita que é possível vencer. Na Liga, em Vila do Conde, tivemos muitas dificuldades para ganhar. A abordagem tem de ser séria, com os melhores, é o que vai acontecer com a equipa. Os jogos tiram ou dão confiança e quero ganhar confiança, para isso tenho de o ganhar!", apontou.
Pergunta O JOGO: Têm muita qualidade
Vai utilizar Izmailov, Jeffrén ou Matías Fernández frente ao Rio Ave?
São três jogadores que acabam de regressar. Izmailov e Matías Fernández estão mais confiantes do que o Jeffrén, mas também muito melhores e numa fase final da sua recuperação. Só os dois é que vão integrar a convocatória. Jeffrén ainda não, mas muito brevemente vai acontecer. Se achar que estão ao mesmo nível dos outros, assumirei a decisão de os utilizar. Tenho de esperar o feedback que forem dando. Têm muita qualidade.
"André Villas-Boas foi a figura do ano 2011"
De olhar cheio de orgulho, Domingos admitiu sentir-se uma das figuras desportivas de 2011, ainda que para o próprio o principal destaque tenha sido o rival que lhe tirou a possibilidade de vencer a Liga Europa: André Villas-Boas. "Teve mérito, conseguiu sair de uma equipa pequena e ganhar tudo no primeiro ano de FC Porto. Tenho a noção e orgulho-me do que fiz em 2011. Consegui em Braga, primeiro, ser vice-campeão, ir à Liga dos Campeões e à final da Liga Europa. É um grande orgulho e provou-se que com pouco, muita atitude e entrega, conseguem-se coisas grandes", explicou.
Saúde e muito sucesso para a época
Com doze passas ao bater da meia-noite, Domingos Paciência terá formulado os seus desejos, mas foi na conferência de Imprensa de antevisão do encontro com o Rio Ave, a primeira de 2012, que revelou os principais: "Fiz o desejo de um ano com sucesso, com muitas alegrias, mas com muita saúde, isso é fundamental para a nossa existência. Espero que seja um ano de sucesso dentro do que definimos para esta época. Seria um grande orgulho. Vamos trabalhar para isso."